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Bain & Company anuncia parceria global com Palantir para entregar transformações de IA de alto impacto e ponta a ponta para clientes

A Bain & Company, uma das principais empresas globais de consultoria em gestão, anunciou sua parceria com a Palantir, fornecedora líder de sistemas de inteligência artificial. A combinação dos Sistemas Operacionais de IA de última geração da Palantir com a profunda expertise setorial da Bain e suas amplas capacidades em transformação estratégica de negócios, permite alavancar ganhos concretos na tecnologia rapidamente.

“Na Bain, ajudamos nossos clientes a liderar na era da IA – não apenas com estratégia, mas com implementação que gera resultados mensuráveis”, explica Chuck Whitten, sócio e líder global das práticas e capacidades digitais da empresa. “Essa parceria une nossa profunda experiência setorial e trajetória em transformação com as plataformas de ponta da Palantir para desbloquear impacto de IA de ponta a ponta. É uma combinação poderosa, e estamos entusiasmados em contribuir para que nossos clientes acelerem mudanças reais.

“”As organizações que adotam nossos Sistemas Operacionais de IA mudam radicalmente sua estrutura de custos e receitas por unidade, muitas vezes com uma reorganização em torno de nossas tecnologias. Acreditamos que a Bain pode ajudar nossos clientes a acelerar seu ritmo de adoção e, como resultado, liderar seus respectivos setores”, disse Sameer Kirtane, Diretor de Vendas Comerciais da Palantir.

A Bain conta com mais de 1.500 especialistas em IA, dados, análises, arquitetura e engenharia na prática de IA, Insights e Soluções. Essa equipe multidisciplinar combina expertise técnica, algorítmica e de negócios para resolver os desafios mais complexos enfrentados por líderes empresariais. Isso inclui a implementação de aplicações de machine learning, entrega de insights de negócios, arquitetura e engenharia de tecnologia, desenvolvimento organizacional e estratégia analítica. O time trabalha de forma integrada com as práticas setoriais e funcionais da consultoria para entregar soluções holísticas de negócios e tecnologia

Como humanizar a IA para melhorar a relação com o cliente?

Há alguns anos, quando falávamos sobre a IA, o grande foco era como utilizá-la para robotizar e automatizar muitas tarefas corporativas, como o atendimento ao consumidor. Hoje, o cenário já é outro: não prezar apenas pela incorporação dessa tecnologia, mas trazer junto um lado mais humanizado que melhore a conexão com as pessoas e eleva sua satisfação e retenção à marca. Mas, como gerar um comportamento em uma tecnologia que é apenas pertencente aos seres humanos? Através de muitos pontos de atenção que partam da empatia, sensibilidade e transparência com o cliente.

De acordo com dados divulgados pela HiverHQ, empresas que adotam uma comunicação personalizada orientada por IA podem ter um aumento de 30% nas taxas de retenção de clientes – e não faltam argumentos que justificam isso. O consumidor moderno não quer mais interagir com uma tecnologia robotizada, fria e impessoal, porque sabem quanto que esses recursos podem contribuir para um atendimento muito mais personalizado e aderente às suas necessidades.

Sua expectativa, agora, é ter interações mais significativas que promovam uma experiência mais humana, o que pode trazer enormes benefícios para ambos os lados. Sua satisfação com a marca, certamente, será melhorada, se sentindo mais compreendidos e valorizados, com chances ainda maiores de se fidelizarem ao negócio pela conexão emocional bem mais positiva. Para as empresas, além de terem essa maior retenção de clientes, que serão menos propensos a buscar um concorrente, poderão melhorar sua imagem no mercado pela preocupação em atender essa demanda e tendência latente dos consumidores.

Internamente, essa estratégia também trará uma maior eficiência operacional e redução de custos, liberando os agentes humanos para resolverem problemas mais complexos; além de permitir a coleta de insights mais valiosos a respeito do comportamento e expectativa de seu público-alvo, para que aprimorem, constantemente suas estratégias a favor de um crescimento contínuo em seu segmento.

Observar esses benefícios brilha os olhos de todo empreendedor, porém, conquistá-los não é tão simples assim. A falta de um planejamento estruturado sobre essa estratégia pode fazer com que a IA vire uma armadilha no atendimento, ao invés de um recurso valioso, não atingindo uma verdadeira humanização que atenda as necessidades dos clientes e compreenda suas emoções. Sem o devido cuidado em levar a identidade e tom da marca a essa tecnologia, sua autenticidade e confiabilidade no mercado podem ser bem abaladas.

Superar as limitações tecnológicas internas também é um desafio comum enfrentado por muitas empresas, uma vez que o sucesso da humanização da IA envolve aspectos como a complexidade da linguagem humana, contexto cultural, algo que, na extensa territorialidade do nosso país, com tantas culturas e sotaques, é ainda mais complexo. Isso, sem falar na segurança e privacidade dos dados, uma vez que a IA processa informações sensíveis que precisam ser resguardadas tecnologicamente.

Os custos que envolvem tudo isso costumam ser elevados, dependendo da complexidade do projeto desenhado. Por isso, para que as empresas consigam humanizar essa tecnologia e obter as vantagens destacadas, é necessário, primeiramente, compreender os níveis de humanização que podem ser incorporados na IA e no seu atendimento, que irão nortear os próximos passos nesse sentido.

Eles passam pela linguagem e tom de voz (do mais sério ao amigável, dependendo do perfil da marca), personalização (adaptando a interação com base no histórico capturado e no aprendizado da IA), inteligência emocional (reconhecendo e respondendo, de forma apropriada, as emoções dos usuários, detectando frustrações, impaciência, irritação ou felicidade, como exemplo), transparência (explicando o porquê de cada resposta fornecida como forma de elevar a confiança e conexão com o cliente) e prezando por um design centralizado no humano, sendo intuitiva e considerando as necessidades e limitações das pessoas.

Todos os níveis acima devem ser levados em consideração ao seguir essa estratégia, utilizando os dados dos clientes para personalizar a IA sempre prezando pela empatia na leitura das emoções, transparência nas respostas fornecidas, criando fluxos fáceis de serem seguidos e, acima de tudo, monitorando todas as ações constantemente, identificando ajustes que devem ser feitos e melhorias frequentes assegurando o bom desempenho dessa tecnologia.

Não implemente essa humanização de uma vez só em toda a empresa. Identifique as áreas ou atividades em que essa estratégia é mais urgente e que trará um impacto mais significativo, que faça sentido ser adotada primeiramente. Isso será extremamente favorável para escalar essa tecnologia mantendo a qualidade, eficiência operacional e personalização em larga escala.

Estamos diante de uma tendência que veio para tomar cada vez mais conta do mercado, onde a automação robotizada já não faz mais sentido para as necessidades dos consumidores. Suas expectativas quanto à forma como são atendidos serão cada vez maiores e, mais do que nunca, é necessário unir o que há de melhor na IA com nosso lado humano, contando com uma ferramenta que otimizará essa tarefa em uma experiência muito mais personalizada e enriquecida a cada cliente.

E-commerce | IA conquista espaço das estratégias SEO

O segundo semestre de 2025 ainda não começou, mas o cenário já aponta novidades determinantes para o setor de negócios, e-commerce, varejo e marketing. Superpotência do setor, a Meta antecipou as tendências e, entre as mais evidentes, é que a Inteligência Artificial (IA) está ganhando mais espaço do que estratégias de SEO (Search Engine Optimization) quando o assunto é impulsionar mercados. As técnicas de aprimoramento dos mecanismos de busca abrem espaço para o LLM (Large Language Models) ou o LLMO, na versão otimizada. “A IA tem sido treinada para processar um enorme volume de dados, analisar e compreender textos, imagens e vídeos, com um ‘olhar’ mais próximo do humano”, avalia a especialista em Marketing Estratégico e Inteligência Artificial, Camila Renaux.

A profissional cita como exemplo a IA LLama 4, que foi demonstrada “em ação” durante o Summit da Meta. Na mostra, usaram como case uma poltrona amarela de uma marca específica. Com poucos e simples prompts, a ferramenta leu, descreveu e achou o produto. “Ou seja, a grande tendência do próximo semestre será como otimizar a presença da sua marca nos modelos de linguagem e, para isso, será necessário muito mais do que criatividade. É preciso análise, organização e conhecimento para ativação”, explica a especialista. 

Camila conta que essa vertente já tem se concretizado nos últimos meses com uma tendência de mercado que migrou dos motores de busca, para o uso de agentes, como o ChatGPT. “As pessoas não perguntam mais ao Google, passaram a questionar a IA. Por isso, o mercado não precisa mais ser notado pelo ‘search’, mas sim pelo GPT, fazendo com que o próprio Google, por exemplo, tenha inserido no topo das buscas uma resposta mais pronta, feita pela sua IA”, exemplifica.

Essa migração também se comprova através dos números. Na pesquisa apresentada pela Meta, as redes sociais (que passaram a contar com IAs nos últimos meses) se tornaram o principal canal de busca de marcas e produtos, sendo apontadas por 47% dos entrevistados. Elas superaram os buscadores de internet, que nos últimos seis anos eram apontados como os grandes meios de pesquisa. 

Camila conta que quem apostou tudo nas táticas SEO não precisa recalcular a rota com afobação ou adotar toda e qualquer solução milagrosa que aparecer. “O mais importante agora é entender mais sobre essa inovação e que produzir conteúdo estratégico, coerente com seus objetivos, multiplataforma e multiformato – textual e audiovisual – segue como a melhor estratégia para estar indexado em motores de busca ou por agentes de IA”, indica. Para finalizar, a especialista ainda sugere apostar na união das redes sociais da marca com outros meios de comunicação. “Hoje não existe mais um canal principal. É a integração estratégica que muda o jogo e garante atingir com precisão quem realmente tem interesse pelo seu produto ou serviço”, revela. 

Maturidade digital: como sair da informatização pontual para uma transformação estruturada

Apesar de tantos avanços, a transformação digital no Brasil ainda está em seus estágios iniciais. Segundo o Mapa de Maturidade Digital 2024, elaborado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e Sebrae, o índice médio de maturidade digital das micro e pequenas empresas brasileiras é de apenas 35 pontos em uma escala de 0 a 80. Nesse contexto, apenas 27% dessas empresas têm sistemas de gestão integrados, e 34% implementaram políticas de cibersegurança e proteção de dados. 

O dado é preocupante, sobretudo quando se observa que a digitalização, no Brasil, ainda é comumente tratada como um esforço pontual de informatização, que geralmente está atrelado à implantação de um novo sistema, migração de arquivos para a nuvem ou abertura de um canal online de atendimento. A transformação digital, por outro lado, trata de algo mais estrutural, como revisar modelos de negócio, ressignificar jornadas e criar valor por meio da tecnologia.

No ano passado, uma pesquisa realizada pela Deloitte apontou que 67% das organizações brasileiras afirmaram que aumentar os investimentos em tecnologia está entre suas três prioridades estratégicas. O estudo mostrou, ainda, que 56% pretendiam ampliar gastos com automação, Inteligência Artificial (IA) e análise de dados nos 12 meses seguintes. Uma sinalização clara de que a maturidade digital está em pauta, mas exige orçamento e visão estratégica.

Dessa forma, é fundamental entender que empresas já nascidas com esse DNA digital, como fintechs, healthtechs e grandes plataformas de e-commerce, possuem o diferencial de ter a tecnologia no centro da operação. Em paralelo, as organizações mais tradicionais que entenderam esse movimento e utilizaram a transformação digital como alavanca também conseguiram se reinventar, adaptando seus serviços, otimizando processos e criando novas fontes de receita. Vale ressaltar, porém, que esse processo não ocorre de forma automática nem sem riscos.

Um dos grandes desafios é, sem dúvida alguma, a segurança cibernética. Com o aumento de ataques direcionados e regulamentações mais exigentes, como a LGPD, a confiança digital tornou-se essencial. Por isso, proteger sistemas, dados e usuários é tão relevante quanto entregar valor. E isso só é possível quando há um comprometimento claro da liderança, integração entre áreas de tecnologia, negócio e governança, além de uma cultura de segurança bem estabelecida.

Appmax lança primeiro banco digital do país 100% IA

Um banco que opera por comando de voz, texto ou imagem e movido por inteligência artificial. Essa é a proposta do Max, nova instituição de pagamento brasileira que chega ao mercado com a ambição de mudar a forma como as pessoas se relacionam com o dinheiro. O banco digital é 100% operado por IA generativa, desde o primeiro contato com o cliente, até as decisões de atendimento, suporte e gestão da conta.

Desenvolvido pelos fundadores da Appmax, fintech especializada em soluções de pagamento para e-commerces e negócios digitais, o Max nasce com identidade e proposta próprias. Conforme a cofundadora e vice-presidente de Novos Negócios da empresa, Betina Wecker, projeto é mais do que uma expansão. “Estamos indo além da lógica tradicional dos bancos digitais, para romper com o modelo que estamos acostumados. O Max não é só um banco com uma melhoria incremental de IA, é uma experiência bancária construída a partir da IA, com fluidez e personalização”, afirma Betina.

O Max permite abrir contas, realizar pagamentos e transferências e acessar suporte no aplicativo do banco que funciona em um formato inédito, sem nenhum botão. Além disso, o banco também terá integração com o WhatsApp e assistentes de voz, como a Siri. “Todas as operações podem ser feitas por meio de mensagens, áudios ou imagens. A inteligência artificial do sistema compreende a linguagem natural e aprende com o comportamento do cliente para antecipar demandas, sugerir ações e otimizar a rotina”, explica Betina.

A vice-presidente de Appmax ressalta que o app vai eliminar as múltiplas etapas e menus dos bancos tradicionais. “A tecnologia deixou de ser um diferencial. O que importa agora é como ela é usada para servir as pessoas. Em vez de oferecer uma vitrine de produtos genéricos, o Max vai funcionar de forma conversacional, fazendo recomendações de investimentos e até compras com base no perfil de cada um”, destaca.

Estrutura robusta

O Max nasce operando como uma instituição de pagamento autorizada pelo Banco Central, com estrutura regulatória própria e infraestrutura robusta. Na primeira fase, o banco estará disponível exclusivamente para a base de clientes da Appmax, com forte foco nos empreendedores digitais, e convidados.

Com integração nativa com a plataforma de pagamentos, o Max vai facilitar a gestão financeira de sellers e empreendedores. Segundo Betina, o objetivo é oferecer uma experiência unificada, permitindo que o empreendedor gerencie, em um mesmo ambiente, tanto o processamento de pagamentos quanto suas finanças e movimentações de caixa.

Além disso, os sites dos parceiros da Appmax serão integrados automaticamente ao aplicativo do banco. Com isso, usuários do Max poderão fazer compras nesses e-commerces, usando o app ou por meio do WhatsApp. “Posso pedir para o Max realizar uma compra para mim. Por exemplo: Max, compra essa calça. Assim, esse projeto consolida a Appmax como uma empresa que atua em toda a cadeia de pagamentos, com soluções que vão do checkout e antifraude à conta digital, com foco em eficiência, controle e performance para negócios digitais”, acrescenta.

A segunda fase prevê abertura gradual ao público geral, por meio de uma lista de espera.

Apesar da origem compartilhada, o Max tem marca, domínio próprio (max.com.br) e uma lógica de funcionamento que o posiciona como um novo player no mercado financeiro.

Solução proprietária da Seal Sistemas que democratiza sistema por voz no supply chain ganha nova versão

A Seal Sistemas anuncia uma versão aprimorada do Speak2Go, solução proprietária da companhia brasileira que facilita o acesso à tecnologia de coleta de dados por comando de voz para varejistas e operadores logísticos. A novidade visa permitir que mais players nacionais de todos os portes avancem na automação de processos, com ganho médio de 30% em produtividade e 99,9% em acuracidade na movimentação de materiais e separação de itens em galpões e centros de distribuição.

Esse movimento fortalece ainda mais o objetivo da Seal Sistemas de democratizar a oferta da solução, também conhecida como voice picking, para todo o mercado brasileiro. Isso porque o Speak2Go inclui um software que habilita a funcionalidade de voz a qualquer coletor de dados equipado com sistema operacional Android, que está presente em 9 a cada 10 dispositivos móveis utilizados no Brasil, segundo a consultoria Bain & Company.

Além desse permitir upgrade facilitado em diversos tipos de coletores de dados, sem a obrigação de adquirir um dispositivo específico indicado pelo fabricante, o Speak2Go também é uma alternativa mais acessível e democrática para qualquer player que deseja investir diretamente na adoção da coleta de dados por comando de voz. A solução ainda pode operar de forma integrada a diversas plataforma WMS (Warehouse Management System) disponíveis no mercado.

O Speak2Go é fruto da ampla experiência no segmento de voice picking da Seal Sistemas, que foi pioneira ao trazer a tecnologia para o Brasil há mais de 20 anos (em 2004) e que hoje detêm 80% de market share local em coleta de dados por comando de voz. Somente com sua solução proprietária, a companhia já acumula dezenas de projetos executados no País. A implementação inclui consultoria, revisão de processos, integração e sustentação.

“O Speak2Go é uma forma mais eficiente de aplicar a coleta de dados por comando de voz inclusive em operações de pequenos e médios varejistas e operadores logísticos. Trata-se de uma solução 100% desenvolvida dentro da companhia e que busca levar para todo o mercado vantagens que combinam boa relação custo-benefício, alto desempenho e ganho significativo de performance”, diz Wagner Bernardes, CEO da Seal Sistemas.

“Há uma demanda reprimida pela solução por voz em segmentos que já fazem bom uso dos coletores de dados convencionais, mas que buscam alternativas mais avançadas para automatizar processos e ampliar a eficiência operacional. O Speak2Go mira em sanar essa dor do mercado”, afirma Ricardo Alves, diretor de tecnologia e inovação da Seal Sistemas.

Maior escalabilidade

O Speak2Go aprofunda os diferenciais das soluções de voice picking ao proporcionar ganho de escalabilidade, pois sua adoção permite acompanhar o crescimento dos players da cadeia de supply chain conforme ampliam suas operações. Também é possível implementar a tecnologia dentro da loja e não apenas no estoque, visando aumentar os ganhos em performance em diversas etapas do ciclo de vendas.

Ao enrobustecer o portfólio da Seal Sistemas, o Speak2Go fortalece o posicionamento da companhia como integradora de soluções de tecnologia para toda a cadeia de distribuição, abrangendo segmentos como varejo, logística e indústria. A nova versão de seu voice picking proprietário também intensifica a atuação da companhia ao indicar soluções de alto desempenho que tragam o maior benefício possível para cada cliente.

O perigo do feudalismo digital

Diariamente, o mundo gera cerca de 2,5 quintilhões de dados (2,5 Exabyte), segundo a IBM. Mas, o acesso a esses ativos não é tão equilibrado assim. Grandes players do mercado centralizam a maioria deste volume de informações, gerando uma economia completamente dependente do fluxo que roda dentro destes que podemos denominar feudos digitais. A monopolização destes senhores feudais na sociedade é extremamente perigosa, o que pode prejudicar não apenas uma maior competitividade do mercado, como sua capacidade de destaque e inovação perante um crescimento contínuo.

Este termo, já cunhado há um bom tempo, se refere aos antigos donos das terras que direcionavam pessoas para trabalharem em suas cadeias de plantio. Hoje, a premissa se mantém, alterando as terras para o ambiente digital, sendo seus donos representados por grandes empresas detentoras dos dados dos usuários, incluindo Google, Meta, Amazon e muitas outras.

Nestes modelos de negócios, os ativos colhidos dos usuários são estrategicamente explorados visando alguma fonte de renda – criando uma dinâmica de lucro pautada no domínio deste acesso contínuo e acesso às fontes geradoras de informação frente aos serviços digitais, mesmo problema preocupante que também ocorria no antigo feudalismo.

São poucos os senhores feudais digitais que centralizam a maioria desses ativos, gerando uma inevitável dependência deles. Afinal, sem esses acessos digitais, não conseguiríamos nos comunicar nas mais diversas redes sociais, realizar pesquisas aprofundadas nos buscadores globais, e ter acesso a informações em tempo real sobre tudo o que acontece mundialmente.

Somos monopolizados pela economia exclusiva que roda dentro desses feudos digitais e, diante de eventuais mudanças que ocorrerem internamente, nos resta nos adaptar a essas alterações, para que continuemos tendo acesso ao que ocorre nestes ambientes. Uma dependência inevitável aos “servos” (usuários) que não se veem diante de outra possibilidade de escolha diante de um universo constantemente conectado.

Ao resto do mercado, os prejuízos dessa monopolização são ainda maiores. Isso porque, para que tenham acesso a um pedaço deste feudo digital, os custos acabam sendo bem maiores devido a essa centralização nas mãos de poucos, exigindo um maior investimento financeiros em prol de uma maior visibilidade online. Porém, não são todas as empresas que conseguem ter uma gestão econômica eficaz que permita este tipo de direcionamento financeiro.

Os investimentos em marketing digital, segundo estimativas da WebFX, apresentam uma enorme variação, podendo ir de US$ 50,00 à US$ 6.000,00 por mês. Para empresas de pequeno e médio porte, é muito difícil conseguir direcionar tamanhas quantias constantemente, o que faz com que percam espaço para concorrentes que tenham uma melhor gestão e estruturação nesse sentido e, consequentemente, que percam sua capacidade inovadora para se destacarem. 

A segurança dessas informações também não é tão garantida assim, outro ponto negativo que precisa ser destacado. Em 2024, como exemplo, cerca de 2.500 documentos do Google foram vazados, dos quais se encontravam detalhes sobre como a empresa coleta, armazena e utiliza informações dos usuários, incluindo cliques e bases de navegação do Chrome. Mesmo diante de tantas leis direcionadas a assegurar a implementação de sistemas de segurança, o que se vê, na prática, ainda é bastante falho.

Quem compreende a regra do jogo, consegue se beneficiar dessa dinâmica e conduzir as partidas a seu favor. Contudo, nem todos terão a mesma igualdade de acesso e oportunidades de investimento nesses recursos, para que consigam um maior pedaço de terra nesses ambientes. Algo, de fato, bastante difícil para aqueles que não conseguem uma melhor oportunidade neste conglomerado.

Cada plataforma, com seu respectivo senhor feudal, estabelece suas próprias normas aos interessados em usufruir de suas terras, uma diversidade que precisa ser melhor regulamentada para que seu acesso não seja tão restrito aos que tiverem maiores recursos financeiros para isso. Junto a isso, algo ainda mais primordial é a educação e capacitação dos profissionais para que compreendam, com profundidade, como funciona essa dinâmica, e como se proteger para evitar riscos de vazamentos ou roubos que, infelizmente, são frequentes ao redor do mundo.

É necessário adotar medidas de conscientização que evitem que esses senhores feudais ganhem poderes cada vez maiores. Quanto mais os jogadores compreenderem essas regras e souberem utilizá-las a seu favor, maiores serão as chances de usufruírem destes benefícios que a conectividade traz para o potencial competitivo do mercado.

Alexandre Pierro é mestre em gestão e engenharia da inovação, bacharel em engenharia mecânica, física nuclear e especialista de gestão da PALAS, consultoria pioneira na ISO de inovação na América Latina.

Líderes da indústria que ignoram o LinkedIn estão abrindo mão de negócios

O LinkedIn é hoje o maior megafone da liderança industrial. Imagine um diretor que, além de manter sua presença concentrada na assinatura de relatórios e participação em reuniões, está no LinkedIn explicando como sua fábrica reduziu o desperdício em 40% com tecnologias sustentáveis. Ou um CEO do setor metalúrgico que compartilha aprendizados sobre inovação organizacional após testar novos modelos de gestão. Na era de influência, essa atitude não é exceção. É exigência.

Atualmente, a transformação digital é o ar que a indústria respira. E, nesse cenário, líder que não se comunica perde espaço e, principalmente, deixa de fazer negócios. Isso porque, em um mercado onde propósito e inovação são os novos combustíveis da competitividade, manter-se calado é assumir o risco de se tornar irrelevante. Mas o que isso tem a ver com o LinkedIn?

Segundo dados da própria rede, a plataforma já ultrapassa 75 milhões de usuários no Brasil, com destaque para o crescimento da Geração Z, que valoriza conexões reais com líderes acessíveis, inovadores e que se posicionam com consistência. Isso não vale apenas para o gestor de RH ou para o time de marketing, trata-se do papel da alta liderança.

Afinal, quando o líder se cala o mercado fala por ele. A ausência de uma liderança ativa na plataforma abre espaço para os concorrentes serem lembrados. Falta de posicionamento pode sugerir desatualização, distanciamento ou até falta de visão de negócio. Líderes industriais que permanecem no anonimato digital deixam de inspirar suas equipes, atrair talentos e estabelecer parcerias estratégicas com outros líderes. Mais grave ainda, deixam de ser referência em seu próprio mercado. Como cobrar inovação e protagonismo de colaboradores se a liderança se mantém invisível?

Por outro lado, quando um líder usa o LinkedIn com estratégia, constrói reputação, reforça cultura e acelera transformação. Ele inspira pelo exemplo, humaniza sua marca pessoal e se torna um porta-voz ativo da inovação dentro e fora da empresa. Estar presente nas redes não é sobre autopromoção, mas tornar visível aquilo que já está sendo feito, mas que, sem narrativa, passa despercebido.

Quando falamos em inovação, muitas vezes olhamos para processos, produtos e tecnologias. Mas a maior inovação começa na postura da liderança. Um líder industrial que se posiciona, conta sua história e assume seu papel público de embaixador. Ele pavimenta um novo caminho para sua organização, influencia clientes, fornecedores, talentos e o próprio setor. Ele deixa de ser apenas mais um gestor para se tornar uma referência.

Nos bastidores de grandes marcas inovadoras, uma função silenciosa tem ganhado destaque: o Chief Storytelling Officer, um profissional responsável por narrar, com clareza e propósito, a jornada do executivo, tanto para dentro quanto para fora. Mas o ponto mais importante é que todo líder pode e deve adotar essa mentalidade. Especialmente no BtoB, onde comunicar de forma estratégica ainda é uma vantagem competitiva pouco explorada.

Em 2025, o silêncio digital não será neutro. Será lido como desconexão, desinteresse ou atraso. A liderança industrial que quiser atrair, influenciar e transformar precisa aparecer. E aparecer com propósito. Porque quem não conta sua própria história, arrisca ser esquecido pelos outros.

*Silvana Piñeiro Nogueira é jornalista, pós-graduada em Marketing, mestre em Estudos Políticos pela Sorbonne (França) e diretora da Smartcom Inteligência em Comunicação. E também contribui para livros distribuídos na Europa e Estados Unidos sobre empreendedorismo internacional e comunicação jurídica como autora de artigos sobre comunicação e os efeitos fake news.

O inimigo está online: empresas brasileiras viram alvo de ciberataques

Ainda tem gente que acredita que ciberataques são coisa distante ou exclusividade de grandes corporações. Mas a realidade é outra: o crime digital virou rotina. Golpes silenciosos, vazamento de dados, fraudes e invasões de sistemas têm paralisado operações, destruindo reputações e causando prejuízos que vão muito além do financeiro.

Só em 2024, o número de crimes digitais no Brasil cresceu 95% em relação ao ano anterior, segundo a Check Point Software. E a tendência continua crescendo em 2025. A inteligência artificial, usada por empresas para detectar riscos, também está sendo aproveitada por criminosos para criar golpes cada vez mais articulados. Um levantamento recente da Cisco mostrou que 93% das organizações já usam IA para se proteger, mas 77% foram atacadas com ajuda dessa mesma tecnologia. Com o avanço, criminosos conseguem criar comunicações falsas extremamente realistas, que enganam até os mais atentos e induzem ao erro.

Para Allan Costa, CEO da ISH Tecnologia, a ameaça cibernética já não é uma possibilidade futura, é uma realidade constante. “Segurança digital virou conversa de todo mundo. Todo mundo diz que faz. Mas, na prática, quando a gente analisa o nível de maturidade das empresas, a maioria ainda está engatinhando. Falam muito, fazem pouco.

Na visão de Allan, a segurança digital vai muito além da tecnologia, ela envolve risco, confiança e reputação, e precisa estar na pauta do conselho, não apenas nas mãos da área de TI. “Nada em segurança digital é 100% seguro. Não existe bala de prata”, alerta.

Ele defende que toda empresa precisa assumir que incidentes vão acontecer e, por isso, o foco deve ser na capacidade de detecção rápida e resposta imediata. Isso significa ter estruturas de monitoramento como SOCs (Security Operation Centers) e MDRs (Monitoramento, Detecção e Resposta) operando 24 horas por dia. “O hacker não tem horário comercial. A sua defesa precisa acompanhar esse ritmo”, reforça.

Na visão do CEO, uma estratégia eficiente combina tecnologia, processos e pessoas, com investimento contínuo mesmo que o sucesso pareça invisível, quando “nada acontece”. Além disso, ele alerta que muitos ataques começam em falhas humanas, como cliques em links maliciosos, uso de senhas fracas ou comportamento descuidado em redes sociais.

Como exemplo, ele explica que em todas as provas de conceito realizadas pela ISH com novos clientes, sempre há dados vazados já disponíveis na deep ou dark web. Isso mostra que muitas vezes as empresas nem sabem que já estão expostas.

Allan ainda compartilha recomendações pessoais: usar senhas fortes e trocá-las regularmente, evitar redes Wi-Fi públicas e, se possível, separar dispositivos bancários dos usados para navegação comum.

Marcos Koenigkan, empresário e presidente do grupo Mercado & Opinião, vem promovendo encontros com grandes líderes do país. O tema do mês foi justamente o ciberataque.

Estamos vivendo um momento em que a continuidade dos negócios depende diretamente da capacidade de proteger dados, processos e reputação. Não é mais uma questão de se proteger de um ataque, mas de como sua empresa vai resistir e reagir quando ele acontecer”, afirma.

Para Marcos, o papel da liderança nunca foi tão determinante. “A segurança digital precisa partir do topo. É uma escolha estratégica, que impacta valor de marca, relação com clientes e sustentabilidade do negócio.”

Ele destaca ainda que o desafio atual não está apenas em investir em ferramentas, mas em criar uma mentalidade organizacional voltada à prevenção, preparo e resposta inteligente. “Segurança é rotina, é cultura, é decisão de liderança. E isso precisa estar presente na estratégia da empresa”, conclui.

Paulo Motta, sócio de Marcos Koenigkan no Mercado & Opinião, reforça: “É preciso entender que segurança não se faz com uma única ação, é rotina, processo e consciência em todos os níveis da empresa.”

Com os ciberataques cada vez mais presentes, a prevenção continua sendo a melhor defesa para os negócios, e ela começa com liderança engajada, decisões estratégicas e uma mudança real na forma como as empresas encaram a segurança digital: não como custo, mas como prioridade para garantir confiança, continuidade e crescimento.

Plataforma lança buscador gratuito que melhora a experiência do usuário e conecta alunos a personal trainers em todo Brasil

Com o crescimento da busca por treinos personalizados e o fortalecimento da consultoria online, a Tecnofit, plataforma líder em software de gestão para o mercado fitness no Brasil, acaba de lançar uma nova funcionalidade do app Tecnofit Personal: um buscador de personal trainers que conecta alunos a profissionais em todos os estados do país, de forma prática, eficiente e personalizada.

Com início da operação em abril, a nova funcionalidade do Tecnofit Personal já tem mais de 5 mil profissionais cadastrados e cobertura em mais de 900 cidades dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal. A ferramenta já registrou mais de 100 mil cadastros de alunos interessados em contratar um personal trainer. O buscador permite aplicar filtros como localização, especialidade, preço e tipo de atendimento (online ou presencial), otimizando a conexão entre demanda e oferta. Além disso, ela oferece o serviço através de acesso web ou mobile, o que facilita bastante a acessibilidade para os alunos.

“A ideia surgiu de forma orgânica quando percebemos que cerca de 50% dos downloads do app vinham de alunos em busca de um personal. Com isso, vimos a oportunidade de conectar essa demanda à nossa base de profissionais. Agora, com o buscador, conseguimos facilitar essa conexão de forma simples e personalizada”, explica Antonio Maganhotte Júnior, CEO da Tecnofit.

Segundo levantamento interno com a base de clientes da empresa, 40% dos personal trainers apontam a conquista de novos alunos como um dos maiores desafios da profissão, e a nova funcionalidade do Tecnofit Personal busca resolver exatamente esse ponto.

A novidade acompanha o crescimento do mercado fitness no Brasil e no mundo. De acordo com o Global Wellness Institute, a economia global do bem-estar deve atingir 8,5 trilhões de dólares até 2027. Além disso, o Brasil já é o segundo país com maior número de academias no mundo, com cerca de 35 mil unidades. Estima-se que entre 10% e 20% dos frequentadores contratam um personal trainer em algum momento da jornada.

“Queremos ir além de uma solução de gestão de treino. Nosso papel é ajudar o personal trainer a crescer como negócio e oferecer ao aluno uma experiência acessível, eficaz e conectada com seus objetivos de saúde. Essa solução é mais um passo para democratizar o acesso a treinos personalizados e profissionais qualificados”, complementa o CEO.

Outro diferencial da ferramenta é o custo zero. Além disso, profissionais que assinam o plano pago da plataforma ganham destaque nos resultados da busca, o que aumenta significativamente as chances de conversão de novos alunos. Com uma base consolidada de mais de 650 mil profissionais de educação física registrados no Brasil e uma crescente digitalização do setor, a Tecnofit segue expandindo sua atuação com soluções práticas, inovadoras e acessíveis.

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