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Gurus digitais nem sempre sabem o que é melhor para o seu negócio, afirma estrategista de marketing

No Brasil, onde o mercado de marketing cresce a taxas de dois dígitos, quem aposta em soluções genéricas está, na prática, assinando sua sentença de irrelevância. O dado é claro: segundo estudo da FGV, em parceria com a Hotmart, o setor registrou um salto de 30% no número de empregos ligados à chamada Creator Economy no último ano, um movimento irreversível que virou o tabuleiro do marketing e exige novas estratégias de quem quer construir uma marca com impacto real.

A crescente presença da Creator Economy, ecossistema econômico formado por criadores de conteúdo, que movimenta milhares de empregos e oportunidades no Brasil, mostra que marcas que se conectam de forma genuína e estratégica com seus públicos, utilizando canais digitais e conteúdos relevantes, têm muito mais chances de se destacar e construir relacionamentos duradouros. 

Mas, enquanto essa nova economia floresce, sobram no mercado as “receitas prontas” vendidas por falsos gurus, atalhos sedutores que prometem sucesso instantâneo, mas que quase sempre terminam em frustração.

“Construção de marca não se faz com templates nem com fórmulas milagrosas. Marca se constrói com estratégia, propósito e consistência”, dispara Leonardo Escorsim, especialista em Marketing da Turbo, agência com quase 30 anos de trajetória, que traduz ideias em estratégias sólidas para empresas que entenderam que sobreviver não basta: é preciso deixar marca.

Para Escorsim, o desafio vai além da estética. “Criar uma marca forte é sobre propósito, posicionamento, cultura, experiência do cliente… É sobre gerar uma identidade tão autêntica que se torna impossível de ser ignorada”, explica.

E, nesse ponto, ele faz um alerta: a expansão meteórica da Creator Economy, que hoje movimenta cerca de 2 milhões de criadores de conteúdo ativos no Brasil, segundo levantamento da Influency.me, acirrou a competição e tornou indispensável que marcas saibam se conectar de maneira legítima com seus públicos. “Cada cliente é único, e cada solução deve ser também. O erro está em acreditar que existe um modelo universal”, reforça.

O cenário é de velocidade: entre março de 2024 e março de 2025, o Brasil viu um crescimento de 67% no número de criadores ativos. O reflexo? Marcas que não se adaptam rapidamente ficam para trás. “O marketing hoje é sobre compreender profundamente quem você quer atingir e como gerar relevância. Não existe mais espaço para estratégias rasas”, pontua Escorsim.

A Turbo aposta justamente nisso: um marketing que foge do genérico, que diagnostica com precisão e desenha estratégias sob medida. Para quem quer se destacar num mercado hiperconectado e ruidoso, o caminho é claro: não existe atalho. Existe trabalho.

“Nosso papel é evitar que nossos clientes caiam nas armadilhas do imediatismo e ajudar a construir marcas legítimas, fortes e duradouras”, finaliza Escorsim.

Mae rhagweld tagfeydd logistaidd yn dod yn fantais gystadleuol i allforwyr Brasil

Nid yw mabwysiadu technoleg mewn masnach dramor yn opsiwn mwyach, ond yn hytrach yn angenrheidrwydd strategol i gwmnïau Brasil sy'n gweithredu mewn mewnforio ac allforio. Gyda amrywiadau yn y gyfradd gyfnewid, newidiadau rheoleiddiol, a gofynion dogfennu llym, mae offer digidol wedi profi i fod yn gynghreiriaid yn y chwiliad am effeithlonrwydd, diogelwch, ac ystwythder.

"O ran masnach dramor, mae cost gwallau yn uchel. Gall gwybodaeth anghywir ar anfoneb neu ddosbarthiad treth sydd wedi'i lenwi'n anghywir arwain at ddirwyon, cadw nwyddau, a thorri contract," meddai. Thiago Oliveira( Saygo, cwmni daliannol sy'n arbenigo mewn gweithrediadau rhyngwladol. Yn ôl iddo, mae digideiddio yn caniatáu i brosesau â llaw gael eu trawsnewid yn llifau awtomataidd, gyda mwy o reolaeth a rhagweladwyedd.

Ymhlith yr atebion a fabwysiadwyd gan gwmnïau Brasil mae defnyddio llwyfannau rheoli integredig, fel Vision, offeryn a ddatblygwyd gan Saygo Tech sy'n canoli gwybodaeth logistaidd, ariannol a rheoleiddiol mewn amser real. Mae'r dechnoleg yn caniatáu olrhain llwythi, rhybuddion sydd ar ddod, rheoli cyfraddau cyfnewid, a dadansoddi dangosyddion gweithredol. "Y syniad yw lleihau baich arferion â llaw a rhyddhau amser ar gyfer penderfyniadau mwy strategol," eglura Oliveira.

Mae arolygon diweddar gan Fanc y Byd a'r CNI yn dangos bod biwrocratiaeth mewn masnach dramor Brasil yn defnyddio, ar gyfartaledd, 13 diwrnod busnes fesul trafodiad mewnforio, ddwywaith y cyfartaledd byd-eang. Mae awtomeiddio wedi lleihau'r amser hwn yn sylweddol, yn ogystal â chynyddu cydymffurfiaeth â gofynion gan asiantaethau fel y Gwasanaeth Refeniw Ffederal, Siscomex, a MAPA.

Tri phwynt allweddol i gwmnïau sy'n edrych i ddigideiddio eu gweithrediadau:

  1. Mapio prosesau hanfodol: nodi tagfeydd gweithredol a phwyntiau sy'n creu ailwaith, megis cyhoeddi dogfennau neu reoli dyddiadau cau treth.
  2. Rheoli cyfradd gyfnewid a risg ariannol: integreiddio dadansoddiad cost ag offer cyfradd gyfnewid awtomataidd a rhagamcanion senario, gan osgoi syrpreisys gydag amrywiadau yn y ddoler neu'r ewro.
  3. Integreiddio â chyflenwyr ac anfonwyr: mae llwyfannau sy'n galluogi cyfathrebu amser real ag asiantau sy'n ymwneud â'r llawdriniaeth—megis cludwyr, masnachwyr a therfynellau—yn lleihau bylchau gwybodaeth ac oedi.

Mae Oliveira hefyd yn tynnu sylw at bwysigrwydd dadansoddeg ragfynegol. "Yn hytrach nag ymateb i oedi cynhwysydd yn unig, gall y cwmni ragweld tagfeydd logistaidd yn seiliedig ar ddata hanesyddol, tueddiadau tymhorol, a hyd yn oed ymddygiad partneriaid masnachu," eglura. Mae'n debyg y bydd y safbwynt mwy strategol hwn ar weithrediadau yn dod yn fwy perthnasol yn y blynyddoedd i ddod, wrth i'r galw am olrhain a chynaliadwyedd mewn cadwyni cyflenwi byd-eang gynyddu.

I gwmnïau sy'n dal i weithredu gyda phrosesau dameidiog, yr argymhelliad yw dechrau'r newid gyda chamau penodol. "Nid oes angen i chi ddigideiddio popeth ar unwaith. Dechreuwch gyda rheoli llwythi, yna rheoli dogfennau, ac integreiddio'r meysydd yn raddol. Y peth pwysig yw cael gweledigaeth glir o'r enillion gweithredol y gall hyn eu cynhyrchu," mae Oliveira yn dod i'r casgliad.

O branding que vale é o que resiste ao silêncio

Vivemos um tempo curioso em que nunca se falou tanto sobre propósito no universo das marcas e nunca foi tão difícil confiar no que elas dizem. Campanhas emocionantes, manifestos cheios de boas intenções, compromissos com causas sociais, ambientais, culturais, tudo parece impecável. No entanto, basta olhar um pouco mais fundo para perceber o desalinho entre o discurso e a prática. E é justamente aí que mora o problema: branding não é discurso, é coerência. Atualmente, marcas querem parecer humanas, sustentáveis, inovadoras e diversas. Mas nem sempre estão dispostas a sustentar esses valores quando isso exige renúncia, revisão de processos ou perda de lucro. O que se vê com frequência é a performance de um propósito que desaparece no cotidiano, onde o verdadeiro teste acontece.

Porém, o público não é ingênuo. Segundo o Edelman Trust Barometer 2023, 71% dos consumidores dizem que perderiam a confiança em uma marca que não age de acordo com seus valores declarados, ainda que tenha boas intenções. Além disso, 64% afirmam que suas decisões de compra são guiadas pelos valores das empresas. Ou seja, confiança não é conquistada com frases de efeito. É construída com escolhas consistentes, muitas vezes invisíveis aos olhos do consumidor, mas profundamente reveladoras.

O verdadeiro branding acontece quando ninguém está olhando, ou seja, quando um atendimento falha e a empresa resolve com empatia, no momento que uma crise interna exige coragem e transparência ou quando a oportunidade de lucrar surge, mas a ética chama para o lado oposto. São nesses momentos silenciosos e cotidianos que a marca se revela, ou se contradiz. A Kantar, em seu relatório BrandZ Global 2022, reforça isso ao mostrar que marcas percebidas como autênticas e confiáveis crescem até três vezes mais em valor do que aquelas que apenas mantêm uma boa comunicação. Não se trata, portanto, de estética ou visibilidade, e sim de integridade em cada ponto de contato com o público, com os colaboradores, com a sociedade.

Assim, o novo branding não começa com um logo. Começa com perguntas difíceis: “Quem somos?”, “Por que existimos?”, “No que acreditamos tanto que não estamos dispostos a negociar?”. Essas respostas não cabem em um slogan, mas definem culturas inteiras. São elas que orientam o marketing, moldam decisões e inspiram o time, mesmo (e especialmente) quando não há campanha no ar. Uma marca de verdade comunica valor mesmo no silêncio. Mesmo diante do erro, honra princípios. Mesmo sob pressão, não cede à incoerência. E quando isso acontece, o público percebe, do mesmo modo que percebe quando a narrativa não se sustenta.

No fim das contas, branding é sobre integridade. É sobre a promessa que uma marca faz, e o compromisso diário, muitas vezes invisível, árduo e até impopular, de cumpri-la. Cada interação com o público é um teste dessa integridade. E esse teste não se vence com frases de efeito, mas com atitudes consistentes. Ou seja, marca não é o que se diz com o microfone ligado; é o que se confirma quando ninguém está olhando.

Novo recurso do Spotify permite personalizar a capa de suas playlists direto no app

 Acaba de chegar aos usuários brasileiros um novo recurso do Spotify que permite customizar visualmente a capa de suas playlists diretamente no aplicativo mobile. A funcionalidade é mais uma forma de materializar a personalização da plataforma e conecta estética, música e identidade pessoal.

O recurso oferece uma interface intuitiva e criativa, onde é possível customizar capas com imagens próprias, efeitos de texto, cores, gradientes, elementos gráficos e stickers exclusivos. Tudo isso sem sair do app.

Para usar, basta selecionar uma playlist criada pelo usuário, tocar nos três pontos no canto superior direito e clicar em “Criar capa personalizada”. O resultado pode ser salvo, editado e compartilhado com amigos ou nas redes sociais.

Assets em alta resolução estão disponíveis aqui: [LINK]

Estética e identidade visual são elementos centrais na forma como a Geração Z se conecta com o mundo digital. Essa geração consome, compartilha e interage com música não apenas por afinidade sonora, mas como extensão direta de sua personalidade, humor e valores. A nova funcionalidade do Spotify potencializa essa relação, permitindo que cada playlist carregue também um visual único e pessoal.

Co-branding: efficient strategy or risky bet?

在竞争激烈的商业世界中,许多品牌试图通过创新策略脱颖而出。联合品牌(co-branding)便是此类解决方案之一,它通过企业间合作推出联合产品或服务。然而,有必要分析并理解这种策略是否总能带来益处,或可能对参与品牌构成风险。

根据Visual Objects进行的研究,71%的消费者被联合品牌所吸引,并认可企业间的此类合作。此外,该策略有助于提升品牌参与度,并能帮助品牌与竞争对手区分开来。

联合品牌虽是一种强大工具,但需谨慎使用。当合作方之间存在协同效应时,联合两个品牌为消费者增值的理念可能具有优势。例如Cimed旗下润唇膏品牌Carmed与糖果品牌Fini的合作就是典型案例。此次合作为Carmed带来了显著的营收增长——数据显示,2023年Cimed通过Carmed产品实现4亿雷亚尔营收,较上一年2.4亿雷亚尔增长156%。

另一个典型案例是汉堡王与网红Mari Maria的合作,双方联合推出了以快餐连锁店菜单风味为灵感的独家唇彩系列。此次合作的核心目标是为消费者提供独特体验,探索与受众连接的新形式,同时借助汉堡王的全球影响力扩大Mari Maria Makeup品牌在国际市场的 presence。

然而并非所有合作都能成功,风险正源于此。首先,合作品牌的定位必须一致。若缺乏一致性,合作会显得生硬甚至产生负面影响。壳牌与乐高的合作就是缺乏规划的典型案例,由于环保争议遭到公众强烈抵制。这种不兼容性可能引发形象危机,导致忠实消费者流失。

此外还存在收益不对等的风险。若合作失衡,一方企业可能获益更多,而另一方难以享受协作红利,这将引发内部矛盾与合作方之间的不满。另一注意事项是过度依赖合作关系——某些品牌可能与合作伙伴过度绑定,一旦合作关系终止,公众对企业的认知可能受到负面影响。这凸显了保持自身独特性、不将联合品牌作为唯一营销策略的重要性。

再者,联合品牌虽常被誉为大品牌间的成功策略,却极易成为市场垄断工具。巨头间的合作会进一步加强其主导地位,使中小企业被边缘化。但中小品牌可通过与互补性企业建立细分领域战略联盟来突破壁垒,依托真实价值与创新主张实现发展。相较于依赖大企业的认可,基于受众相关性和强大联合身份构建的中小企业合作,只要能精准规划,同样能产生实质性影响。

最终,联合品牌的实施必须建立在战略规划和风险评估基础上。执行得当可成为推动创新、拓展市场和强化品牌的有效方式;但若缺乏充分契合,则可能适得其反。在采用该策略前,必须评估品牌兼容性并确保互利共赢——毕竟其成功取决于能否建立真正符合消费者需求的合作伙伴关系。

ADSPLAY contrata para áreas Financeira e Marketing

A ADSPLAY, hub de mídia que oferece soluções do topo ao fundo do funil, contratou João Cirino para ser seu Diretor Financeiro. A empresa também chamou Mikaelly Lira, por meio do programa Jovem Aprendiz, para atuar no Departamento de Marketing.

Formado em Administração de Empresas e Ciências Contábeis e com MBA em Economia e Finanças pela FGV, Cirino foi CFO na Arrow Eletronics e na OMRON Eletronics, além de ter passagens pela GM, Nestlé e Publicis. Nessas companhias, atendeu clientes como HO, Nestlé, GM, Mercedes Benz e Hospital Sírio Libanês. O profissional foi responsável pela formação do CSC (Centro de Serviços Compartilhados) da GM para toda a América Latina na sede de São Caetano do Sul (SP), pela implantação do SAP (Systems, Applications, and Products in Data Processing) para todas as plantas da Nestlé como key user e participou do M&A da Nidec com a OMRON. 

“Estou bastante empolgado. Cheguei para fazer toda a implementação de controladoria e de governança, o que é um desafio bem grande porque envolve todos os processos da área de finanças e de outras áreas também. Com certeza, virão bons frutos pela frente”, fala. 

Mikaelly está no Ensino Médio e tem expectativa de crescer com a ADSPLAY. “Desde que conheci a ADSPLAY, enxerguei nela uma grande oportunidade de crescimento profissional e pessoal. Estou motivada e com muita vontade de aprender, contribuir e evoluir junto com a equipe. Acredito no potencial da empresa e no impacto das ideias inovadoras que estamos construindo. Meu objetivo é crescer com a empresa, fazendo parte de cada conquista e somando forças para alcançar resultados ainda maiores”, afirma.

Golpistas usam a onda dos bonecos Labubu em sites de fraude em português

A Kaspersky detectou uma proliferação de plataformas fraudulentas que se passam por revendedores legítimos dos bonecos Labubu em sites ilegítimos. Os criminosos instigam fãs com ofertas falsas para coletar informações financeiras sigilosas de compradores em sites de golpes em português, espanhol, húngaro e francês, que imitam a identidade visual de revendedores confiáveis.

Os bonecos Labubu, criados por Kasing Lung, vem cativando um público global. A emoção da “caixa surpresa” e a chance de encontrar edições raras, valorizadas em até US$ 3 mil, criaram um terreno fértil para golpistas explorarem a alta demanda.

A Kaspersky identificou sites de golpes em português, espanhol, húngaro e francês, que imitam a identidade visual de revendedores confiáveis, como o Pop Mart (o revendedor oficial e criador dos bonecos Labubu). Esses sites fraudulentos frequentemente oferecem descontos tentadores ou “edições exclusivas” dos bonecos para induzir as vítimas a inserirem dados de cartões bancários ou outras informações pessoais.
 

Site em português vende “produtos originais importados do Japão” por R$ 47,90

Por exemplo, um site em português alega ser uma “loja oficial Labubu” e vende “produtos originais importados do Japão” em oferta especial por R$ 47,90. Outro site em espanhol diz vender “originais Labubu” e descreve a história por trás da criação dos bonecos, oferecendo diversos bonecos por “preços especiais” que variam de US$ 30 a US$ 79,99.

Gosto sempre de reiterar a expressão: `quando a esmola é demais, o santo desconfia`. Vemos ofertas com descontos urgentes o tempo todo, que se aproveitam da ansiedade dos compradores para, neste caso, conseguir bonecos raros. Essas plataformas fraudulentas agora aparecem em vários idiomas, o que amplia seu alcance”, comenta Fabio Assolini, diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise da Kaspersky para a América Latina. “Recomenda-se que os fãs comprem bonecos Labubu somente de revendedores confirmados, como os canais oficiais do Pop Mart, depois de verificar a autenticidade da URL do site, e evitem interagir com sites que parecem suspeitos.”

Para proteger-se contra esses golpes, a Kaspersky recomenda:

  • Compre apenas de revendedores oficiais: Compre apenas de revendedores autorizados e verificados.
  • Verifique a URL do site: Antes de fazer qualquer compra, certifique-se de que a URL do site é legítima e não contém erros de digitação ou caracteres incomuns.
  • Desconfie de ofertas muito boas para serem verdade: Descontos excessivos ou “edições exclusivas” em sites desconhecidos são um forte indicativo de fraude.
  • Use soluções de segurança: Mantenha um software de segurança robusto em seus dispositivos para detectar e bloquear sites de phishing e malware.
  • Nunca compartilhe informações pessoais ou financeiras em sites suspeitos: Seja cauteloso ao inserir dados de cartão de crédito ou outras informações sensíveis.

Demanda por gestão da continuidade de negócios cresce com crise cibernética e nova pressão regulatória

Nos últimos meses, empresas brasileiras têm intensificado sua procura por serviços especializados em gestão da continuidade de negócios (GCN). Esse aumento significativo é reflexo direto do crescimento exponencial dos ataques cibernéticos no país, especialmente de ransomware, e do rigor cada vez maior da fiscalização promovida pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

Apenas em 2024, o Brasil registrou mais de 700 milhões de ataques cibernéticos, indicando cerca de 1.400 incidentes por minuto. Esse cenário alarmante pressiona organizações a buscarem estratégias mais robustas para garantir a continuidade operacional em face de ameaças e crises cada vez mais frequentes.

A alta nos ataques de ransomware, em particular, trouxe à tona um dos maiores riscos enfrentados pelas empresas atualmente. Nessa modalidade criminosa, sistemas corporativos são invadidos e seus dados criptografados, levando à interrupção total ou parcial das operações até o pagamento de resgate. Além do dano financeiro direto, há perdas indiretas e intangíveis significativas, como a deterioração da confiança dos clientes e parceiros comerciais. Estima-se que incidentes desse tipo tenham causado prejuízos bilionários ao mercado brasileiro apenas no último ano, impulsionando decisores empresariais a reavaliarem suas posturas diante do risco operacional.

Paralelamente, a ANPD intensificou suas ações fiscalizatórias ao longo de 2024 e início de 2025, principalmente relacionadas ao cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Empresas têm enfrentado sanções severas por não possuírem mecanismos adequados de segurança e continuidade operacional, especialmente diante da constatação de vulnerabilidades que expõem dados pessoais. Esta postura rigorosa, antes mais flexível, agora demanda das organizações brasileiras uma abordagem estruturada e coerente na gestão de incidentes e crises, elevando a importância estratégica da GCN.

GCN como ferramenta preventiva

Nesse contexto, cresce a importância da gestão da continuidade de negócios, não apenas como uma medida reativa, mas principalmente como uma ferramenta preventiva essencial. Uma GCN bem implementada permite que empresas se recuperem rapidamente de incidentes, minimizando danos financeiros e preservando sua reputação junto ao mercado. Trata-se de uma prática corporativa integrada que identifica, avalia e prepara organizações para responder eficazmente diante de qualquer interrupção crítica nas operações, garantindo o menor tempo possível de indisponibilidade.

Implementar uma estratégia eficaz de GCN começa por uma análise profunda dos riscos, na qual se identificam claramente os processos críticos da organização e o impacto potencial em caso de interrupção. Esse primeiro passo determina quais operações precisam ser priorizadas em uma situação de crise. Posteriormente, elabora-se o plano de continuidade, que detalha procedimentos claros e específicos para serem adotados durante eventos disruptivos, permitindo respostas rápidas e coordenadas.

A etapa seguinte, e talvez uma das mais subestimadas pelas empresas, é o treinamento frequente e as simulações práticas. Muitos planos de continuidade falham não por falhas técnicas, mas pela falta de familiaridade das equipes com os procedimentos previstos. Por isso, é fundamental que todos os envolvidos estejam continuamente preparados para agir conforme planejado, garantindo que os protocolos sejam executados de maneira fluida e eficaz quando realmente necessários.

Outro aspecto que reforça a relevância da GCN são as regulamentações específicas que estão sendo cada vez mais exigidas pelo mercado e órgãos regulatórios, tais como a ISO 22301, padrão internacional que estabelece requisitos detalhados para sistemas de gestão da continuidade de negócios. Empresas alinhadas a esses padrões conseguem não só mitigar riscos internos, mas também conquistar maior confiança junto a parceiros comerciais, investidores e clientes, fortalecendo sua posição no mercado.

Consultorias especializadas desempenham um papel central na implementação bem-sucedida da GCN, trazendo experiência técnica e visão estratégica para o planejamento e execução dessas iniciativas. Essas empresas apoiam as organizações desde a avaliação de risco inicial até o desenvolvimento de planos personalizados e treinamentos específicos, assegurando que as soluções adotadas estejam alinhadas às melhores práticas internacionais e às exigências regulatórias locais.

A conclusão é clara: o aumento da demanda por serviços de gestão da continuidade de negócios é um indicador inequívoco de que empresas brasileiras estão amadurecendo em relação à percepção dos riscos operacionais e cibernéticos. Este cenário demanda uma resposta estratégica, integrada e contínua por parte das organizações, que precisam estar preparadas não apenas para responder rapidamente aos incidentes, mas para garantir a sustentabilidade das operações no longo prazo. Investir em uma sólida estratégia de continuidade de negócios é proteger o presente e assegurar o futuro das organizações diante das inevitáveis incertezas e ameaças que o ambiente corporativo contemporâneo apresenta.

Por Sylvio Sobreira Vieira, CEO & Head Consulting da SVX Consultoria

A importância do atendimento ao cliente para o jurídico das empresas

Em um mercado cada vez mais competitivo, a experiência do cliente deixou de ser um diferencial para se tornar uma estratégia essencial de negócio. O Relatório do Varejo 2022, produzido por Adyen e KPMG, aponta que 81% dos consumidores brasileiros não voltam a comprar de uma marca após uma experiência negativa, evidenciando o impacto direto do atendimento na fidelização. Mais do que reter clientes, um suporte de qualidade também atua como linha de defesa preventiva, reduzindo o volume de processos judiciais e protegendo tanto a reputação quanto os recursos da empresa. A integração entre as áreas de atendimento e jurídico, somada ao uso inteligente da tecnologia, permite transformar potenciais conflitos em oportunidades de melhoria e reconquista de confiança. No entanto, alcançar esse nível de maturidade exige planejamento estratégico, investimento contínuo e a superação de barreiras organizacionais. 

A decisão entre manter um serviço ao consumidor interno ou optar pela terceirização vai muito além de uma simples escolha binária. Essa decisão deve levar em conta a estratégia geral da empresa, a complexidade dos produtos ofertados e, sobretudo, a prioridade dada à experiência do cliente. Em entrevista, Vinicius Sala, executivo e advogado com ampla experiência em compliance, compartilhou que sua experiência com equipes de atendimento internas foi altamente positiva. Ele destacou que a integração estreita entre os setores de atendimento e jurídico não só facilitou a identificação de padrões de conflitos, mas também acelerou a resolução de problemas e fortaleceu as defesas jurídicas. Embora, em determinadas ocasiões, a terceirização tenha sido considerada, a decisão final foi manter o suporte internamente, valorizando a proximidade, a agilidade e o rigoroso controle de qualidade proporcionados por esse modelo.

O Nubank é um exemplo emblemático de como um atendimento bem estruturado pode mitigar riscos jurídicos e fortalecer a reputação da marca. Desde 2014, a empresa adota uma abordagem centrada no usuário, com iniciativas personalizadas como os famosos “WOWs” — ações que surpreendem positivamente o consumidor. Um caso marcante foi o envio de “cartões para cachorro” a clientes que relataram danos causados por seus pets, uma solução criativa que gerou alto engajamento e reduziu o número de reclamações formais. Segundo um estudo da Forrester, cerca de 40% das empresas com foco na experiência do cliente apresentam crescimento de receita acima da média. Nesse contexto, a excelência na interação com os usuários não apenas aumenta a confiança e a satisfação do consumidor, como também desempenha um papel estratégico na prevenção de litígios, evidenciando os benefícios concretos de uma cultura organizacional verdadeiramente centrada no usuário.

A tecnologia, especialmente por meio da inteligência artificial (IA), potencializa ainda mais essa integração. As ferramentas de IA podem analisar grandes volumes de dados provenientes dos canais de suporte, detecta tendências, recorrências e possíveis falhas nos processos. Com essas informações em mãos, a empresa ganha agilidade na tomada de decisão e pode implementar ações corretivas de forma mais eficaz. Por exemplo, a empresa brasileira de delivery iFood, utiliza IA para monitorar reclamações em tempo real, permitindo intervenções preventivas. No entanto, a tecnologia sozinha é insuficiente: sem equipes treinadas e uma cultura centrada no cliente, ferramentas de IA podem amplificar problemas, como respostas genéricas que irritam consumidores. A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) também impõe exigências: dados de usuários devem ser gerenciados com rigor, e falhas na integração podem levar a multas.

Em última análise, um suporte bem estruturado desempenha um papel crucial na redução de processos judiciais e na construção de uma imagem sólida no mercado. A vivência do usuário é um fator determinante para o sucesso dos negócios, e a forma como a empresa se relaciona com seu público exerce um papel fundamental nesse processo. A integração entre os setores responsáveis pela escuta ativa e pela gestão jurídica pode não apenas resolver problemas antes que se tornem litígios, mas também consolidar a credibilidade institucional. Em um cenário onde a percepção do consumidor é cada vez mais valorizada, investir em interações de excelência é uma estratégia que vale a pena.

Brasileiros buscam equilíbrio mental e valorizam pausas apoiadas pelas empresas, aponta estudo

Em um cenário de excesso de estímulos e rotinas aceleradas, o desejo por equilíbrio mental tem feito das viagens muito mais do que lazer, mas parte essencial do cuidado com a saúde emocional. Uma pesquisa global encomendada pela Booking.com mostra que 79% dos brasileiros têm nas viagens sua principal estratégia de bem-estar em 2025.

O levantamento também indica que 15% dos brasileiros pretendem realizar ao menos uma viagem solo de lazer este ano, com destaque entre os jovens da Geração Z (17%) e o público masculino (18%).

Esses dados abrem espaço para uma discussão relevante sobre como as empresas podem contribuir para o equilíbrio emocional dos colaboradores. Para Bruno Carone, CEO e cofundador do Férias & Co., plataforma de benefícios corporativos de viagens, a resposta está na forma como as organizações incentivam as pausas.

“Viajar é uma forma de desacelerar, reorganizar prioridades e voltar com mais clareza e energia. Empresas que oferecem esse tipo de benefício mostram que se importam genuinamente com o bem-estar de seus times”, afirma Carone. O executivo explica que é muito importante que as empresas estejam atentas para incluir viagens como benefício corporativo, com acesso facilitado a hospedagens com tarifas negociadas e suporte na organização de pausas planejadas. 

De acordo com pesquisa do Férias e Co. em conjunto com a USP, 94% dos funcionários acreditam que tirar férias impacta positivamente na produtividade; 66% dos assinantes afirmam que com o benefício do Férias & Co. eles possuem um maior engajamento no trabalho, enquanto 60% dos assinantes afirmam que com o Férias & Co. eles possuem um menor interesse em procurar outro emprego “O impacto não é apenas emocional, pois investir nesse tipo de experiência melhora o engajamento, contribui para a retenção de talentos e reforça a marca empregadora”, conclui o CEO.

O que buscam os viajantes?

A maior parte dos viajantes buscam por relaxamento (62%), seguido de vontade de conhecer novos destinos nacionais (45%) ou internacionais (40%), conectar-se com a natureza (41%) e reencontrar pessoas queridas (36%).

Mesmo em viagens solo, 55% dos brasileiros apontam que buscaram conhecer novas pessoas e 43% participaram de atividades sociais, como passeios guiados, cafés e conversas com moradores locais. Além da experiência em si, os critérios mais valorizados ao escolher o destino são segurança (76%) e custo-benefício (75%).

“Oferecer um benefício de viagem vai muito além de bonificar. É reconhecer que saúde mental e tempo de qualidade são fatores estratégicos de produtividade e satisfação”, conclui Bruno Carone.

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