Com a popularização da inteligência artificial, a mudança nos hábitos de consumo e a crescente pressão por resultados concretos, o marketing digital entra em uma nova fase de menos produção dispersa e mais estratégia orientada à receita, movimento já observado pela PX/BRASIL, agência de inovação e marketing integrado, em sua atuação com empresas B2B. De acordo com a HubSpot, mais de 41% dos profissionais da área medem o sucesso de sua estratégia de conteúdo por meio de vendas. Afinal, esta estratégia conduz o cliente em uma jornada que o ajuda na tomada de decisão pela compra.
O desafio das empresas agora é conectar marketing e vendas em torno de um mesmo objetivo — gerar pipeline qualificado, previsível e escalável. Segundo Rico Araujo, CEO da PX/BRASIL, essa transformação exige uma mudança de mentalidade dentro das empresas. “O marketing digital deixou de ser apenas sobre atrair visitantes. Em 2026, ele precisa ser um caminho claro entre reputação e receita. O conteúdo segue sendo a base, mas o foco passa a ser retorno sobre investimento e impacto direto no funil de vendas”, explica.
A seguir, o especialista lista as cinco grandes tendências que devem redefinir o marketing digital no próximo ano:
1. Marketing digital com ROI no centro: chega de métrica de vaidade
Visibilidade, curtidas e pageviews só têm valor quando fazem parte de uma jornada com destino claro: a conversão. Em 2026, o marketing digital precisa provar impacto direto nas metas de negócio, e isso só acontece quando está conectado ao CRM e ao time comercial.
2. Inteligência Artificial com propósito: agentes que potencializam o time humano
A IA deixou de ser uma ferramenta de automação para se tornar parceira estratégica. 66% dos líderes de marketing relatam já usar IA no trabalho, segundo o relatório “AI Trends for Marketers” de 2025 da HubSpot. E na PX, por exemplo, agentes de inteligência artificial são criados para cada cliente, e atuam em conjunto com o time de especialistas no desenvolvimento dos projetos. Agilizam pesquisas, estruturam dados e produzem materiais direcionados como textos, roteiros, imagens e vídeos, tudo alinhado à estratégia do negócio e validado pelos especialistas.
3. Conteúdo como ativo de confiança: mais prova, menos promessa
Com o aumento da desinformação e da IA genérica, conteúdo confiável será o novo diferencial competitivo. Cases reais, vídeos de bastidores, provas sociais e materiais técnicos passam a valer mais do que frases de efeito. Marcas que produzem conteúdo com profundidade, propósito e provas atraem leads mais qualificados e reduzem o CAC.
4. Multicanal com propósito: a era da orquestração inteligente
Podcasts, vídeos curtos, artigos, lives e e-mails devem conversar entre si. O que vai diferenciar é a coerência entre os formatos, e não a presença por estar. Reutilizar, adaptar e distribuir de forma estratégica é o que transforma conteúdo em influência.
5. Marketing + Vendas: o fim das operações separadas
Marketing digital sem conexão com vendas vira conteúdo de agência de branding. Em 2026, os times de marketing precisam dominar a lógica de funil, entender o momento de compra e trabalhar junto com o time comercial. A integração com CRM deixa de ser opcional, é infraestrutura de resultado.
Para Rico Araujo, essa sinergia será o ponto decisivo para o sucesso das empresas no próximo ano. “Estamos entrando em uma era em que marketing e vendas precisam operar como um só organismo. As empresas que conseguirem unir dados, estratégia e execução de forma coordenada serão as que mais crescerão em 2026”, conclui.

