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Por que o futuro do e-commerce está na fidelização — e o que o reposicionamento da Mailbiz revela sobre isso?

Durante anos, o crescimento do e-commerce brasileiro foi impulsionado por uma lógica simples: tráfego pago entra, pedidos saem. Mas esse modelo de aquisição constante e pouco conectado à fidelização está cada vez mais pressionado — seja pelo custo crescente da mídia, seja pela fragmentação dos canais, seja pela volatilidade do consumidor.

A maturidade do mercado exige uma virada de chave: de operações transacionais para relacionamentos de longo prazo. É nesse contexto que o rebranding da Mailbiz para Flowbiz chama atenção. Não apenas por representar uma evolução tecnológica, mas por ser um reflexo — e talvez até um prenúncio — do que vem pela frente para todo o setor.

A era do “Flow”: mais do que automação, inteligência relacional

A Flowbiz não é apenas um novo nome. É um posicionamento estratégico que abraça o que está no centro das operações modernas de e-commerce: inteligência de dados aplicada à jornada de recompra.

Ao migrar de uma solução focada em e-mail marketing para uma plataforma de CRM e automação com foco em fidelização, a empresa responde diretamente ao movimento que mais cresce entre as marcas maduras: extrair mais valor da base de clientes. A lógica agora é clara: se o CAC não para de subir, o LTV precisa acompanhar — e isso só acontece com estratégia, dados e recorrência.

Nas palavras do Sócio e Head Comercial da Flowbiz, Lucas Brum: “A Flowbiz nasce com o propósito de refletir melhor tudo o que nos tornamos: uma plataforma que vai além do e-mail marketing, ajudando e-commerces a criarem estratégias personalizadas, rentáveis e sustentáveis”.

Da aquisição à consistência da fidelização

A transformação do marketing de performance não é mais uma aposta, é um caminho sem volta. O foco em ROI imediato deu lugar a uma visão mais ampla de rentabilidade, onde canais como e-mail, WhatsApp e notificação com push ganham nova relevância — que serão orquestrados por jornadas automatizadas, baseadas em comportamento e contexto.

A Flowbiz traduziu essa visão no seu módulo que chegará em breve, chamado “Fluxos”. Ele permite ações avançadas de reengajamento, reativação e personalização com base em dados reais. Mas mais do que uma funcionalidade, o que essa mudança revela é a ascensão de um novo modelo operacional: CRM de performance.

O marketing do futuro vai exigir decisões em tempo real e isso começa agora. Thiago Pitta, CTO da empresa, explica: A Flowbiz está construindo um ecossistema de dados 360º (Customer Data Platform), com infraestrutura moderna e escalável, preparada para o uso de IA”. 

O rebranding como sinal do mercado

O que aprendemos com essa mudança? Que não estamos falando apenas de uma nova marca, mas de uma nova mentalidade. Uma que entende que a verdadeira vantagem competitiva do e-commerce não está em quem atrai mais, mas em quem se relaciona melhor.

Para muitos, o termo “CRM” ainda soa como algo restrito a grandes empresas ou operações complexas. Mas a evolução da tecnologia, combinada à urgência de escalar com eficiência, está mudando isso. Empresas que antes só “mandavam e-mail” agora pensam em orquestrar experiências completas.

A Flowbiz pode ser uma das primeiras a assumir esse novo papel com clareza, mas certamente não será a única.

O que isso significa para o mercado?

  1. A fidelização será a nova aquisição. Em breve, os budgets mais relevantes não estarão nos anúncios, mas nas ferramentas que ativam e fidelizam a base.
  2. CRM deixa de ser suporte e vira growth. Times de marketing precisarão entender de dados, comportamento e personalização tanto quanto entendem de mídia.
  3. O jogo é sobre lifetime, não sobre o clique. Quem entender isso primeiro, vai construir vantagem sustentável — enquanto os outros correm atrás de conversão a qualquer custo.

A grande transformação, no final, não está só na tecnologia. Está na estratégia construída. Empresas que colocarem o cliente no centro — não como alvo de campanhas, mas como parte de uma jornada contínua — vão dominar o novo ciclo de crescimento do e-commerce brasileiro. Aquelas que ainda operam com foco exclusivo em aquisição vão se tornar cada vez mais reféns do algoritmo e da imprevisibilidade do tráfego.

O futuro é de quem constrói marca, relacionamento e relevância — e faz tudo isso com dados, automação e propósito. O rebranding da Flowbiz é só mais um capítulo dessa mudança. Mas a história está sendo escrita por todos que entenderem que fidelizar é o novo modo para escalar.

Bemobi acelera em pagamentos, receita cresce 18%, EBITDA ajustado expande 22% e bate recorde

EL/LA/ELS/LES Bemobi, empresa de soluções de pagamentos, em que já atende 10 das 15 maiores empresas de serviços recorrentes no país, comunicou nesta terça-feira, 13, à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) seus resultados financeiros relativos ao primeiro trimestre de 2025. Foi mais um período de forte crescimento, tanto de Receita Líquida como EBITDA  (lucro antes de impostos, depreciação e amortização) Ajustado. As iniciativas de pagamento tem ganhado tração, com aumento de penetração nos clientes existentes e adição de 4 novos clientes de grande porte, sendo o primeiro parceiro de ensino superior, a YDUQS, dois novos parceiros na área de educação básica, Inspira e Farias Brito, e a primeira distribuidora de energia elétrica fora do Brasil, a Enel Chile. 

“Começamos 2025 em um ritmo forte de crescimento sustentável, suportado pelo contínuo ganho de tração na vertical de Pagamentos, além do bom desempenho em Assinaturas Digitais. O período marca ainda nossa entrada em pagamentos digitais para o segmento de ensino superior no país e a ampliação das oportunidades na região Latam, com o início da operação da primeira distribuidora de energia elétrica fora do Brasil”, afirma Pedro Ripper, cofundador e CEO da Bemobi. “Todas as empresas de serviços recorrentes essenciais como telecom, utilities, educação e também saúde precisarão atualizar suas ofertas de pagamento para trazer opções que gerem conveniência e melhor experiência para seus clientes finais ao mesmo tempo que buscam reduzir seus custos de arrecadação, o churn e a inadimplência. Não por acaso, só no último trimestre nossa plataforma tecnológica de pagamento adicionou 4 grandes clientes  e 52 empresas médias”.

A migração do antigo boleto para pagamentos recorrentes ou parcelados no cartão de crédito, além de novos padrões como o Pix Automático e o Open Finance fazem parte da solução de pagamentos da Bemobi que tem trazido melhorias de resultados materiais aos seus clientes se comparado com soluções tradicionais de pagamento até então adotadas.

A solução de meios de pagamento fim-a-fim da Bemobi já é usada no modelo “white label” por 562 empresas, inclusive todas as principais operadoras de telecom do Brasil, como Vivo, TIM e Claro, boa parte das maiores empresas do setor de utilities, como Energisa, Equatorial, Enel, NeoEnergia, Light e Copel, empresas do setor de educação, como o Grupo Salta, Inspira, Farias Brito e YDUQS, além de diversos provedores de internet. 

No primeiro trimestre de 2025, a empresa alcançou um volume de pagamentos (TPV) recorde de mais de 2,4 bilhões de reais. Como resultado, a receita de Pagamentos teve expansão de 23% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

Já as soluções de Assinaturas Digitais tiveram uma alta de 26% na receita do trimestre. O número de usuários com assinaturas ativas de seus serviços de aplicativos, jogos e comunicação chegou a 25,9 milhões, alta de 5% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

Entre janeiro e março, a receita líquida ajustada da Bemobi cresceu 18% em relação ao mesmo período de 2024, atingindo 167 milhões de reais. O EBITDA ajustado cresceu 21,6% e chegou a 56,5 milhões de reais, o maior da história da companhia. O lucro líquido ajustado ex-Swap totalizou 28 milhões de reais, uma expansão de 19,7% em relação ao primeiro trimestre de 2024. Já o lucro líquido contábil fechou o trimestre em 31,3 milhões de reais, alta de 43,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A geração de caixa operacional foi de sólidos 43 milhões de reais no trimestre, com a conversão de caixa superando os 76%. Dessa forma, a companhia fechou o trimestre com um caixa total de 520 milhões de reais, mesmo após o desembolso de R$50 milhões com dividendos. 

“Nossa prioridade com o uso do caixa continua sendo perseguir oportunidades de M&As e executar nossa nova política de dividendos. Estamos confortáveis de que nossa geração de caixa nos permitirá aliar um crescimento sustentável, tanto organicamente quanto por meio de novos M&As (parte importante de nossa estratégia), com uma política mais agressiva de dividendos para o exercício de 2025”, afirma Ripper. Em março, a Bemobi aprovou uma nova política de distribuição de dividendos, válida até o final de 2025, que prevê distribuir estimados 200 milhões de reais.

Do buzz às vendas: integração entre influenciadores e mídia é a chave para campanhas mais eficazes

O debate influenciadores versus mídia paga já se esgotou. Em um cenário digital fragmentado, com o consumidor transitando por múltiplos canais e formatos, a escolha deixou de ser OU e passou a ser E. Redes sociais, plataformas de vídeo, sites e apps disputam a atenção de um público dinâmico e multifocal, demandando estratégias mais complexas e complementares. Afinal, como atingir um consumidor que busca entretenimento nas mídias sociais, informação em portais especializados e soluções imediatas em aplicativos de compra?

“O consumidor de hoje é um multitasker da informação. Ele transita entre plataformas com diferentes objetivos e expectativas, e as marcas precisam estar presentes nesses diferentes momentos de forma integrada e estratégica”, afirma Bruno Almeida, CEO da US Media. O executivo defende que a combinação de influenciadores e mídia paga é fundamental para fortalecer o impacto publicitário em todas as fases do funil de consumo.

Dados da Matter Communications comprovam a força dos influenciadores: 69% dos consumidores confiam mais em suas recomendações do que em mensagens diretas das marcas. No entanto, a BrandLovers estima que R$1,57 bilhão são desperdiçados anualmente no Brasil em campanhas de influência mal estruturadas, muitas vezes pela falta de integração com a mídia. “É como construir uma casa sem fundação. A influência gera o buzz, mas sem a mídia para sustentar e direcionar esse buzz, o potencial se perde”, explica Almeida.

Orquestrando influência e performance: a chave para o sucessoCriadores de conteúdo geram empatia, conversas e conexões autênticas. A mídia paga, por sua vez, garante alcance, segmentação e previsibilidade. Almeida reforça que, quando planejadas de forma integrada e complementar, essas frentes se potencializam. “Influenciadores abrem o diálogo, e a mídia o sustenta com segmentações precisas, retargeting e uso inteligente de dados, conduzindo o consumidor pela jornada de compra – do interesse à conversão”. A falta dessa continuidade, alerta o CEO, é um dos principais gargalos na performance das campanhas digitais.

Investir em campanhas híbridas permite às marcas atingir diferentes objetivos de comunicação de forma integrada. Por exemplo, enquanto influenciadores podem construir awareness e gerar desejo por um produto, a mídia programática direciona o tráfego qualificado para o e-commerce, impactando diretamente as vendas. “É como uma orquestra, cada instrumento tem seu papel, e a combinação de todos cria uma sinfonia perfeita”.

América Latina: um cenário promissor para a integraçãoCom alta penetração digital, forte cultura de comunidade e abertura à experimentação de novas plataformas e formatos, a América Latina desponta como um território fértil para campanhas integradas. “O TikTok, por exemplo, já é a principal fonte de notícias para 75% dos latino-americanos, segundo a Comscore”, destaca Almeida. “A influência digital permeia as decisões do consumidor, e as marcas precisam estar atentas a isso. Temos como exemplo prático a chegada do TikTok Shop.”

Diversificação e mensuração: pilares das campanhas do futuroPara o CEO da US Media, o futuro da publicidade está em campanhas multicanal, que integram diferentes plataformas, formatos e vozes. “As pessoas circulam entre redes sociais, sites, vídeos e apps. As marcas precisam usar dados e tecnologia para criar campanhas unificadas e fluidas, acompanhando o consumidor em sua jornada”, afirma. A diversificação, segundo ele, não se resume a distribuir o orçamento, mas sim a criar campanhas mais inteligentes e relevantes, com narrativas adaptáveis e formatos que ressoam com o público em cada canal.

“Acredito que estamos em um momento-chave. O desafio não é escolher entre influência ou mídia, mas sim integrar as duas de forma inteligente. Quando isso acontece, o resultado é muito maior que a soma das partes, gerando campanhas que ressoam de verdade com o público e geram valor para a marca. A jornada do consumidor mudou, e as marcas que não acompanharem essa mudança ficarão para trás”, conclui Almeida.

Linx lança campanha “Olhar de Dono” com Caito Maia

A Linx, especializada em tecnologia para o varejo, lançou a campanha “Olhar de Dono” com Caito Maia, fundador da Chilli Beans, como embaixador. O principal objetivo da iniciativa é mostrar como a tecnologia pode ser uma aliada estratégica para o varejista, promovendo eficiência, crescimento e uma gestão mais inteligente dos negócios. Caito terá um papel essencial ao conectar suas experiências à adoção de soluções tecnológicas, atuando nas necessidades dos varejistas e refletindo nos resultados.

Com início em abril, a campanha faz parte da estratégia de marketing da Linx para promover o software Microvix e será veiculada nas plataformas digitais da empresa até dezembro de 2025. Direcionada a pequenos e médios varejistas, franqueadores e gestores do setor de moda, a iniciativa reforça o posicionamento da Linx como parceira na digitalização do varejo e na busca por eficiência e crescimento sustentável.

A escolha de Caito Maia como embaixador reforça a conexão da campanha com a realidade do empreendedor brasileiro. Cliente da Linx com o Microvix há mais de uma década, Caito compartilha da visão estratégica que orienta o desenvolvimento de soluções da empresa. “Caito vem para somar, trazendo sua trajetória de sucesso e a sua identificação com o pequeno e médio empreendedor que se conecta diretamente com o conceito da campanha ‘Olhar de Dono’”, afirma Rafael Reolon, diretor de Retail da Linx.

Ao longo da campanha, Caito Maia e especialistas da Linx visitarão empreendedores, compartilhando experiências e demonstrando, na prática, como o Microvix pode transformar a gestão e a rentabilidade dos negócios. “O empreendedor precisa estar atento à inovação e ao uso da tecnologia para crescer. A parceria com a Linx me permite compartilhar minha experiência com milhares de varejistas que querem transformar seus negócios e se destacar no mercado”, diz Caito Maia.

Como embaixador, Caito será o protagonista de conteúdos exclusivos nas redes sociais e também comandará episódios especiais do podcast Pod do Varejo (PDV), da Linx. Nessas conversas, entrevistará empreendedores em diferentes estágios de crescimento, abordando os desafios da gestão e as oportunidades trazidas pela tecnologia. No programa “Se Parar o Sangue Esfria”, da Rádio 89 FM, Caito também receberá um especialista da Linx para discutir temas como inovação, inteligência de dados e estratégias para uma gestão mais eficiente.

Com a campanha “Olhar de dono”, a Linx consolida sua posição como referência em soluções para o varejo, apoiando empreendedores na jornada de transformação digital e no fortalecimento de seus negócios.

Com faturamento de mais de R$ 322 milhões, PMEs online crescem 34% no Dia das Mães

O fluxo de compras das semanas que antecedem o Dia das Mães gerou às PMEs online, em 2025, um faturamento de mais de R$ 322 milhões, de acordo com os dados da Nuvemshop, plataforma de e-commerce líder na América Latina. Esse valor representa um aumento de 34% em relação ao faturamento de 2024; na época, elas faturaram R$ 241 milhões.

“Temos observado, data após data, um enorme crescimento do varejo online no Brasil. O Dia das Mães sempre foi uma das datas mais importantes do comércio, e os lojistas aproveitaram o mercado aquecido e a forte demanda para investir ainda mais neste canal”, comenta Luiz Natal, gerente de desenvolvimento de plataforma da Nuvemshop. “Os resultados refletem o trabalho das PMEs de oferecer ao público opções criativas e variadas de produtos, e o papel da Nuvemshop de oferecer suporte e estrutura para que eles possam se concentrar em seus negócios”, complementa.

Esse crescimento foi gerado por meio da venda de 4,7 milhões de produtos, 29% a mais do que os 3,6 milhões de itens comercializados em 2024. Em relação aos segmentos mais vendidos, Moda teve o maior faturamento (R$ 108,6 milhões), seguido de Saúde & Beleza (R$ 31,1 milhões) e Acessórios (R$ 17,7 milhões).

A Souvie, marca de cosméticos orgânicos que faz parte da Nuvemshop Next – unidade de negócios especializada em e-commerces em crescimento –, aposta em estratégias sensíveis e conectadas ao propósito da empresa para se destacar no varejo online e preparou uma campanha especial para o Dia das Mães. “Nessa data, resgatamos o cuidado que passa de geração em geração. Pensamos em um momento de pausa e aconchego, que traduzimos em uma ação que vai além da venda, com descontos progressivos e o envio de uma vela de capim limão como brinde”, destaca Luiza Torviso, gerente de growth da Souvie.

No que diz respeito a métodos de pagamento, o Pix permanece na liderança, representando um total de 49% de todos os pedidos, seguido por cartão de crédito (46%).

Os dados foram extraídos pela Nuvemshop com base nas vendas dos lojistas brasileiros durante as três semanas que antecedem o Dia das Mães de 2025.

Magalu cria rede de apoio a mulheres empreendedoras

O Magalu e Luiza Helena Trajano irão lançar, no dia 22 de maio, a “Comunidade Seller Mulheres de Negócios de Luiza”, uma rede de apoio e desenvolvimento para impulsionar negócios criados ou geridos por mulheres empreendedoras. Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração da companhia, é a embaixadora da comunidade e fez o anúncio do projeto durante uma coletiva de imprensa, na Arena Magalu, em São Paulo, nesta quinta-feira.

“As mulheres, em sua maioria, possuem jornada tripla: cuidam da casa, dos filhos e dos negócios. Elas são obstinadas, mas o fato de terem que fazer tudo sozinhas traz o sentimento de solidão e de as coisas serem mais difíceis”, afirma Luiza Helena. “A troca de experiências, neste cenário, é uma forma de incentivar o crescimento de empresas fundadas ou gerenciadas por mulheres. O que eu quero é compartilhar minha experiência como empreendedora e como mulher neste mercado”. 

Uma pesquisa realizada pelo Magalu apontou que 36% dos sellers que atuam no marketplace da companhia são empresas fundadas por mulheres e, das 64% restantes, 19% são gerenciadas por uma. Atualmente, a companhia conta com mais de 360 000 varejistas parceiros na plataforma, o que significa que a rede pode atingir, diretamente, pelo menos 198 000 mulheres. No entanto, a comunidade não está restrita apenas às empreendedoras que já atuam no marketplace do Magalu.

O projeto “Comunidade Seller Mulheres de Negócios de Luiza” promoverá conexão, facilitação e reconhecimento, por meio de benefícios para as participantes que vendem no marketplace.

Interessadas podem se inscrever gratuitamente no link: https://mulheresdeluiza.com.br/

Reforma tributária institui o split payment e a não cumulatividade; especialista orienta empresas para novo cenário

Com a reforma tributária regulamentada neste ano e que começará a vigorar em 2026, o Brasil está prestes a entrar em uma nova era tributária. Um dos pilares dessa transformação é a sistemática do “split payment” — ou “pagamento fracionado”. Mas o que significa, na prática, dividir os pagamentos tributários diretamente na fonte, como prevê a legislação? E como isso se conecta à tão discutida não cumulatividade de tributos?

Para o tributarista Lucas Ribeiro, CEO da ROIT, empresa de tecnologia e consultoria que lidera o desenvolvimento de soluções para a Reforma Tributária, o momento exige que se desvende e se entenda o “split payment”. “Afinal, é um modelo que pode revolucionar as finanças empresariais”, considera.

Split payment: a revolução na arrecadação tributária

O “split payment” é um mecanismo que promete trazer mais segurança e eficiência para o sistema tributário brasileiro. Nele, o tributo devido é segregado no momento do pagamento e destinado diretamente ao fisco, reduzindo os riscos de inadimplência e evasão fiscal. “O ‘split payment’ elimina a sonegação fiscal, mas exige maior disponibilidade de capital de giro das empresas”, explica Ribeiro.

Esse modelo já é utilizado em alguns países da Europa, como a Itália e a Polônia, onde ajudou a combater a sonegação fiscal e aprimorar a arrecadação, ainda que funcione em parte das operações. No Brasil, sua adoção vem acompanhada de desafios tecnológicos e operacionais, mas promete mudar o jogo para empresas e administrações públicas.

Não cumulatividade: o princípio que sustenta o IVA brasileiro

A não cumulatividade de tributos, proporcionada pela reforma tributária, é a garantia de que o imposto só incide sobre o valor agregado em cada etapa da cadeia produtiva. Com a criação, pela reforma, do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) Dual (que integra dois tributos, a CBS, Contribuição sobre Bens e Serviços, e o IBS, Imposto sobre Bens e Serviços), as empresas poderão compensar os créditos gerados nas compras contra os débitos das vendas, evitando a incidência em cascata e atual cumulatividade.

O desafio está na aplicação prática desse princípio, avalia Ribeiro. “A não cumulatividade parece simples, mas sua operacionalização exige o básico: comprar tudo com nota fiscal e escriturá-las corretamente. Será essencial uma grande mudança de cultura, processos e sistemas.”, sublinha.

O tributarista lista alguns pontos que as empresas precisarão dominar para melhor aproveitar as conquistas da reforma tributária:

  • Automação de processos fiscais: empresas que investirem em tecnologia para automatizar o fluxo completo de escrituração fiscal e pagamentos sairão na frente.
  • Gestão estratégica dos créditos: saber calcular e utilizar créditos de forma eficiente será essencial para maximizar as margens de lucro.
  • Adequação contratual: contratos com fornecedores e clientes precisam ser revistos para refletir as mudanças nas alíquotas e formas de pagamento.
  • Capacitação de equipes: o entendimento do novo modelo tributário será um diferencial competitivo. Profissionais de contabilidade e finanças precisam se atualizar.

Com o “split payment” e a não cumulatividade, o Brasil caminha para um modelo tributário mais eficiente e alinhado às práticas internacionais. No entanto, a implementação será desafiadora e exigirá planejamento, dados confiáveis e tecnologia de ponta. “Quem dominar os números e entender as entrelinhas desse novo sistema terá uma vantagem competitiva inegável. E isso começa agora, em 2025, com as empresas se preparando antes que seja tarde demais”, destaca Ribeiro.

巴西数字素养普及面临的挑战

L'alfabetització digital s'ha convertit en un dels majors reptes del Brasil en el camí cap a la inclusió social i econòmica. En un món on la tecnologia impregna totes les esferes de la vida, la manca d'habilitats digitals no només exclou milions de brasilers de les oportunitats educatives i laborals, sinó que també els deixa vulnerables a la desinformació i als riscos cibernètics. 

El retrat de l'alfabetització digital al Brasil 

Una enquesta realitzada per l'Agència Nacional de Telecomunicacions (Anatel) el 2024 va revelar que només 301 TP3T de la població brasilera posseïen habilitats digitals bàsiques, mentre que només 181 TP3T assolien un nivell de competència intermedi. Les dades exposen una realitat preocupant: la majoria dels brasilers tenen dificultats per realitzar tasques senzilles en l'entorn digital, com ara accedir a serveis públics en línia, utilitzar eines de seguretat a Internet o distingir informació fiable de notícies falses. 

Infraestructures i formació 

La deficient infraestructura, especialment a les regions rurals i perifèriques, és un dels principals obstacles per a l'expansió de l'alfabetització digital al país. Segons el Comitè Directiu d'Internet del Brasil (CGI.br), en el seu estudi del 2024, aproximadament 351.000 llars brasileres encara no tenen un accés adequat a Internet de qualitat. A més, la manca de programes educatius centrats en l'alfabetització digital impedeix que els estudiants i els professors adquireixin les habilitats necessàries per navegar per l'entorn digital de manera productiva i segura. 

La digitalització dels serveis públics i privats ha convertit l'alfabetització digital en una competència essencial per a la ciutadania. El 2024, el Ministeri de Comunicacions va reforçar la necessitat d'ampliar la formació digital per reduir les desigualtats. 

La Base Curricular Comuna Nacional (BNCC), mitjançant el Dictamen núm. 2/2022 de la CNE/CEB, va establir paràmetres clars per a l'ensenyament de la informàtica i la tecnologia a l'educació bàsica. El document orienta les escoles a desenvolupar currículums que incloguin habilitats digitals com el pensament computacional, l'ús ètic de la tecnologia i la resolució de problemes, començant des dels primers anys de l'escola primària. 

A més, la Llei núm. 15.100/2025, recentment promulgada, regula l'ús de dispositius electrònics a les aules, prohibint l'ús indiscriminat de telèfons mòbils però permetent el seu ús pedagògic sota la supervisió del professorat. La mesura busca equilibrar la disciplina i la innovació, permetent la integració de les tecnologies digitals en l'ensenyament amb finalitats educatives. 

L'aprenentatge personalitzat és una de les estratègies més prometedores en aquest context. L'ús de l'anàlisi de dades per adaptar l'aprenentatge a les necessitats individuals dels estudiants ha demostrat guanys significatius en l'alfabetització digital. A l'estat de São Paulo, per exemple, s'estan provant plataformes adaptatives per identificar deficiències específiques i oferir solucions a mida. 

Un altre problema crític és l'exclusió digital de la gent gran. Per abordar aquest problema, el projecte de llei 4263/24 es va presentar a la Cambra de Diputats el març de 2025, proposant la creació del Programa Nacional d'Alfabetització Digital per a la Gent Gran. La iniciativa té com a objectiu empoderar aquest segment de la població i reduir la seva vulnerabilitat als reptes digitals. 

Iniciatives en curs 

S'estan implementant diverses iniciatives per mitigar els reptes de l'alfabetització digital al Brasil. Programes com ara Telecentros, que ofereixen accés gratuït a Internet i cursos de formació tecnològica, han jugat un paper crucial en la democratització de l'accés a la tecnologia. El programa Acessa São Paulo és un altre exemple d'una iniciativa que té com a objectiu proporcionar infraestructura i formació digital a comunitats vulnerables. 

En aquest context, plataformes digitals com Britannica Escola, de Britannica Education, emergeixen com a aliades estratègiques. Dirigida a estudiants de primària i secundària, la plataforma promou el desenvolupament de competències i habilitats alineades amb el BNCC (Marc Curricular Nacional Brasiler), servint com a eina complementària a l'ensenyament curricular.  

A Minas Gerais, la col·laboració entre el Departament d'Educació de l'Estat (SEE/MG) i Britannica Education ja beneficia més d'1,6 milions d'estudiants del sistema escolar públic. El projecte també proporciona una col·lecció educativa digital que conté desenes de milers d'articles, així com més de 3 milions d'imatges i vídeos centrats en l'educació, amb els drets d'imatge autoritzats. 

Per garantir que els professors puguin utilitzar aquesta col·lecció de manera eficaç, 30 professors de l'Escola de Formació i Desenvolupament Professional per a Educadors de l'Estat de Minas Gerais (SEE/MG) van participar en un curs de formació a l'agost de 2024. A més, Britannica Education està desenvolupant contingut centrat en la cultura de Minas Gerais, enriquint el material educatiu i fent-lo més atractiu per als estudiants. 

Avenços futurs 

L'expansió de l'alfabetització digital al Brasil depèn d'un augment de la inversió pública i privada, la formació d'educadors i la creació de programes que arribin a les poblacions marginades. Garantir que tots els brasilers tinguin habilitats digitals bàsiques és un pas fonamental per reduir les desigualtats socials, fomentar l'economia digital i enfortir la democràcia en temps de desinformació. 

La transició cap a un país amb alfabetització digital és un repte, però també una oportunitat. Si s'implementen les polítiques adequades, el Brasil pot convertir-se en un model d'inclusió digital i preparar la seva població per als reptes i les oportunitats de l'era de la informació.

WhatsApp é o novo balcão de atendimento das PMEs brasileiras

O WhatsApp se consolidou como um verdadeiro balcão de atendimento, vitrine e até caixa registradora para pequenos negócios em todo o Brasil. No entanto, o que acontece quando o volume de mensagens aumenta e a organização do atendimento começa a se desestruturar? Esse desafio pode ser superado com o auxílio de soluções tecnológicas, que oferecem a agilidade e a eficiência necessárias para otimizar a comunicação e melhorar a experiência do cliente.

Atualmente, o WhatsApp é o principal canal de comunicação para as PMEs, mas muitas ainda utilizam essa ferramenta de maneira improvisada. Isso prejudica a experiência do cliente e resulta em oportunidades de vendas perdidas”, afirma César Baleco, CEO do IRRAH TECH, especialista em soluções de automação e inteligência artificial para o varejo. A empresa oferece a PlugChat, uma plataforma que auxilia pequenas e médias empresas a profissionalizar o uso do WhatsApp no atendimento e no relacionamento com seus clientes.

Segundo o Panorama de Marketing e Vendas 2024, da RD Station, 70% das empresas brasileiras já utilizam o WhatsApp como principal meio de contato com seus clientes e leads. “O desafio, porém, está em escalar esse atendimento sem perder o controle nem a qualidade”, diz Baleco.

Ele conta que tecnologias, a exemplo da PlugChat, são capazes de centralizar todos os atendimentos via WhatsApp em um único número, permitindo que vários atendentes da empresa respondam aos clientes de forma simultânea e organizada. Os históricos ficam salvos, e os gestores conseguem acompanhar o desempenho da equipe em tempo real, com métricas claras.

“O empresário não precisa mais se preocupar se o cliente falou com fulano ou com ciclano. A conversa está ali, no sistema, visível para todos os envolvidos. Isso elimina ruídos e acelera as respostas”, afirma Baleco.

Além disso, a plataforma se integra com ferramentas como o Trello, transformando conversas em tarefas para outras áreas da empresa, como suporte técnico, financeiro ou logística. Isso garante agilidade nas entregas e mais eficiência operacional.

Outro recurso importante é o envio automático de pesquisas de satisfação ao fim do atendimento. De acordo com Baleco, essa funcionalidade ajuda o empresário a entender onde pode melhorar. “É uma forma simples de ouvir o cliente sem precisar de ferramentas complexas.”

O CEO do IRRAH TECH comenta que muitas PMEs começaram usando o WhatsApp de forma despretensiosa, respondendo mensagens do próprio número pessoal. Porém, ele reforça que, com a digitalização forçada pela pandemia e o avanço do e-commerce, o aplicativo se tornou uma extensão do negócio e exige ferramentas profissionais. “É ajudar o pequeno empreendedor a dar esse passo: sair do improviso e entrar em uma gestão inteligente e orientada por dados”, diz o CEO do IRRAH TECH.

Autonomia é a chave para mais criatividade nas empresas, apontam 69% dos profissionais brasileiros

Afinal, o que mais estimula a sua criatividade no ambiente de trabalho hoje? Uma pesquisa recente questionou centenas de profissionais de todo o Brasil e descobriu a resposta: ao menos para quase 70% dos entrevistados, a autonomia para testar novas ideias — mais importante para o fazer criativo do que metas desafiadoras, bem como o investimento em treinamentos e cursos diversos.

A constatação é da Conquer Business School, escola de negócios que, nas últimas semanas, pediu que brasileiros de todas as regiões compartilhassem detalhes de suas vidas criativas, entre os fatores que mais os estimulam profissionalmente, os obstáculos mais comuns para se exercer a própria criatividade e os impactos da habilidade em questão na própria autoestima.

Para a maior parte dos respondentes, se obstáculos como uma cultura rígida e o excesso de demandas só tendem a enfraquecer o próprio fazer criativo, a independência nas empresas (69%), a colaboração com os colegas (58%) e o acesso a tecnologias adequadas (55%), por outro lado, seriam as grandes chaves para mais criatividade no dia a dia — seja ao conduzir grandes projetos ou realizar tarefas operacionais. 

Principais descobertas: 

  • 74% dos profissionais ouvidos se sentem criativos no trabalho atualmente; 
  • 83% deles também reconhecem impactos positivos da IA na própria criatividade; 
  • Autonomia (69%) e colaboração (58%) são o que mais os estimula a serem criativos profissionalmente; 
  • Maiores impeditivos para um trabalho mais criativo, hoje, são o cansaço mental e esgotamento (45%) 

Cansaço mental, o vilão número um da criatividade 

De forma geral, algo que as experiências dos entrevistados pela Conquer apenas confirmam é o quão positivamente a criatividade tende a se refletir na motivação profissional — com impactos na percepção que uma pessoa tem de si mesma, seus projetos de trabalho e a companhia da qual faz parte. 

Isso porque, enquanto estudos como o Relatório State of Creative já identificavam que a exploração do potencial criativo eleva em 78% a produtividade nas empresas, o levantamento da escola de negócios descobriu, na verdade, como os entrevistados se sentem quando conseguem usar a criatividade profissionalmente. Para a maioria deles, aliás, os efeitos são sempre animadores, variando entre se perceber mais motivado e engajado (59%), produtivo (49%) e orgulhoso com suas atividades (34%). 

Mesmo que, hoje, 74% dos respondentes reconheçam exercer tal competência no meio de trabalho frequentemente, obstáculos para uma jornada mais criativa nas empresas parecem não faltar. Quando indagados, por exemplo, certas distrações digitais, como Instagram e WhatsApp (29%), a ausência de ferramentas (23%) e a cultura organizacional rígida (17%) apareceram entre os impeditivos mais comuns, ao lado do pior dos problemas: a sensação constante de cansaço mental ou esgotamento (45%)

Em um contexto no qual as Inteligências Artificiais generativas vêm sendo cada vez mais exploradas nas empresas, por outro lado, para a maioria dos brasileiros, seu uso também tem se convertido em mais espaço para criar: enquanto 42% deles compartilharam se sentir estimulados com tantas ideias e referências, para 41%, o ganho tem sido a automatização de tarefas simples, que permitiria mais tempo livre para criar. 

Por um trabalho — e vida — mais criativos 

Ora, se o que não faltam nos escritórios de Norte a Sul são fatores que impedem uma rotina mais criativa, por outro lado, o que mais a incentivaria no meio corporativo segundo os brasileiros? Enquanto uma empresa voltada ao aperfeiçoamento profissional das pessoas, essa foi uma das dúvidas compartilhadas pela Conquer com os entrevistados — que elegeram os aspectos que mais estimulam suas criatividades no trabalho hoje. 

Entre o acesso a diferentes ferramentas, mais tempo livre para criar e metas desafiadoras, o que mais tende a colaborar com o fazer criativo é a autonomia para testar novas ideiascitada por 69% dos respondentes.

Não apenas ela, aliás: comprovando a importância do investimento em pessoas, bem como o papel do trabalho em equipe, a colaboração e troca de ideias com colegas (58%) e o acesso a tecnologias e ferramentas adequadas (55%) também apareceram nas respostas dos entrevistados, ao lado de mais tempo livre para pensar (48%).

“Nesse momento em que tantas tarefas são automatizadas dentro das empresas, investir na criatividade dos colaboradores (seja por meio de treinamentos, ferramentas ou ajustes na cultura organizacional) significa apostar em um diferencial com resultados duradouros para os mais diferentes times e negócios”, comenta Juliana Alencar, Diretora de Marketing da Conquer. “Equipes criativas tendem a ser mais estratégicas, colaborativas e atentas às evoluções do mercado, características cada vez mais demandadas atualmente. Todos saem ganhando”. 

Metodologia 

Para entender a relação dos profissionais brasileiros com a criatividade, nas últimas semanas, foram entrevistados 500 adultos (maiores de 18 anos) residentes em todas as regiões e conectados à internet. O índice de confiabilidade foi de 95%, e a margem de erro foi de 3,3 pontos percentuais.

Ao todo, os respondentes tiveram acesso ao total de 5 questões, que exploraram o que mais os estimulam criativamente, certos obstáculos e os impactos da IA na própria criatividade. A organização das respostas possibilitou a criação de diferentes rankings, nos quais você confere o percentual de cada alternativa apontada pelos entrevistados. 

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