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Venda de seguros entra no cenário varejista para transformar negócios   

O varejo vive uma era de convergência, onde os modelos tradicionais e digitais não apenas competem, mas também se inspiram mutuamente. A pesquisa “O Futuro do Varejo: A Era da Convergência”, publicada na Bain & Company, reforça que, até 2030, metade dos lucros do setor virá de atividades “além do comércio”, como serviços complementares, monetização de dados e parcerias B2B.   

Nesse cenário, os varejistas precisam ir além da simples venda de produtos para garantir crescimento sustentável, e a oferta de seguros surge como uma oportunidade estratégica para transformar a relação com clientes empresariais enquanto gera receita adicional.  

Os números mostram que essa mudança já está em curso. Grandes players como Amazon e Alibaba já demonstraram como ecossistemas diversificados podem impulsionar resultados, usando desde estruturas de logística até plataformas de publicidade para criar novas fontes de receita. Para os varejistas tradicionais, a venda de seguros representa mais do que um produto adicional – é uma forma inteligente de fortalecer o relacionamento com clientes B2B. Ao integrar seguros em seu portfólio, seja para proteção de equipamentos, garantias estendidas ou riscos operacionais, eles não apenas aumentam o ticket médio como criam um fluxo recorrente de receita por meio de renovações e comissões, algo especialmente valioso em um momento onde as margens tradicionais estão sob pressão.  

Assim, a chave para o sucesso está na integração perfeita ao modelo omnichannel. Lojas físicas podem oferecer consultoria personalizada, enquanto plataformas digitais facilitam a contratação ágil com cotações instantâneas. Os próprios dados de consumo, quando bem aproveitados, permitem recomendar seguros sob medida, alinhados ao perfil de cada cliente empresarial. E o melhor: parcerias estratégicas com seguradoras especializadas podem acelerar essa jornada, reduzindo a necessidade de grandes investimentos em infraestrutura própria.  

Portanto, em um mercado onde escala e eficiência definem os líderes, os seguros emergem como peça fundamental na construção do varejo do futuro. Mais do que um serviço complementar, eles representam a ponte natural para um novo paradigma onde a convergência entre produtos e serviços será inevitável. Os varejistas que souberem agir agora, combinando seu conhecimento do cliente com agilidade na implementação, não apenas acompanharão a transformação como poderão liderá-la.

Os perigos em comunidades de startups e como evitar ciladas 

Nos últimos anos, comunidades de startups e empreendedorismo tornaram-se pilares para inovação e networking, oferecendo mentoria, recursos e conexões valiosas. No entanto, como destacado em relatos recentes, nem todas as comunidades são benéficas. Muitos empreendedores caem em armadilhas que comprometem não apenas seus negócios, mas também seu patrimônio pessoal. Este artigo explora os riscos ocultos nessas comunidades e oferece estratégias práticas para evitá-los.  

Um dos golpes mais frequentes é a oferta de mentoria ou recursos em troca de participação acionária desproporcional. Alguns “mentores” exigem 10% ou mais de uma startup em estágio inicial sem oferecer suporte real. Segundo o Startup Genome Report, 11% das startups falham devido a parcerias desequilibradas, muitas vezes originadas em comunidades pouco éticas.   

Outro problema comum está nas promessas de investimento fraudulentas. Algumas comunidades falsas prometem conexões com investidores em troca de taxas iniciais ou informações confidenciais. A FTC (Federal Trade Commission) relata que, em 2022, golpes envolvendo “oportunidades de investimento” geraram perdas de US$ 1,2 bilhão nos EUA, muitos ligados a grupos online. Além disso, há casos em que a pressão para participar de programas pagos se torna excessiva. Algumas comunidades exigem que empreendedores ingressem em cursos caros ou aceleradoras como condição para acesso a redes. Um estudo da TechCrunch revelou que 20% dos fundadores se arrependem de programas que não entregaram o prometido.  

As consequências desses golpes são graves e vão além do prejuízo financeiro. Há casos extremos, como pessoas que venderam imóveis para investir em startups fraudulentas. Para evitar problemas, é essencial saber identificar comunidades confiáveis e um bom ponto de partida é analisar o propósito e a transparência do grupo. Comunidades sérias possuem missões claras e regras públicas.   

Também é fundamental investigar os membros e líderes. Verificar o histórico de fundadores e mentores no LinkedIn e em plataformas como Crunchbase pode ajudar a identificar se as pessoas têm credibilidade. Perfis vagos ou sem projetos verificáveis devem ser vistos com desconfiança. Alguns sinais de alerta podem indicar que uma comunidade não é confiável, como pressão para decisões rápidas, solicitações de dados financeiros sem contexto e a ausência de casos de sucesso reais entre participantes antigos.  

Tomar medidas preventivas é fundamental para evitar ciladas. Antes de se comprometer, é importante fazer uma due diligence jurídica, garantindo que contratos sejam revisados por advogados e incluam cláusulas de rescisão claras. Participar de fóruns independentes, como Reddit (r/startups) e Blind, pode oferecer avaliações anônimas de comunidades e ajudar a identificar padrões suspeitos. Além disso, caso um comportamento duvidoso seja identificado, é essencial denunciar. No Brasil, canais como Procon e Reclame Aqui permitem reportar golpes e alertar outros empreendedores.  

Se alguém já caiu em um golpe, documentar tudo é o primeiro passo para tentar minimizar os danos. Salvar e-mails, contratos e mensagens pode ser essencial para uma eventual ação judicial. Buscar apoio jurídico e, se possível, integrar ações coletivas pode ajudar a recuperar parte dos prejuízos. Além disso, compartilhar a experiência com outros empreendedores pode evitar que mais pessoas passem pela mesma situação.  

Comunidades são ferramentas poderosas, mas exigem cautela. A chave é participar de grupos com propósitos legítimos e transparência. Ao adotar uma postura crítica e proativa, empreendedores podem aproveitar os benefícios sem cair em ciladas. Nenhuma oportunidade genuína exige pressa ou sacrifícios irracionais. Sua startup merece um alicerce seguro.  

Missões e regras públicas, membros com histórico verificável, contratos revisados por especialistas, ausência de pressão para decisões imediatas e feedback positivo em fóruns independentes são alguns dos critérios que ajudam a garantir segurança ao ingressar em uma comunidade. O sucesso não justifica riscos cegos. Comunidades devem ser parceiras, não predadoras. 

信用卡业务:数字安全新规带来的变革

A segurança digital acaba de ganhar novas regras e as empresas que processam dados de cartão precisam se adaptar. Com a chegada da versão 4.0 do Padrão de Segurança de Dados do Setor de Cartões de Pagamento (PCI DSS), estabelecido pelo PCI Security Standards Council (PCI SSC), as mudanças são importantes e impactam diretamente na proteção dos dados dos clientes e como os dados de pagamento são armazenados, processados e transmitidos. Mas, afinal, o que realmente muda?

A principal mudança é a necessidade de um nível ainda mais alto de segurança digital. As empresas terão que investir em tecnologias avançadas, como criptografia robusta e autenticação multifatorial. Esse método exige pelo menos dois fatores de verificação para confirmar a identidade do usuário antes de conceder acesso a sistemas, aplicativos ou transações, dificultando invasões, mesmo que criminosos tenham acesso a senhas ou dados pessoais.

Entre os fatores de autenticação utilizados estão:

  • Algo que o usuário sabe: senhas, PINs ou respostas a perguntas de segurança.
  • Algo que o usuário possui: tokens físicos, SMS com códigos de verificação, aplicativos autenticadores (como o Google Authenticator) ou certificados digitais.
  • Algo que o usuário é: biometria digital, facial, reconhecimento de voz ou íris.

“Essas camadas de proteção tornam o acesso não autorizado muito mais difícil e garantem maior segurança para dados sensíveis”, explica.

“Resumidamente, é preciso reforçar a proteção dos dados dos clientes, implementando medidas adicionais para prevenir acessos não autorizados”, explica Wagner Elias, CEO da Conviso, desenvolvedora de solução para segurança de aplicações. “Não é mais uma questão de “se adaptar quando for necessário”, mas de agir preventivamente”, destaca.

Conforme as novas regras, a implementação ocorre em duas fases: a primeira, com 13 novos requisitos, teve o prazo final em março de 2024. Já a segunda fase, mais exigente, inclui 51 requisitos adicionais e deveria ser cumprida até 31 de março de 2025. Ou seja, quem não se prepararou pode enfrentar penalidades severas.

Para se adequar às novas exigências, algumas das principais ações incluem: implementar firewalls e sistemas de proteção robustos; utilizar criptografia na transmissão e armazenamento de dados; monitorar e rastrear continuamente acessos e atividades suspeitas; testar processos e sistemas constantemente para identificar vulnerabilidades; criar e manter uma política rigorosa de segurança da informação.

Wagner ressalta que, na prática, isso significa que qualquer empresa que lide com pagamentos via cartão precisará revisar toda a sua estrutura de segurança digital. Isso envolve atualizar sistemas, reforçar políticas internas e treinar equipes para minimizar riscos. “Por exemplo, um e-commerce precisará garantir que os dados dos clientes sejam criptografados de ponta a ponta e que apenas usuários autorizados tenham acesso às informações sensíveis. Já uma rede varejista terá que implementar mecanismos para monitorar continuamente possíveis tentativas de fraudes e vazamentos de dados”, exemplifica.

Os bancos e fintechs também precisarão reforçar seus mecanismos de autenticação, ampliando o uso de tecnologias como biometria e autenticação multifator. “O objetivo é tornar as transações mais seguras sem comprometer a experiência do cliente. Isso exige um equilíbrio entre proteção e usabilidade, algo que o setor financeiro já vem aprimorando nos últimos anos”, destaca.

Mas, por que essa mudança é tão importante? Não é exagero dizer que fraudes digitais estão cada vez mais sofisticadas. Vazamentos de dados podem resultar em prejuízos milionários e danos irreparáveis à confiança dos clientes. 

Wagner Elias alerta: “muitas empresas ainda adotam uma postura reativa, só se preocupando com segurança depois que um ataque acontece. Esse comportamento é preocupante, pois falhas de segurança podem acarretar prejuízos financeiros expressivos e danos irreparáveis à reputação da organização, que poderiam ser evitados com medidas preventivas”.

Ele ainda destaca que para evitar esses riscos, o grande diferencial é adotar práticas de Application Security (Segurança de Aplicações) desde o início do desenvolvimento do novo aplicativo, garantindo que cada fase do ciclo de desenvolvimento do software já tenha medidas de proteção. Isso garante a inserção de medidas de proteção em todas as fases do ciclo de vida do software, sendo muito mais econômico do que remediar os danos após um incidente”.

Vale lembrar que essa é uma tendência que vem crescendo em todo o mundo. O mercado de segurança de aplicações, que movimenta US$ 11,62 bilhões em 2024, deve chegar a US$ 25,92 bilhões até 2029, segundo a Mordor Intelligence.

Wagner explica que soluções como DevOps, permitem que cada linha de código seja desenvolvida com práticas de proteção, além de serviços como testes de invasão e mitigação de vulnerabilidades. “Realizar análises contínuas de segurança e automação de testes permite que as empresas atendam às normas sem comprometer a eficiência”, destaca.

Além disso, consultorias especializadas são importantes nesse processo, auxiliando as empresas a se adaptarem às novas exigências do PCI DSS 4.0. “Entre os serviços mais buscados estão Penetration Testing, Red Team e avaliações de segurança de terceiros, que ajudam a identificar e corrigir vulnerabilidades antes que possam ser exploradas por criminosos”, conta.

Com fraudes digitais cada vez mais sofisticadas, ignorar a segurança dos dados não é mais uma opção. “Empresas que investem em medidas preventivas garantem a proteção dos seus clientes e fortalecem sua posição no mercado. Implementar as novas diretrizes é, antes de tudo, um passo essencial para construir um ambiente de pagamentos mais seguro e confiável”, conclui.

Empresas adotam exércitos de IA com personalidades distintas para melhorar experiência do cliente

Se, no passado, o atendimento automatizado era visto com certa desconfiança — robôs que não entendiam as perguntas ou davam sempre as mesmas respostas —, o cenário hoje é outro. A evolução da inteligência artificial (IA), especialmente com a chegada dos modelos generativos, abriu novas possibilidades de interação entre marcas e consumidores. A próxima fronteira agora é a criação de múltiplos agentes de IA, que operam juntos de forma orquestrada, ampliando a personalização, a eficiência e a escala dos atendimentos.

Essa nova abordagem combina o melhor dos dois mundos: a inteligência humana aplicada na criação de estratégias e fluxos de atendimento e a capacidade quase ilimitada da IA de se adaptar, aprender e responder de maneira personalizada, tudo isso em tempo real.

“É um caminho sem volta. O consumidor não quer mais esperar, nem ser transferido de setor em setor. Ele quer respostas rápidas, precisas e, principalmente, quer ser entendido”, afirma Jenifer Ferraz, Head de Produto e Negócios do Grupo IRRAH TECH, especializado em soluções de IA generativa para o varejo.

Na prática, o grande desafio para as empresas é sair do modelo tradicional, com um único chatbot que tenta dar conta de todos os tipos de demanda, e partir para uma lógica mais sofisticada, com múltiplos agentes especialistas atuando em conjunto. É nesse cenário que a IRRAH TECH aposta no seu principal produto: o GPT Maker.

“Mais do que automatizar respostas, nossa proposta é usar a inteligência artificial para criar experiências de marca memoráveis, em que o cliente sente que está sendo ouvido, compreendido e bem atendido, independentemente do canal ou do momento da jornada”.

Jenifer explica que “a ferramenta permite criar, de forma simples e intuitiva, diversos assistentes com personalidades, conhecimentos e objetivos diferentes. Cada um pode ser treinado para funções específicas: um agente especialista em dúvidas sobre produtos, outro dedicado a processos de troca e devolução, outro focado em vendas, o que auxilia em problemas mais complexos, como configuração de produtos ou falhas técnicas, e até um agente com o tom de voz da marca para reforçar o relacionamento”.

A profissional ainda destaca que “o GPT Maker permite que o cliente nem perceba que está interagindo com diferentes inteligências. Para ele, a experiência é fluida e personalizada. Nos bastidores, cada agente está preparado para atuar exatamente onde é mais eficiente.”

Outro ponto-chave dessa tecnologia é a integração entre os agentes de IA e os atendentes humanos. “Quando um cliente faz uma pergunta mais complexa ou que exige empatia, o sistema aciona um operador, mas sem perder o contexto da conversa, garantindo uma transição suave”, explica.

“Esse modelo híbrido evita aquele atrito clássico de ter que repetir tudo de novo para o atendente humano. O histórico está ali, o contexto está preservado. Isso aumenta a satisfação do cliente e reduz o tempo médio de atendimento”, diz.

Além disso, o GPT Maker permite que as empresas escalem seus atendimentos sem precisar multiplicar o número de operadores. A IA absorve grande parte das demandas repetitivas, liberando os times humanos para casos mais estratégicos e sensíveis.

Para Jenifer, o futuro do atendimento passa necessariamente pela personalização em escala. “O consumidor quer se sentir único, mas as empresas precisam fazer isso de forma viável e sustentável. A IA generativa, com múltiplos agentes, é hoje a tecnologia mais poderosa para equilibrar essas duas necessidades”.

“Mais do que automatizar respostas, nossa proposta é usar a inteligência artificial para criar experiências de marca memoráveis, em que o cliente sente que está sendo ouvido, compreendido e bem atendido, independentemente do canal ou do momento da jornada.”

E os números comprovam essa necessidade. De acordo com o Relatório CX Trends 2024 da Zendesk, a personalização do atendimento é um fator determinante na experiência dos clientes: 67% esperam que as interações sejam personalizadas, enquanto 59% querem que as empresas usem dados disponíveis para oferecer experiências mais personalizadas. Além disso, 70% dos consumidores afirmam esperar que as empresas ofereçam suporte em tempo real, e 64% esperam que isso aconteça em todos os canais.

Além disso, 57% dos líderes de experiência do cliente acreditam que a IA generativa terá grande impacto no suporte via chat nos próximos dois anos, sendo que 83% das empresas que já utilizam essa tecnologia reportaram retorno positivo sobre o investimento (ROI), de acordo com pesquisa publicada pela Forbes.

No Brasil, um estudo da ServiceNow aponta que 87% dos consumidores valorizam um bom atendimento por chatbot, embora 59% ainda prefiram falar com um atendente humano em situações mais complexas, o que reforça a importância da tecnologia.

Jenifer conclui: “O atendimento não é mais um custo. É um ativo estratégico de relacionamento e de geração de valor para o negócio.”

AI Agents mostram que a inteligência artificial já é realidade operacional

A inteligência artificial (IA) deixou de ser uma promessa futurista para se tornar uma realidade operacional, com os AI Agents – sistemas inteligentes que integram dados, entendem contexto e tomam decisões em tempo real, transformando negócios digitais. Longe das narrativas exageradas de palcos e posts, esses agentes estão se tornando a espinha dorsal de empresas que buscam velocidade, personalização e eficiência. De onboarding de colaboradores a prospecção comercial, os AI Agents não apenas automatizam tarefas, mas redefinem fluxos de trabalho, conectam equipes e criam experiências mais relevantes. No entanto, sua adoção exige estratégia, investimentos e uma visão crítica para superar barreiras técnicas e culturais.

Na prática, os AI Agents impactam áreas críticas com resultados mensuráveis. No onboarding, por exemplo, a varejista Magazine Luiza utiliza agentes para guiar novos colaboradores com treinamentos personalizados, respondendo dúvidas em tempo real e reduzindo o tempo de integração. No atendimento ao cliente, empresas como Nubank empregam chatbots baseados em IA que mantêm o contexto de interações, oferecendo respostas fluidas. Na curadoria de conteúdo, plataformas como a Netflix, que possui 94 milhões de usuários ativos no mês em seus planos pagos com publicidade no mundo todo, com o público, tendo em média 41 horas por mês de conteúdo, são auxiliados por agentes para analisar as preferências de usuários, cruzando dados de comportamento e entregando recomendações que aumentam o engajamento.

A automação de fluxos interdepartamentais é outro diferencial. Em empresas onde vendas, marketing e produto precisam colaborar, os AI Agents integram plataformas como CRMs e ERPs, eliminando silos de dados. Um exemplo é a Salesforce, cuja plataforma Einstein automatiza a transferência de leads entre equipes, reduzindo erros de comunicação. Para o cliente final, a personalização é o maior impacto:.

Apesar dos benefícios, a adoção de AI Agents enfrenta desafios significativos. A implementação exige investimentos em infraestrutura e capacitação: Segundo a IDC 38% das empresas indicaram que “produtizar” e escalar o uso da IA dentro da organização é um desafio, e os gastos relacionados aos projetos de IA e IA generativa, considerando infraestrutura (seja on-Premises ou em nuvem), software e serviços, ultrapassarão US$ 2,4 bilhões em 2025, representando um incremento de 30% em relação a 2024.

Questões éticas também são críticas: algoritmos mal calibrados podem perpetuar vieses, como em sistemas de prospecção que priorizam perfis demográficos específicos, excluindo outros. Além disso, a resistência cultural é um obstáculo, segundo pesquisa do LinkedIn em parceria com a Microsoft, em 2024, 45% dos profissionais temem que a IA substitua seus empregos.

A chave para o sucesso está na integração estratégica. Empresas devem combinar AI Agents com supervisão humana, usando-os para liberar equipes de tarefas repetitivas e focar em criatividade e estratégia. Além disso, é essencial investir em governança de IA, com políticas claras para mitigar vieses e garantir transparência. A capacitação contínua também é crucial: programas de treinamento, como os da Shopify, incentivam colaboradores a experimentar e adaptar agentes, criando uma cultura de inovação.

Os AI Agents não são apenas ferramentas, são a nova espinha dorsal dos negócios digitais, redefinindo eficiência, personalização e inovação. De varejistas como Magazine Luiza a gigantes como Netflix, empresas que integram esses sistemas ganham vantagem competitiva ao transformar dados em decisões ágeis e experiências relevantes. No entanto, o sucesso exige superar barreiras financeiras, éticas e culturais, com investimentos em infraestrutura, governança e capacitação. Em 2025, a IA não é mais uma promessa de futuro, mas uma realidade que separa líderes de seguidores. O desafio é claro: abraçar os AI Agents como parceiros estratégicos, equilibrando automação com criatividade humana, ou arriscar ficar preso a processos obsoletos. O futuro dos negócios digitais já começou, e ele é inteligente, adaptável e inevitável.

O verdadeiro debate sobre a IA: supervisão humana é indispensável

O debate público sobre inteligência artificial (IA) muitas vezes se perde em extremos: a euforia com a automação total ou o medo da substituição de profissionais. A verdadeira urgência, porém, está na supervisão humana. Modelos de IA, baseados em probabilidades, têm margens de erro inerentes, mas são cada vez mais usados em contextos críticos, de finanças a saúde, sem a devida curadoria. Essa prática não é apenas arriscada, é tecnicamente equivocada. Sem validação rigorosa, a confiança cega na IA pode levar a falhas graves, com impactos éticos, legais e operacionais. A supervisão humana não é um acessório: é a base para um uso responsável e sustentável da tecnologia.

Os limites da IA são evidentes em aplicações práticas. Um estudo da Stanford University e GitHub Copilot (2023) revelou que 45% dos códigos gerados por IA apresentam vulnerabilidades ou violam boas práticas de desenvolvimento. Mesmo quando a IA parece funcionar, questões persistem: a solução pode não ser segura, pode não cumprir normas regulatórias e pode não se alinhar aos objetivos do negócio. Sem testes rigorosos e validações contínuas, qualquer resposta será mera suposição.

A crença na infalibilidade da IA é alimentada por discursos comerciais e expectativas irreais, mas ignora uma verdade fundamental: a tecnologia depende de humanos para interpretar, ajustar e corrigir suas saídas. Em setores regulados, como o jurídico, a ausência de supervisão pode violar leis como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que exige transparência em decisões automatizadas. Segundo relatório da McKinsey (2023), poucas empresas parecem estar totalmente preparadas para o uso generalizado da GenAI, ou, mais precisamente, para os riscos que essas ferramentas podem trazer aos negócios. Apenas 21% dos entrevistados que relataram a adoção de inteligência artificial afirmam que suas organizações têm diretrizes que guiam o uso para essas ferramentas pelas equipes. Na saúde, a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2023) alerta que sistemas de IA sem supervisão humana pode gerar orientações incorretas, violação de dados pessoais e disseminar desinformação.

A supervisão, porém, enfrenta desafios significativos. A crença de que a inteligência artificial é infalível reflete uma distorção alimentada tanto por discursos comerciais quanto por expectativas irreais e a escassez de profissionais também é crítica, em pesquisa recente da consultoria Bain & Company no Brasil, 39% dos executivos citaram a ausência de expertise interna como a principal barreira para acelerar a implementação da IA generativa, superando até mesmo preocupações com segurança de dados. 

Não se trata de negar os avanços da tecnologia, que são substanciais, mas de reconhecer que ela ainda depende, e continuará dependendo, de profissionais capazes de interpretar, ajustar e, quando necessário, corrigir suas saídas. Especialmente em setores regulados ou de alto impacto, como o financeiro, o jurídico ou o de saúde, a ausência de supervisão técnica e ética pode gerar consequências graves, legais e operacionais. O estudo da Brasscom evidência essa escassez, o Brasil forma apenas 53 mil profissionais de TI por ano, enquanto a demanda entre 2021 e 2025, precisará de um total de 797 mil talentos.

Iniciativas globais apontam caminhos para as melhoras A metodologia da ONU para uso ético da IA recomenda a supervisão humana em todo o ciclo de vida dos sistemas, desde o design até a operação. Empresas como a Salesforce ilustram isso na prática: sua plataforma Einstein usa comitês de ética para auditar algoritmos. Essa abordagem mostra que a supervisão não é apenas técnica, mas também estratégica, exigindo transparência, responsabilidade e investimento em capacitação.

A IA tem o poder de transformar indústrias, mas sem supervisão humana, seu potencial é ofuscado por riscos éticos, legais e operacionais. Casos como fraudes financeiras e possíveis erros médicos mostram que a confiança cega na tecnologia é insustentável, enquanto exemplo como a Salesforce prova que a governança robusta pode maximizar benefícios e minimizar falhas. Em 2025, o debate sobre IA deve priorizar a supervisão como pilar de inovação responsável, enfrentando desafios como custos, escassez de talentos e resistência cultural. Líderes, empresas e reguladores têm a responsabilidade de construir sistemas que combinem o poder da IA com a sensibilidade humana, garantindo que a tecnologia amplifique o progresso, não os problemas. O futuro da IA não está na automação cega, mas na colaboração inteligente, e cabe a nós moldá-lo com clareza, ética e compromisso.

Qual o segredo de uma marca de sucesso? Especialista aponta planejamento como solução

As empresas de tecnologia dominam os rankings globais de valor de marca. Segundo o relatório Kantar BrandZ Global 2025, Apple (US$ 1,29 trilhão), Microsoft (US$ 884,8 bilhões), Google (US$ 944,1 bilhões) e Amazon (US$ 866,1 bilhões) lideram o top 4 mundial. No Brasil, o ranking da Interbrand traz Itaú (R$ 46,9 bilhões), Bradesco (R$ 27 bilhões), Skol (R$ 18,9 bilhões) e Brahma (R$ 13,7 bilhões) entre as mais valiosas. O que todas essas marcas têm em comum? De acordo com Jéssica Fahl Ribeiro, especialista em gestão estratégica, planejamento é o segredo.

“É difícil ter uma fórmula mágica que funcione para todas as marcas, mas o planejamento estratégico é indispensável. Ele envolve desde o entendimento do produto e seu diferencial, até a definição do posicionamento, do canal de venda e da divulgação adequada para o público certo”, explica Jéssica. Para definir a quem se dirige o produto ou o serviço oferecido, é necessário planejamento. “Empresas que ignoram o planejamento e atiram para todos os lados geralmente desperdiçam recursos. Saber com quem se fala é essencial para melhorar a performance comercial”, alerta. É necessário mapear o público ideal (persona), identificar um nicho de atuação, desenvolver uma identidade visual coerente e investir em estratégias de comunicação multicanal.

Outro ponto fundamental é a construção de uma proposta de valor clara, que gere diferenciação e conexão com o consumidor. Isso inclui desde o cuidado com a experiência do cliente, passando pelo atendimento, até o pós-venda e os processos internos que garantem a consistência dessa entrega. “Marcas que se destacam são aquelas que investem em pessoas e na experiência do cliente, que fazem toda a diferença. Medir, analisar e ajustar continuamente os resultados permite que o marketing seja uma ferramenta de crescimento e não apenas de divulgação”, conclui.

As quatro maiores dificuldades das startups no acesso ao crédito

No Brasil, onde 99% das empresas são de pequeno e médio porte e respondem por mais da metade dos empregos formais, o acesso ao crédito ainda é um dos maiores desafios para os negócios. O problema não é novo, mas se mantém como uma barreira invisível que sufoca oportunidades, limita investimentos e reduz o potencial de crescimento.

Segundo dados do SEBRAE, existem 6,4 milhões de estabelecimentos no país, desse total, mais de 6 milhões são pequenas e médias empresas. Mas, na prática, grande parte dessas empresas esbarra em um mercado financeiro estruturado para atender gigantes, não pequenos empreendedores.

Quem comenta o assunto é o especialista Gabriel César, CEO da M3 Lending, fintech que facilita o acesso ao crédito para empresas. Ele aponta algumas das principais dificuldades enfrentadas pelas PMEs, como a burocracia, as exigências rigorosas e a falta de histórico de crédito, barreiras que limitam o crescimento dessas empresas. Mas não se preocupe, há alternativas para superá-las. Confira:

1 – Exigência de garantias

A exigência de garantias é um dos maiores desafios enfrentados pelas PMEs na busca por crédito. A maioria dessas empresas não dispõe de bens ou ativos suficientes para oferecer aos bancos, o que restringe suas opções de financiamento e torna o crédito inacessível para negócios, principalmente aqueles em fase de consolidação. Esse cenário limita o crescimento das empresas, uma vez que, sem o acesso a crédito adequado, elas enfrentam dificuldades para investir em expansão, modernização ou melhorar sua competitividade.

Além disso, como as PMEs são consideradas mais arriscadas devido à sua natureza e porte, as instituições financeiras tendem a exigir garantias mais robustas, como imóveis ou equipamentos de valor elevado, o que muitas vezes não está ao alcance dessas empresas. Isso faz com que muitos empreendedores fiquem fora do radar das linhas de crédito tradicionais.

2 – Histórico de crédito

Outro grande desafio enfrentado pelas PMEs é a ausência de um histórico de crédito, fator que dificulta o acesso a financiamentos. Para construir uma boa reputação financeira, as empresas precisam obter crédito, mas, sem um histórico prévio, os bancos frequentemente recusam empréstimos. Esse ciclo vicioso impede o crescimento dos pequenos negócios, limitando suas oportunidades de expansão e investimento.

Além disso, muitos empreendedores enfrentam dificuldades para comprovar sua capacidade de gestão financeira e de gerar lucro, fatores importantes para a obtenção de crédito. Assim, as alternativas, como o crédito pessoal, muitas vezes são mais caras e não são ideais para sustentar o crescimento de longo prazo da empresa.

3 – Desorganização financeira

A desorganização financeira também é um gargalo quando o assunto é a busca por crédito. A carência de informações precisas e bem estruturadas dificulta a análise da saúde financeira da empresa pelos bancos. “Sem balanços organizados e documentação formalizada, muitos negócios sequer conseguem iniciar um pedido de crédito. A dificuldade em cumprir as exigências burocráticas não só atrasa o processo, mas também frustra empreendedores, que acabam perdendo tempo e oportunidades”, explica César.

Portanto, a organização financeira não deve ser vista apenas como uma questão burocrática, mas como uma ferramenta estratégica para o sucesso da empresa. A adoção de boas práticas de gestão financeira, como a manutenção de registros contábeis rigorosos, o planejamento de fluxo de caixa e a organização das obrigações fiscais, é essencial para não só facilitar o acesso ao crédito, mas também para garantir a sustentabilidade e o crescimento do negócio a longo prazo.

4 – Escolha da linha errada

Além disso, escolher a linha de crédito errada pode se transformar em uma verdadeira armadilha. “Taxas de juros elevadas e prazos desalinhados com o fluxo de caixa frequentemente resultam em um desequilíbrio financeiro ainda mais grave para as PMEs”, alerta o CEO. Para aquelas que já enfrentam dificuldades, como dívidas pendentes e um histórico de inadimplência, o desafio se torna ainda maior. “Empresas com problemas financeiros são vistas como alto risco, e a resposta dos bancos costuma ser sempre a mesma: negativa”, completa.

Além disso, muitas instituições financeiras oferecem linhas de crédito que parecem vantajosas à primeira vista, mas que, ao longo do tempo, se revelam prejudiciais. A falta de uma análise mais detalhada do perfil financeiro da empresa pode resultar em condições de pagamento incompatíveis com a capacidade de geração de receita das PMEs. Essa falta de planejamento adequado pode, inclusive, levar à falência de negócios que, em outras circunstâncias, teriam capacidade de se reerguer.

Plataformas auxiliam com valores mais altos e juros mais baixos

Dessa forma, alternativas como fintechs e plataformas de crédito digital vêm ganhando força. A M3 Lending, por exemplo, aposta em um modelo de conexão direta entre empresas que precisam de crédito e investidores que buscam rentabilidade. “As taxas de juros são 22% menores do que as praticadas pelos bancos convencionais, além de um processo digital e desburocratizado”, afirma César.

A proposta da fintech é destravar o crédito para PMEs de forma acessível, transparente e menos burocrática. “Nosso objetivo é dar às pequenas e médias empresas a chance de crescer sem ficarem reféns de um sistema que muitas vezes não as enxerga como prioridade. A tecnologia permite isso, e estamos aqui para fazer essa ponte”, conclui o CEO.

Fundada em Belo Horizonte (MG), a M3 Lending iniciou suas operações em 2021. A fintech conecta pequenas e médias empresas em busca de crédito a investidores, principalmente pessoas físicas, que desejam destinar capital para esses negócios. Com apenas R$ 250, qualquer investidor pode participar da plataforma e diversificar seus investimentos, ao mesmo tempo em que impulsiona o crescimento de empreendedores brasileiros.

Atualmente, já são mais de 2 mil pessoas conectadas à M3, tanto como tomadoras de crédito quanto investidores, informa o CEO. “É um modelo de financiamento mais inclusivo, conectando, de um lado, quem precisa de capital de giro, de outro, quem pretende investir, contribuindo com o crescimento das empresas.”

Entre os principais motivos para a busca de crédito, segundo a empresa, estão: compra de novos estoques (20%), a abertura de novas unidades (25%), a ampliação das instalações (15%) e a expansão das operações (40%). “Isso mostra que as empresas estão buscando crédito para crescer e fortalecer o capital de giro”, destaca Gabriel Sousa César, CEO da M3.

Dessa forma, a fintech consegue oferecer melhores condições de crédito – inclusive em comparação com os bancos convencionais. Para um mesmo caso, o montante colocado à disposição pode ser mais de 50% superior ao que uma instituição financeira tradicional ofereceria, calcula o CEO.

IA no atendimento ao cliente: uma nova era de experiências personalizadas

Não há dúvidas de que a inteligência artificial (IA) está transformando o cenário do atendimento ao cliente, impulsionada por avanços tecnológicos que redefinem a interação entre empresas e consumidores. No entanto, a implementação da IA no atendimento não é uma jornada isenta de desafios e requer uma compreensão profunda de suas nuances e potencialidades.

Se, há pouco tempo, a IA era vista com ceticismo, hoje ela se consolida como uma ferramenta indispensável. O mercado está em constante ebulição, com novidades surgindo a cada semana. Essa rápida evolução exige que as empresas se mantenham atualizadas e adaptáveis para aproveitar ao máximo os benefícios dessa inovação.

Entre as diversas vantagens da IA, está a capacidade de tirar a frieza da tecnologia, proporcionando uma experiência mais humana e personalizada. Ao contrário de um chatbot tradicional, que exige que o cliente siga um script pré-definido, a IA pode iniciar uma conversa de forma natural e amigável, criando um senso de conexão e confiança.

Uma das principais discussões no campo da IA no atendimento gira em torno da distinção entre chatbots tradicionais e soluções baseadas em IA. Enquanto os chatbots se destacam na inteligência de processos, automatizando tarefas como a emissão de segundas vias de boletos, a IA oferece uma inteligência conversacional, capaz de compreender nuances da linguagem humana e adaptar as respostas de acordo com o contexto. A IA, ao contrário de um chatbot com respostas pré-definidas, pode corrigir erros de digitação, entender a intenção do cliente e oferecer soluções personalizadas. Essa capacidade de adaptação e aprendizado contínuo eleva a experiência do cliente a um novo patamar, tornando a interação mais fluida e eficiente.

A IA também pode ser utilizada para analisar dados e identificar padrões de comportamento do cliente, o que permite que as empresas personalizem ainda mais o atendimento, oferecendo soluções e recomendações sob medida. Além disso, a IA pode ser utilizada para otimizar processos internos, identificar gargalos e melhorar a eficiência do atendimento.

Nem tudo são flores

No entanto, é preciso cautela. É fundamental criar balizadores para evitar que a IA se desvie do tema ou forneça informações incorretas. Em áreas sensíveis, como pagamentos e dados pessoais, a calibração da IA deve ser ainda mais rigorosa para garantir a precisão das informações.

Já a segurança de dados é uma preocupação central na era da IA. Ao usar plataformas de IA, é crucial garantir que os dados sejam protegidos por protocolos de segurança robustos. A escolha da plataforma também é um fator determinante, pois algumas oferecem maior segurança e privacidade dos dados do que outras.

No entanto, é importante lembrar que a IA não é uma solução mágica: não possui alma, nem pode substituir completamente o toque humano no atendimento. Em situações que exigem empatia, compreensão e sensibilidade, a presença de um agente humano é fundamental.

O futuro da IA no atendimento reside na combinação da inteligência artificial com a inteligência humana. A IA pode automatizar tarefas repetitivas, analisar dados e personalizar experiências, enquanto os agentes humanos podem lidar com situações complexas, oferecer suporte emocional e construir relacionamentos duradouros com os clientes.

Importante destacar que, para que a IA seja implementada com sucesso no atendimento, é fundamental que as empresas estejam preparadas. Para isso, é preciso ter uma estrutura de dados organizada, processos bem definidos e uma cultura de inovação. As companhias que não se prepararem para a era da IA correm o risco de ficar para trás.

Em suma, a IA está transformando o atendimento ao cliente de forma profunda e irreversível. As empresas que souberem aproveitar ao máximo o potencial da IA estarão melhor posicionadas para oferecer experiências personalizadas, otimizar processos e construir relacionamentos duradouros com os clientes. No entanto, o sucesso da IA no atendimento depende da sua combinação com a inteligência humana, da ética na utilização dos dados e do compromisso com a excelência no atendimento.

Oracle anuncia os resultados financeiros do 4º trimestre fiscal e do ano fiscal de 2025

A Oracle Corporation (NYSE: ORCL) anuncia os resultados do quarto trimestre fiscal e do ano fiscal completo de 2025. As receitas trimestrais totais aumentaram 11% em relação ao ano anterior (em dólares e em moeda constante), totalizando US$ 15,9 bilhões. As receitas de serviços em nuvem e suporte a licenças aumentaram 14% (em dólares e em moeda constante), alcançando US$ 11,7 bilhões. As receitas de licenças em nuvem e licenças locais cresceram 9% em dólares e 8% em moeda constante, totalizando US$ 2,0 bilhões.

O lucro operacional GAAP no 4º trimestre foi de US$ 5,1 bilhões. O lucro operacional não-GAAP foi de US$ 7,0 bilhões, um aumento de 5% em dólares e 4% em moeda constante. O lucro líquido GAAP foi de US$ 3,4 bilhões e o lucro líquido não-GAAP foi de US$ 4,9 bilhões. O lucro por ação GAAP foi de US$ 1,19, enquanto o lucro por ação não-GAAP foi de US$ 1,70.

As receitas diferidas de curto prazo somaram US$ 9,4 bilhões. O fluxo de caixa operacional durante o ano fiscal de 2025 foi de US$ 20,8 bilhões, um aumento de 12% em dólares.

As receitas totais do ano fiscal de 2025 cresceram 8% em dólares e 9% em moeda constante, totalizando US$ 57,4 bilhões. As receitas de serviços em nuvem e suporte a licenças aumentaram 12% em dólares e moeda constante, alcançando US$ 44,0 bilhões. As receitas de licenças em nuvem e locais aumentaram 2% em dólares e 3% em moeda constante, totalizando US$ 5,2 bilhões.

O lucro operacional GAAP no ano fiscal de 2025 foi de US$ 17,7 bilhões, e o lucro operacional não-GAAP foi de US$ 25,0 bilhões. O lucro líquido GAAP foi de US$ 12,4 bilhões, enquanto o lucro líquido não-GAAP foi de US$ 17,3 bilhões. O lucro por ação GAAP foi de US$ 4,34, e o lucro por ação não-GAAP foi de US$ 6,03.

“O ano fiscal de 2025 foi muito bom – mas acreditamos que o de 2026 será ainda melhor, com taxas de crescimento de receita muito maiores”, disse Safra Catz, CEO da Oracle. “Esperamos que nossa taxa de crescimento total em nuvem – aplicações mais infraestrutura – aumente de 24% em 2025 para mais de 40% em 2026. A taxa de crescimento da infraestrutura em nuvem deve subir de 50% em 2025 para mais de 70% em 2026. E as obrigações de desempenho remanescente (RPO) provavelmente crescerão mais de 100% em 2026. A Oracle está a caminho de se tornar não apenas a maior empresa de aplicações em nuvem do mundo, mas também uma das maiores de infraestrutura em nuvem.”

“A receita de banco de dados MultiCloud com Amazon, Google e Azure cresceu 115% do 3º para o 4º trimestre”, disse Larry Ellison, presidente do conselho e CTO da Oracle. “Atualmente temos 23 datacenters MultiCloud em operação e outros 47 em construção para os próximos 12 meses. Esperamos que o crescimento de receita em MultiCloud continue com taxas de 3 dígitos em 2026. A receita de datacenters Oracle Cloud@Customer cresceu 104% ano a ano. Temos 29 datacenters dedicados Cloud@Customer ativos e outros 30 em construção para 2026. A receita de consumo da Oracle Cloud Infrastructure cresceu 62% no 4º trimestre. Esperamos um crescimento ainda mais acelerado em 2026. As taxas de crescimento da OCI estão disparando – assim como a demanda.”

O conselho de administração declarou um dividendo trimestral em dinheiro de US$ 0,50 por ação ordinária em circulação. O pagamento será feito aos acionistas registrados no encerramento do expediente de 10 de julho de 2025, com data de pagamento em 24 de julho de 2025.

Conferência de Resultados e Webcast

A Oracle realizou uma teleconferência e webcast para discutir os resultados. A transmissão ao vivo e a gravação estão disponíveis no site de Relações com Investidores da Oracle em: www.oracle.com/investor.

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