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Black Friday: uso de Inteligência artificial cresce e direciona investimentos para a data

Com a chegada da Black Friday, em 29 de novembro, os negócios se preparam para uma das datas comerciais mais esperadas do ano, quando as vendas costumam crescer exponencialmente. De acordo com dados da Neotrust Confi, é esperado um crescimento de mais de 9% no faturamento do varejo online comparado ao ano passado. Marcada por oportunidades, essa época do ano também traz muitos desafios, o que leva as empresas a buscarem inovações para se destacarem. É o caso do uso de inteligência artificial, que se apresenta como uma ferramenta indispensável para atrair clientes.

Capaz de otimizar operações, prever tendências de consumo e personalizar a experiência do cliente, a IA tem se consolidado como uma aliada estratégica para empresas em diversos setores. Para se ter uma ideia dessa importância, de acordo com levantamento da IBM, somente no Brasil, cerca de 41% das empresas já aderiram o uso de IA na sua rotina. Durante o período é esperado que cerca de 40% das empresas invistam no uso de IA, de acordo com dados do E-commerce Brasil. Nesse contexto, o uso dessa tecnologia ajuda a atrair e fidelizar clientes, além de impulsionar as vendas ao oferecer interações mais eficientes e personalizadas.

Para Ariel Salles, Vice-Presidente de Tecnologia e CTO da Avivatec, a inteligência artificial está revolucionando a maneira como as empresas operam e tomam decisões. “Uma das aplicações mais eficazes da IA é o uso de chatbots inteligentes no atendimento ao cliente. Esses sistemas podem responder rapidamente a perguntas frequentes, resolver problemas de forma autônoma e personalizar interações com base no histórico de compras, o que melhora a experiência do consumidor e aumenta a eficiência do atendimento”, comenta.

Visando a alta demanda de vendas empregos temporários dessa época do ano, a MadeinWeb, em parceria com a AWS, desenvolveu a IA Charla para auxiliar os vendedores das lojas físicas da varejista de calçados Melissa nas vendas. O uso da assistente traz ganhos para os colaboradores em diversas frentes. Um exemplo é o conhecimento estratégico de estoque e redirecionamento inteligente, onde a Charla, utilizando dados detalhados sobre o estoque de toda a rede, poderá oferecer sugestões de produtos alternativos em caso de ruptura de estoque local, ou direcionar os clientes para outros canais e lojas da rede, usando uma abordagem omnichannel.

Além disso, o assistente traz recomendações altamente personalizadas, com base na análise do histórico de compras e nas preferências individuais de cada cliente, aprimorando a experiência de cada um.  “O mercado clama por uma comunicação mais avançada, e foi isso que nos motivou a criar a Charla. Ao desenharmos a solução, enfatizamos como ela deveria funcionar, mantendo a simplicidade e eficiência, tornando o assistente virtual uma extensão autêntica da marca Melissa, garantindo uma integração perfeita no ambiente de vendas físicas, proporcionando aos clientes recomendações de produtos personalizadas com base em suas preferências de compra”, destaca Leonardo Waissmann, head comercial da MadeinWeb. 

Já no campo do Marketing, a Inteligência Artificial já pode ser usada como a principal assistente na criação de campanhas. Para Eduardo Mitelman, Cofundador da Inner AI,  startup de Inteligência Artificial que oferece um software 100% brasileiro como uma solução all-in-one de criação de conteúdos, “a IA é capaz de trazer os últimos insights de mercado e de comportamento do público para apoiar na criação de campanhas. Além disso, a ferramenta pode criar textos de campanhas e trazer templates personalizados para a construção de uma campanha. Para quem pretende criar alguma nova estratégia há poucos dias da Black Friday, uma plataforma de IA pode ser o caminho mais ágil e eficiente”, destaca o especialista.

Este ano, com o aumento do investimento em IA, já é observado um movimento claro de empresas buscando inovações que não só maximizam as vendas, mas também constroem relacionamentos de longo prazo com seus clientes. É o que explica o CEO e fundador da Monest, Thiago Oliveira – “A Black Friday é um momento decisivo para o varejo, e a inteligência artificial tem se mostrado uma das principais ferramentas para transformar a maneira como as empresas se conectam com seus clientes. Ao integrar IA nas operações, é possível não apenas otimizar processos, mas também entender as demandas dos consumidores em tempo real, personalizando ofertas e criando experiências únicas”, destaca.

Diante desse cenário, a Black Friday de 2024 se apresenta como uma oportunidade ímpar para as empresas que adotam a inteligência artificial em suas estratégias. A tecnologia permitirá a criação de experiências personalizadas e significativas para os consumidores. 

Com a implementação de soluções inteligentes, as empresas poderão se destacar em um mercado competitivo, atendendo de forma mais eficaz às necessidades dos clientes e estabelecendo conexões duradouras. Assim, a Black Friday não será apenas uma data de ofertas, mas um reflexo do futuro do varejo, onde a inovação e a experiência do consumidor estarão no centro das operações.

Black Friday: IA auxilia plataformas de e-commerce a obterem sucesso no período de compras

Considerada uma das datas mais importantes para o varejo, a Black Friday de 2024 tem tudo para ser um sucesso. Estudo recente realizado pelas plataformas Mercado Livre e Mercado Pago apontam que 85% dos consumidores pretendem comprar algo no dia, com um levantamento da Confi.Neotrust projetando uma movimentação de aproximadamente R$ 9,3 bilhões. Nesse cenário, uma tecnologia tende a ser grande aliada dos varejistas: a Inteligência Artificial. Sendo utilizada por cerca de 75% das empresas de e-commerce, segundo informações da Ebit/Nielsen, a ferramenta surge como uma nova fonte de dados que promete fazer com que o comerciante fique cada vez mais próximo de seu potencial cliente.

De acordo com Igor Castroviejo, diretor comercial da 1datapipe, plataforma de consumer insights baseada em Inteligência Artificial, o e-commerce é a principal plataforma a ser utilizada na Black Friday de 2024, com dados da ABComm mostrando que a projeção de faturamento para o segmento esse ano deve ser de R$ 7,93 bilhões. “O comércio virtual, diferentemente do presencial, dá mais insumos para que os varejistas conheçam o seu consumidor, pois deixam diversos rastros que mostram os seus interesses e que tipo de produto costuma comprar”, explica.

Com isso, o executivo explica que a Inteligência Artificial vem bastante a calhar justamente nesse ponto, auxiliando os comerciantes a terem uma noção mais detalhada da jornada do consumidor em sua plataforma. “Uma boa ferramenta de IA aliada com análise de dados dá um panorama mais interessante aos varejistas, permitindo ofertas e aproximações mais personalizadas. Justamente pela grande gama de informações que eles recebem, por vezes utilizam esses dados de forma equivocada, o que atrapalha novos negócios e ainda pode irritar um potencial cliente”, complementa Igor Castroviejo.

Por meio da utilização da Inteligência Artificial, o player de e-commerce consegue ter acesso a dados mais específicos e com adesão ao seu negócio, o que aumenta as chances de uma negociação bem sucedida. “Hoje,  no  mercado, já existem soluções tecnológicas que mostram a jornada completa do cliente em diversos canais, dando informações valiosas como histórico de compras no e-commerce, localização de onde costuma adquirir mercadorias, comportamento online, estilo de vida, padrões de compras, métodos de pagamento mais utilizados  e até mesmo a interação com marcas concorrentes”, aponta Igor.

Assim, os varejistas antecipam as preferências dos consumidores, personalizando experiências e refinando estratégias de engajamento em tempo real, garantindo interações significativas que ressoam ao longo de sua jornada. “Vale ressaltar que uma experiência personalizada é o que almeja grande parte dos usuários. Um estudo recente da Meta mostra que 64% dos consumidores armazena informações pessoais em sites, sendo que 56% gostariam de utilizar a IA para melhorar a sua experiência nas aquisições de fim de ano. Já um outro levantamento, da Opinion Box, mostra que 65% dos clientes consideram que experiências personalizadas influenciam a decisão de compra. Dessa maneira, o uso da IA se faz cada vez mais pertinente e colabora para um mercado mais competitivo e democrático para todos”, finaliza Igor Castroviejo.

Seu ambiente para e-commerce está preparado para a Black Friday?

Uma sexta-feira que vai muito além de descontos e promoções. A Black Friday já deixou de ser apenas uma data no calendário para se transformar em um verdadeiro evento de proporções gigantescas no e-commerce. A origem da data, em 1960 nos Estados Unidos, começou como uma oportunidade para os varejistas se livrarem de seus estoques no dia seguinte ao feriado de Ação de Graças. Hoje, ela representa uma revolução nas vendas digitais, movimentando bilhões de dólares globalmente.

A Black Friday deste ano, marcada para 29 de novembro, deve chegar a R$ 7,93 bilhões no comércio eletrônico, um crescimento de 10,18% em relação a 2023, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). O ticket médio esperado é de R$ 738, com 10,7 milhões de pedidos. Durante a semana do evento, o faturamento total da semana pode chegar a R$ 11,63 bilhões, quase três vezes superior a uma semana tradicional de vendas.

Nesse contexto, a tecnologia se consolida como um fator decisivo para o sucesso das empresas, permitindo maior eficiência e competitividade. E o mais impressionante não é apenas o número de vendas, mas o impacto digital: sites que nunca viram tanto tráfego em um único dia, com aumentos que podem chegar a 500% no número de acessos em comparação a períodos normais, segundo especialistas do setor.

Alberto Filho, CEO da Poli Digital, destaca o grande impacto da Black Friday na infraestrutura tecnológica das empresas: “Esse aumento coloca uma enorme pressão nas operações, exigindo um planejamento cuidadoso para garantir uma experiência de compra sem falhas, evitando quedas e lentidão nos sites, falhas nos sistemas de pagamento, bloqueios de estoque e até sobrecarga no suporte ao cliente”.

Diante disso, o tráfego intensificado não se apresenta apenas como uma oportunidade de vendas, mas também como um desafio técnico. Para lidar com o alto volume de transações, a tecnologia se torna indispensável nesse processo, garantindo que as operações ocorram sem interrupções e atendendo às expectativas dos consumidores que buscam agilidade e eficiência.

Um dado recente da Sercom chama a atenção: 64% dos clientes brasileiros preferem o atendimento digital via aplicativos de mensagens como WhatsApp e Instagram. Isso revela uma mudança importante nas preferências do consumidor, refletindo a busca por respostas rápidas e diretas.

A Poli Digital, por exemplo, possui soluções que ajudam as empresas a otimizar o atendimento digital e as vendas. “Nossa plataforma foi criada para aumentar a eficiência operacional e melhorar a experiência do cliente, permitindo que as empresas se adaptem rapidamente à demanda,” afirma Alberto Filho, CEO da Poli Digital.

Segundo Alberto Filho, a preparação para a Black Friday começa com a escolha de um parceiro oficial do Meta, essencial para gerenciar o alto volume de interações nos principais aplicativos de mensagens, como Instagram e WhatsApp. Ele destaca: “Ser um parceiro oficial do WhatsApp, como a Poli, oferece a confiança e a segurança que os negócios precisam. É fundamental garantir que os sites funcionem de forma rápida e eficiente durante períodos de grande movimento, quando o fluxo é intenso e a agilidade no atendimento se torna decisiva. Isso exige uma tecnologia robusta, capaz de atender tanto as empresas quanto seus clientes.” Ele ainda alerta que aqueles que não se preparam adequadamente correm o risco de perder clientes para concorrentes mais ágeis.

Além disso, a empresa oferece uma estratégia completa por meio de integrações e parcerias com outro elemento importante no atendimento de clientes on-line: sistema de gerenciamento de relacionamento com clientes. Estamos falando do Poli Flow, um conjunto de ferramentas que redefine a gestão de relacionamento com o cliente.

“O Poli Flow é a solução ideal para quem deseja não apenas gerenciar leads e vendas, mas também organizar e potencializar as interações com os clientes. A sua utilização torna viável agendar mensagens automáticas no WhatsApp com datas e horários específicos, criar lembretes, registrar tarefas, manter o histórico de informações, anotações e documentos, centralizar contatos, personalizar campos e visualizar o Kanban de atividades desenvolvidas”, destaca Alberto. 

Dessa forma, este sistema gerencia relacionamentos e interações com clientes, transformando dados em insights valiosos para tomada de decisões.

“Um sistema de relacionamento com o cliente integrado a canais como WhatsApp, Instagram e Facebook permite obter mais informações sobre a jornada do cliente — como ele entrou em contato com a marca, quais produtos mais o interessa, sua frequência de compra, entre outros”, sublinha. 

“Esses dados fornecem informações estratégicas valiosas para impulsionar ainda mais as vendas. Se a empresa já utiliza essa tecnologia, pode analisar as informações de seus principais compradores e definir, por exemplo, quais campanhas promover durante a Black Friday. Para empresas que estão começando a utilizar agora, além das vendas imediatas, esse período é uma excelente oportunidade para coletar dados dos clientes e, posteriormente, fidelizá-los com promoções mais assertivas” explica Alberto.

Outras ferramentas podem ser decisivas na interação com o cliente, como o Poli Pay, que funciona como um catálogo digital, apresentando produtos de maneira acessível e organizada, facilitando a visualização e escolha dos itens pelos consumidores. “É como se fosse um catálogo digital, atraente e acessível, tudo no WhatsApp, Instagram e Facebook,” complementa Alberto.

No momento final do processo, quando o cliente já decidiu pelo produto e está concluindo a compra, também é possível utilizar o Poli Pay para realizar transações financeiras de forma rápida e segura diretamente nas conversas via WhatsApp, Instagram e Facebook, evitando assim a perda de vendas por abandono de carrinho. “Trata-se de um sistema de pagamentos integrado que simplifica o processo de compra, eliminando etapas que costumam causar frustrações e atrasos.”

Para o CEO da Poli Digital, o uso de soluções digitais para gerenciar o atendimento e as vendas durante a Black Friday é fundamental para que empresas e consumidores aproveitem ao máximo as oportunidades que essa data proporciona. “É decisivo que os negócios ofereçam ferramentas que maximizem a receita, satisfaçam e retenham clientes, além de garantir competitividade no mercado e fortalecer a reputação da marca a longo prazo,” conclui.

Zeny: o chatbot que aprende particularidades dos marketplaces para personalizar o atendimento online

Há apenas quatro meses, nasceu uma startup brasileira capaz de revolucionar o que já se conhece sobre a automação no e-commerce. Mercado Livre, Amazon e Magazine Luiza já são alguns dos grandes marketplaces que firmaram parceria com a Jodda.ia, software como serviço (SaaS) que cria inteligência artificial (IA) para aprimorar o atendimento digital. E, agora, a próxima conquista da empresa “caloura” no mercado foi o lançamento do Zeny, chatbot desenvolvido para adaptar-se à identidade, aos valores e às políticas internacionais de cada marca que assina a plataforma.

Este ano, o Brasil teve o maior crescimento mundial em e-commerce, representando 6,9% de todas as vendas do varejo nacional, segundo estudo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Como acontece em outros setores, é um passo natural que a IA passe a estar envolvida em toda essa expansão. O “Scape Report E-commerce”, produzido em parceria entre a Pipeline Capital e o portal E-Commerce Brasil, confirma constatando que o uso de automação envolvendo IA é atrativo para garantir personalização e suporte 24/7 aos consumidores.

Por isso, como explica Felipe Couto, CEO e fundador da Jodda.ia, a startup surgiu com a missão de suprir todas as expectativas de atendimento online, e melhor ainda: com um robô que aprende os valores dos marketplaces para se manter sempre alinhado à linguagem das empresas. “Gosto de pensar que o atendimento ideal sempre será um reflexo da corporação. Um bom vendedor não consegue atender seus clientes sem saber todas as estratégias e limitações de seu negócio. Então, o Zeny foi criado para proporcionar uma experiência completa e totalmente alinhada à imagem que as marcas desejam transmitir aos seus usuários”.

Projetado para atuar exclusivamente em marketplaces, o chatbot opera de forma contínua nas plataformas e sai à frente do mercado com resultados expressivos: reduz até 50% no tempo de resposta e aumenta em 35% a satisfação dos clientes, que deixam avaliações pós-atendimento.

O novo robô da Jodda.ia é integrado aos marketplaces pela própria startup. Após a implementação, passa a captar os dados da plataforma e cada e-commerce tem a autonomia para configurar as respostas do Zeny da forma que preferir, inclusive para abrir a opção de contato com vendedores reais. Toda a solução foi desenvolvida para facilitar ainda mais os processos de automação – necessários para o setor varejista, desde as menores marcas até as gigantes do mercado.

“Hoje, consumidores de todos os níveis econômicos e sociais têm acesso ao comércio online, e a presença de uma IA como o Zeny nos marketplaces pode atender a essa demanda de maneira única, respeitando a identidade das marcas e facilitando uma interação acessível e imediata. Um chatbot personalizado ultrapassa as barreiras do ‘cliente satisfeito’, pois quanto mais ela aprende os valores e políticas da empresa, mais fortalece o relacionamento e a confiança do consumidor”, enfatiza Couto, que também lidera o e-commerce Blance.

A chave para o sucesso na Black Friday

A Black Friday é uma das datas mais esperadas do varejo, com consumidores ávidos por promoções e descontos. No entanto, para as marcas, a grande questão é como participar desse evento sem comprometer a percepção de valor construída ao longo do tempo. Para Eros Gomes, especialista em branding, a resposta está em alinhar as promoções com o posicionamento da marca, garantindo que a comunicação mantenha a coerência e fortaleça o relacionamento com os consumidores.

“A Black Friday não precisa ser apenas sobre o menor preço, mas uma oportunidade para reforçar o propósito e os valores da marca,” explica Eros. Ele destaca que as marcas que se preocupam em criar experiências significativas durante esse período conseguem não só aumentar suas vendas, mas também reforçar o seu branding. Um bom exemplo são empresas que integram a sustentabilidade ou o compromisso social em suas campanhas, indo além do desconto.

Nesse contexto, campanhas criativas e alinhadas ao propósito da marca têm se destacado. Empresas como a Ikea e o Google já demonstraram que é possível manter a integridade do branding, mesmo em ações promocionais. A Ikea, por exemplo, promoveu a #BuyBackFriday, incentivando seus clientes a devolverem móveis antigos para revenda ou reciclagem, reforçando seu posicionamento sustentável. “Essas iniciativas mostram que, mais do que vender, é preciso gerar uma conexão emocional com o público,” acrescenta Eros.

Além disso, Eros ressalta que as marcas devem estar atentas à jornada do consumidor. Hoje, com múltiplos canais digitais, a experiência de compra é fragmentada, e as marcas precisam ser consistentes em todos os pontos de contato. “Seja no site, nas redes sociais ou nos anúncios, a narrativa deve ser única e fiel ao que a marca representa. Esse é o verdadeiro poder do branding,” conclui.

Assim, a Black Friday deixa de ser apenas uma data de descontos e se transforma em uma oportunidade para fortalecer o posicionamento da marca, mantendo a fidelidade e a preferência dos consumidores em um mercado cada vez mais competitivo.

Grupo Havan comemora crescimento de 26,3% no terceiro trimestre de 2024

Com resultados financeiros surpreendentes, o Grupo Havan comemora o crescimento de 26,3% no terceiro trimestre de 2024 em relação ao mesmo período do ano passado. Nos primeiros nove meses do ano, a receita operacional bruta totalizou mais de R$ 11 bilhões, o que representa um aumento acumulado de 22,6%.

A margem bruta também cresceu 0,9 ponto percentual (p.p.), de 37,2% em 2023 para 38,1% em 2024. Já a margem EBITDA teve um salto impressionante de 9,0 p.p., passando de 12,2% para 21,2%.

Outro destaque foi o lucro líquido, que alcançou a marca de R$ 1,77 bilhão nos primeiros nove meses do ano, comparado a R$ 793,57 milhões no mesmo período de 2023, representando um crescimento de 122,9%. Com isso, a margem líquida aumentou 9,3 p.p., um incremento de 21,9%.

O dono da Havan, Luciano Hang, afirma que esses resultados são reflexos da estratégia eficiente e do fortalecimento do mix de produtos. “Estamos muito satisfeitos com esses números que refletem nosso foco em eficiência e em oferecer sempre o melhor para nossos clientes. Esses resultados são fruto de uma estratégia bem direcionada e de uma equipe dedicada”.

O empresário ressalta que os esforços contínuos em busca de um negócio competitivo e rentável foi recompensado por um reconhecimento importante: a nova classificação concebida pela agência internacional Fitch Ratings, que deu à Havan a nota máxima AAA e avaliou com uma perspectiva estável. “O novo rating confirma a segurança e a força do crescimento da Havan, além de reafirmar nosso compromisso em crescer e inovar com segurança”.

Com as vendas do próximo trimestre, o Grupo Havan segue com o objetivo de superar os R$ 16 bilhões de faturamento.

Web Summit 2024: Missão de Internacionalização leva mais de 400 empresas inovadoras brasileiras ao maior evento de tecnologia do mundo

Edutechs, fintechs, healthtechs, biotechs e empresas inovadoras dos mais diversos setores e regiões. Essa pluralidade caracteriza a delegação da Missão de Internacionalização ao Web Summit 2024, organizada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Ministério das Relações Exteriores (MRE) e Serpro, que levará mais de 400 empresas inovadoras ao evento, que ocorre entre os dias 11 e 14 de novembro, em Lisboa.

“A delegação brasileira é representativa de nosso ecossistema de inovação. O Brasil tem mais de 20 mil startups e tem subido constantemente no Global Innovation Index. Isto é, somos referência em inovação na América Latina, com soluções tecnológicas escaláveis em diversos segmentos de mercado que despertam interesse do mundo inteiro. E nossa delegação, que leva um número sem precedentes de empresas brasileiras ao evento, vai ajudar a consolidar a imagem do Brasil como celeiro de inovação”, afirmou o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana.

A evolução do ecossistema brasileiro é perceptível em diversas frentes. O Brasil tem se consolidado como o principal destino de investimentos em startups na América Latina. Segundo a plataforma de inovação Distrito, startups brasileiras captaram US$ 1,46 bilhão em capital de risco desde o início de 2024, montante 9,5% maior em relação ao mesmo período de 2023. O país apresenta centros de inovação cada vez mais avançados, programas de apoio às startups cada vez mais maduros, novos modelos de negócios sendo aplicados tanto pelos empreendedores quanto pelos investidores, e tudo isso gera mais oportunidades, trocas e mais competitividade. 

Em parceria, ApexBrasil e Sebrae querem abrir portas no mercado internacional para que o potencial das startups brasileiras possa ser visto e expandido nos ecossistemas de inovação do mundo, atraindo investimento e novos parceiros de negócio. “A inovação tem que pensar nos valores humanistas porque não podemos inovar o mundo com a tecnologia, com toda essa criatividade extraordinária que produzimos, sem pensar que convivemos com bilhões de seres humanos passando fome. Então, a inovação também tem que alcançar a inclusão social. Tenho convicção de que muitas experiências criativas também são para promover essa inclusão”, afirma o presidente do Sebrae, Décio Lima.

Todo o potencial do Brasil.

Este ano, a seleção para a delegação brasileira priorizou a diversidade regional e o incentivo à participação de empresas lideradas por mulheres. A iniciativa visa promover uma maior representatividade das diferentes regiões do Brasil no cenário internacional, além de fortalecer a presença feminina no ecossistema de inovação.

É o caso da Amazon Bioprotein , liderada pela CEO Antônia Bezerra, 76 anos, que encontrou na tradição da culinária amazônica uma solução para suplementação proteica natural. O cariru, também conhecido como caruru, é uma hortaliça reconhecida por suas ricas propriedades nutricionais.

Dona Antônia começou sua jornada empreendedora no Amapá há mais de 40 anos, mas foi no último ano que a estudante de nutrição ouviu a seguinte pergunta de um professor: “Você sabe o que é uma startup?”. Bastou isso para que a CEO mergulhasse em uma nova jornada no mundo da inovação.

Agora, a Amazon Bioprotein se prepara para decolar. “Ir para o Web Summit vai ser uma grande virada de chave, estou com grandes expectativas e sei o que a Amazon Bioprotein está indo buscar. Dei tudo de mim nas capacitações, nos eventos e nesta oportunidade vou mostrar para o mundo um produto que fomenta a agricultura familiar, sem agrotóxicos e que tem muitos benefícios”, comenta dona Antônia.

Outra startup com grande potencial é cearense Eduvem, uma plataforma digital que aposta na construção de universidades coorporativas. Em outubro desse ano, a empresa captou R$ 15 milhões em investimentos e a participação no Web Summit é estratégica para a expansão internacional da startup.

Segundo seu CEO, Vladimir Nunam, “um dos objetivos da nossa captação era a expansão internacional, e a Apex tem sido nossa parceira nesse processo. Ela não só nos leva a eventos como o Web Summit, mas oferece consultoria, cursos, mentoria”. Ele conta que a startup já esteve com a ApexBrasil em outras iniciativas que foram fundamentais para o desenvolvimento do negócio. “Lembro que para uma edição da Gitex, em Dubai, recebemos até dicas sobre como nos vestir. Esse é o grau de detalhe da preparação. E agora, no Web Summit 2024, vamos mostrar todo nosso crescimento desde a primeira participação no Web Summit de 2022. Já temos uma empresa em Portugal, com clientes, e depois dessa consolidação queremos expandir para a Europa, então vamos buscar parcerias e mostrar o que temos a oferecer”. 

Já a Vô Contigo vai estrear no Web Summit este ano. A startup nasceu para facilitar a mobilidade de pessoas idosas, buscando conectá-las a motoristas que passaram por curadoria e qualificação. “A ideia é que nossa solução seja um passaporte de liberdade da pessoa sênior”, conta Ivonete Guerino, quem criou essa solução. Sua startup foi selecionada para a Expo Favela 2023, evento que dá protagonismo a empreendedores advindos de situação de vulnerabilidade de todo o Brasil, e, para participar desse ecossistema de inovação, a Vô Contigo passou por processo de qualificação da Escola de Negócios da Favela, uma instituição que oferece conteúdos sobre gestão empreendedora com uma linguagem descomplicada, mentoria gratuita e conexão com investidores de mercado.

Ivonete foi de Cuiabá, onde a startup começou, à Expo Favela. Agora, por meio da parceria da ApexBrasil com a Central Única das Favelas e com a Escola de Negócios da Favela, a Vô Contigo chegará ao maior evento de tecnologia do mundo. “Eu sou uma mulher preta, periférica, que lidera um negócio de impacto para um público que é invisível. Então, são inúmeras camadas nas quais eu estou inserida. Quando eu olhava para o sistema, eu me sentia extremamente intimidada”, contou Ivonete sobre o início de seu percurso. “Agora, eu vou ao Web Summit prospectar o mercado português e europeu, onde existe um processo de envelhecimento mais forte que no Brasil, o que pode fazer meu negócio ter ainda mais sentido”, conclui a empreendedora.

A delegação brasileira conta com dez startups criadas em favelas brasileiras. “A ApexBrasil tem o compromisso de conectar os empreendedores brasileiros com o mundo e as favelas são uma fonte rica de criatividade, inovação e talento, que precisamos fomentar para que o Brasil ganhe o mundo”, afirmou o diretor de Gestão Coorporativa da Agência, Floriano Pesaro.

Na esteira do sucesso da última edição

Na edição de 2023 do Web Summit, as startups brasileiras brilharam. A Inspira venceu o campeonato de pitches do evento, enquanto startups como a Buddieapp, a HIT e a Luckie Tech foram selecionadas pela organização para participar de showcases nos palcos do Web Summit.

A Buddie.ai utiliza inteligência artificial (IA) para oferecer um “amigo-terapeuta 24h”, com a funcionalidade que acalma crises de ansiedade em até 5 minutos. Ana Quiroz, representante da startup no Web Summit 2023, conta que a participação da empresa no evento foi fundamental para a sua internacionalização. “Fomos mostrar nosso aplicativo para o mundo e ter testado nosso chatbot ao vivo e com tanto sucesso foi muito gratificante”.

Segundo a empreendedora, a ApexBrasil abriu as portas para o mundo da internacionalização e os resultados já começaram a aparecer. “Tivemos reuniões com possíveis investidores, pessoas e corporações interessadas em parcerias para colocar nossos produtos como benefícios para seus colaboradores”. Além das oportunidades de negócios, Ana ressaltou a seleção para o showcase. “O showcase foi incrível. Sem dúvidas, uma das melhores partes de todo o evento. Fizemos parte do showcase “the future of medtech”, onde pudemos mostrar, com todo esse destaque, nosso projeto de saúde mental para colaboradores”, contou a empreendedora.

Nos três dias de programação do Web Summit 2023, as empresas brasileiras puderam identificar parcerias, atrair investimentos e encontrar oportunidades para expandir suas ações para o mercado europeu. Patrícia Meirelles Palhares, fundadora da HIT: terapias holísticas, afirma que os investimos na viagem retornaram e ainda renderam contratos voltados ao mercado de Saúde Integrativa.

Posteriormente, a HIT ganhou o prémio top 5 em Health Tech no 100 Open Startups da América Latina, e a fundadora credita muito disso ao amadurecimento gerado pelas exigências do mercado europeu pós Web Summit. “Acho que estar na delegação brasileira de startups em um evento como esse, faz com que sua startup cresça no mercado, com tudo o que vivemos no evento, ficamos empolgados em manter nossa estratégia no B2B e B2C porque o mercado se mostrou aberto para isso, inclusive plataformas de lá”, relata Patrícia falando da experiência de sua startup.

Para a gerente de Indústria e Serviços da ApexBrasil, Maria Paula Velloso, o Web Summit é uma grande vitrine para o empreendedorismo brasileiro. “Tenho certeza que, na edição de 2024, vamos ter ainda mais startups nacionais brilhando, estabelecendo parcerias e atraindo investimentos para escalar seus negócios”, comentou Velloso.

Banco de talentos online ajuda empresas a atrair candidatos qualificados

Com o mercado em busca de perfis cada vez mais especializados, as empresas estão adotando soluções digitais para agilizar seus processos seletivos e alcançar profissionais que realmente se alinhem às suas vagas. As plataformas de recrutamento digital têm ganhado espaço ao simplificar a divulgação de vagas e facilitar a triagem de candidatos, agilizando o processo e atraindo perfis qualificados.

Uma pesquisa da revista Gestão e Sociedade aponta que o uso de tecnologia no recrutamento não apenas economiza tempo, mas também permite uma melhor gestão das informações dos candidatos. Com a centralização de dados e a automação de etapas, essas plataformas ajudam a reduzir custos e ampliar a eficiência do processo seletivo.

Alisson Souza, CEO e fundador da abler, startup dedicada a gerar empregabilidade em Consultorias de RH e PMEs, explica que o banco de talentos digital oferece uma vantagem importante. “A tecnologia permite que as empresas alcancem profissionais com diferentes habilidades e experiências, acelerando a busca por candidatos que correspondem às expectativas do mercado. Um sistema confiável com milhões de profissionais cadastrados é uma ponte direta para as melhores contratações, como o banco de talentos da abler, que conta com mais de 7 milhões de profissionais”, comenta.

Candidaturas simplificadas e agilidade no processo

Uma das grandes vantagens das plataformas de recrutamento é a facilidade das candidaturas. Com um sistema de inscrição intuitivo e acessível, os candidatos encontram menos barreiras para se inscrever nas vagas, o que acaba ampliando o número de profissionais interessados. 

Souza destaca que essa simplificação é estratégica para atrair pessoas realmente engajadas. “Algumas empresas acham que colocar empecilhos no processo de aplicação para a vaga irá fazer uma ‘seleção natural’ daqueles que realmente a desejam, mas este é um engano. A candidatura simplificada faz diferença. Quanto mais fácil for para o candidato participar, maior a chance de atrairmos profissionais dedicados ao processo seletivo”, afirma.

Além disso, a visibilidade das vagas é reforçada por meio de integrações com redes sociais e portais especializados, garantindo que a empresa alcance profissionais que estejam em sintonia com o perfil desejado. Assim, as empresas conseguem um retorno mais qualificado, direcionando tempo e recursos para etapas estratégicas da seleção.

Humanizando o recrutamento digital

Embora alguns ainda tenham receio de que a automação possa “desumanizar” o processo seletivo, o uso de tecnologia é benéfico tanto para as empresas quanto para os candidatos. Souza aponta que, ao contrário do que se pensa, a automação permite uma abordagem mais inclusiva e justa, pois elimina vieses humanos e dá mais transparência às escolhas. “A tecnologia, quando usada de forma responsável, aproxima os candidatos das oportunidades certas e elimina muitos dos entraves que ocorrem em processos convencionais”, explica.

Para os candidatos, o ganho também é relevante. A automatização possibilita uma experiência mais prática e rápida, com feedbacks mais ágeis e uma visibilidade maior para seu perfil profissional. “Nossa plataforma ajuda o candidato a se destacar de acordo com suas habilidades e experiência, sem que ele precise se preocupar em enviar múltiplas candidaturas. Isso facilita muito o processo e cria uma ponte direta entre o candidato e a empresa”, finaliza o CEO da abler.

Varejo online: cinco estratégias para escalar produtos

Abrir uma empresa no Brasil, hoje, não é tão complexo, principalmente, diante de tantas oportunidades que o universo online oferece. Mas, fazê-la crescer e prosperar já se torna algo desafiador para muitos. O mercado varejista dispõe de muitas oportunidades para êxito no ambiente digital, desde que haja um planejamento eficaz em sua gestão perante a escalabilidade de seus produtos. Caso contrário, nem mesmo este amplo universo que o digital oferece conseguirá sustentar uma boa ideia de negócios.

Ter uma marca de sucesso e referência no segmento requer muitos cuidados e estratégias inteligentes que impulsionem sua competitividade. Afinal, mesmo que, em nosso país, dados do Mapa das Empresas mostrem uma enorme facilidade em abrir um negócio – demandando um tempo médio de um dia e cinco horas – a taxa de mortalidade corporativa também é alta. Dados do IBGE apontam que 48% dos negócios encerram suas atividades dentro de três anos, ocasionado, principalmente, pela falta de uma gestão eficiente.

Muito além de questões burocráticas, uma gestão eficiente é refletida através de uma série de práticas voltadas à estrutura organizacional como um todo. Algo que, diante da alta competitividade do varejo online, se torna ainda mais importante para se destacar.

Pensando nisso, confira cinco estratégias capazes de auxiliar os varejistas a escalarem seus produtos no ambiente online com sucesso:

#1 Construção da marca: o tempo é um aliado fundamental na construção de uma marca consolidada em seu segmento. Até porque, é através de um processo contínuo de exposição, interação com o público e ações inteligentes que uma empresa ganha relevância e reconhecimento – algo que exige paciência e constância. A pressa por resultados imediatos será a inimiga número um dos empreendedores, os quais precisam respeitar este tempo para que os consumidores associem o nome da marca aos seus valores, produtos e experiências.

#2 Distribuição dos produtos: as facilidades do online fazem com que muitos negócios tenham um “boom” imediato de crescimento. Porém, a falta de estruturação na distribuição de seus produtos impede que este impulso se mantenha a longo prazo, criando um gargalo nas operações. É preciso se atentar à logística de seus produtos para que consiga atingir essa escalabilidade, se não, além de gerar experiências negativas, a má reputação pode afundar o negócio antes mesmo que tenha chance de reverter tais danos.

#3 Comunidade e influenciadores: uma vez que a marca crie seu propósito e comunicação, naturalmente, será criado um senso de comunidade englobando seu público-alvo. Esse grupo natural de pessoas que se identifiquem ao negócio englobará os famosos influenciadores do ramo – os quais precisam ser conquistados e tidos como aliados à prosperidade corporativa. Afinal, eles serão autoridades no segmento, tendo nome, conhecimento e experiência na área, podendo impulsionar a escalabilidade de seus produtos no meio online para seus fiéis seguidores.

#4 Offline: muitos varejistas ainda preferem lojas físicas para conduzir seus negócios. Por mais que o presencial tenha seus benefícios, não há como fugir totalmente do avanço da digitalização do mercado. Mesmo aqueles que obtêm resultados significativos em seus estabelecimentos, é importante conciliá-los com, pelo menos, uma rede social ou plataforma online, dando mais uma opção para que seus consumidores conheçam seus produtos e possam, até mesmo, conduzir parte de sua jornada por lá. Essa união, certamente, irá otimizar o processo de vendas do varejo físico.

#5 Marketing: ainda é muito comum observar marcas crescendo, faturando e não investindo em estratégias de marketing que suportem esse movimento, associando-as a um custo à parte e não como algo valioso para sua perpetuidade. O marketing pode ser um motor para a escalabilidade de produtos no online, os posicionando de forma competitiva a fim de estimular sua compra e retenção de clientes. Mas, aquelas que aplicarem esse investimento também precisarão dedicar tempo e esforços nisso, para que atinja sua proposta.

Vender no varejo online é desafiador. Basta um clique para encontrar outros negócios que ofertam os mesmos produtos e serviços que os seus. Então, como se destacar diante de tanta concorrência? A resposta também é complexa, uma vez que não existe um único manual aplicável para toda empresa, mas sim um guia de boas práticas que devem ser analisadas e investidas conforme as condições e objetivos de cada um.

O ambiente digital oferece inúmeras oportunidades para escalar produtos e tornar uma marca referência em seu setor. De acordo com o Relatório Digital 2024, os brasileiros passam, em média, 9 horas e 13 minutos conectados à internet por dia. No entanto, não basta apenas criar um site ou uma rede social para direcionar seus consumidores.

Com as estratégias acima, as chances de conquistar tais resultados certamente será maior, desde que os empreendedores dediquem tempo, esforços e recursos para colocá-las em prática, oferecendo um atendimento próximo e disponível a seus clientes.

Black friday: confira 5 dicas para não cair em fraudes de turismo

Um dos momentos favoritos do brasileiro durante o ano para comprar passagens e hospedagens é a Black Friday. Uma pesquisa realizada pelo Google, em julho de 2024, mostra que a data promete ser relevante: 72% dos consumidores ouvidos gostariam de ter algum tipo de oferta de viagens. No ranking de produtos em geral, o estudo mostrou que, entre os itens mais desejados no período, as viagens estão em sétimo lugar, com 15% da preferência.

Marcelo Linhares, CEO da Onfly, maior travel tech B2B da América Latina, conta que a fraude de passagens aéreas inexistentes é um dos principais golpes, quando  os consumidores compram passagens em sites falsos que imitam empresas que de fato existem. “Na Black Friday, os golpistas tornam-se mais ousados, oferecendo promoções irreais que nunca serão cumpridas. Ofertas como passagens para as Maldivas por R$ 4 mil ou voos para São Paulo por R$ 69 são exemplos típicos dessas situações impossíveis”, explica. 

Além disso, há um aumento nas práticas de phishing, em que  e-mails, sites e mensagens maliciosas se passam por promoções de empresas conhecidas para solicitar dados pessoais ou de pagamento.

Dicas para evitar fraudes durante a Black Friday

  1. Verifique a reputação do site: pesquise a empresa antes de finalizar a compra e sempre cheque se o domínio do site corresponde ao oficial da empresa. Opte por manter as compras por meio de agências de viagens tradicionais ou plataformas já conhecidas pode reduzir os riscos de fraudes;
  2. Cuidado com URLs falsas: fique atento a sites que copiam visualmente os legítimos, mas que fazem pequenas alterações no endereço de URL. Esses detalhes podem indicar fraudes;
  3. Verifique as redes sociais da empresa: consumidores insatisfeitos geralmente fazem denúncias por meio das redes sociais das companhias focadas em turismo. Comentários pedindo dinheiro de volta e avaliações podem revelar golpes ou reclamações recorrentes sobre o serviço;
  4. Use cartão de crédito: o cartão de crédito oferece maior proteção contra fraudes e a possibilidade de contestação de cobranças em caso de problemas. Golpistas costumam oferecer descontos maiores para pagamentos via PIX, uma vez que o dinheiro não pode ser recuperado nesse método de pagamento.
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