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Preço médio do diesel inicia setembro ainda acima de R$ 6, mas com tendência de estabilidade, aponta Edenred Ticket Log

No fechamento da primeira quinzena de setembro, o preço médio do litro do diesel comum foi encontrado a R$ 6,11, com aumento de 0,16%, ante o acumulado de agosto, e o diesel S-10 foi comercializado à média de R$ 6,17, após redução de 0,16%.  É o que aponta a mais recente análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa.

“O preço médio do diesel segue acima de R$ 6 neste início de trimestre. Essa tendência de estabilidade foi identificada em todo o País com o preço do combustível recuando entre 0,15% e 0,33% e aumentando entre 0,17% e 0,34% nas cinco regiões brasileiras”, analisa Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil.

Apesar de registrar os aumentos mais expressivos nos preços dos dois tipos de diesel, de 0,34%, a Região Sul apresentou as menores médias de todo o País para ambos, com o tipo comum a R$ 5,94 e o S-10 a R$ 5,99. Já as maiores reduções foram identificadas no Centro-Oeste, onde o preço do comum recuou 0,33% e o S-10 0,32%, fechando a quinzena a R$ 6,13 e R$ 6,26, respectivamente. Na Região Norte, o IPTL identificou as médias mais expressivas, de R$ 6,70 para o comum e R$ 6,58 para o S-10. 

Entre os estados e o Distrito Federal, as maiores reduções foram registradas no Rio Grande do Norte, onde o comum ficou 1,92% mais barato e fechou o período a R$ 6,13, e o S-10 reduziu 1,28%, encerrando a quinzena a R$ 6,17. Com preço do litro a R$ 6,21, o Espírito Santo registrou o aumento mais expressivo para o diesel comum, de 0,98%. O maior aumento para o tipo S-10, de 0,59%, foi identificado em Rondônia, onde o litro foi encontrado à média de R$ 6,77. 

Já as médias mais caras de todo o País para os dois tipos foram registradas nas bombas de abastecimento do Amapá, que comercializaram o comum a R$ 7,39 e o S-10 a R$ 7,45. O diesel comum mais barato foi encontrado no Rio Grande do Norte, a R$ 6,13, e o S-10 mais econômico, no Paraná, a R$ 5,96. 

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, com uma robusta estrutura de data science que consolida o comportamento de preços das transações nos postos, trazendo uma média precisa, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: mais de 1 milhão, com uma média de oito transações por segundo. A Edenred Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários. 

Faturamento multimilionário e crescente demanda pelos serviços tornam as esmalterias um investimento seguro

Nos últimos anos, o Brasil tem testemunhado um crescimento no setor de beleza, principalmente com a ascensão das esmalterias. Estas lojas especializadas em cuidados com as unhas têm se multiplicado em ritmo acelerado, refletindo uma demanda crescente por serviços personalizados e de alta qualidade. Um levantamento divulgado pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) comprova que manicure e pedicure estão entre as áreas de beleza mais promissoras, destacando o potencial deste mercado. 

Com ambientes desenvolvidos especialmente para o serviço e uma vasta gama de produtos e técnicas, as esmalterias conquistaram um público fiel e diversificado. Para Mauricio Cesar, CEO da Unhas Cariocas, que se consolida como a maior rede do nicho, de acordo com a Associação Brasileira de Franchising, essa dilatação do mercado se deve a fatores como a busca crescente por praticidade em serviços de beleza, o desejo por novidades constantes e a influência das redes sociais na disseminação de tendências estéticas.

O empreendedor aponta que durante o primeiro trimestre de 2024, a rede mencionada acumulou mais de R$ 11,5 milhões em receita. Em 2023, o faturamento anual se consolidou em R$ 42,4 milhões, reforçando o fato de que o crescimento da demanda pelo serviço já vem acontecendo e se solidificando cada vez mais.

A seguir, confira as principais vantagens de investir em esmalterias.

Crescente demanda e mercado promissor

Investir em esmalterias oferece acesso a um mercado em expansão constante. Com o aumento da valorização da estética pessoal e a busca por serviços especializados, elas têm capturado a atenção de um público diversificado. Este cenário promissor abre oportunidades para empreendedores que buscam se destacar em um nicho em crescimento.

Baixo custo de operação e alta rentabilidade

Comparadas a outros empreendimentos no setor de beleza, as esmalterias muitas vezes requerem um investimento inicial relativamente baixo. Com uma estrutura simplificada e foco específico nos cuidados com as unhas, os custos operacionais podem ser controlados eficientemente. Além disso, a margem de lucro é atraente devido à alta demanda por serviços rápidos e acessíveis, combinados com a venda de produtos complementares como esmaltes e tratamentos específicos.

Facilidade de gestão e operação

Esmalterias operam com uma equipe especializada em nail care, o que simplifica a gestão de pessoal e otimiza a eficiência do negócio. A natureza dos serviços oferecidos permite uma operação ágil e escalável, com possibilidade de expansão por meio de franquias ou unidades adicionais. Isso proporciona flexibilidade para adaptar-se às necessidades do mercado local e aumentar a presença da marca de forma estratégica.

Adaptação às tendências e inovações do setor

O mercado de beleza é dinâmico, com novas tendências e tecnologias surgindo regularmente. Investir em uma esmalteria permite acompanhar essas mudanças e inovações, incorporando novos produtos e técnicas conforme a demanda do mercado. A capacidade de oferecer serviços atualizados e alinhados com as preferências dos consumidores é essencial para manter a relevância e competitividade no setor.

Atração de clientes através de experiências diferenciadas

Investir em esmalterias permite criar e oferecer experiências únicas aos clientes. Com ambientes cuidadosamente projetados para proporcionar conforto, além de uma variedade de serviços personalizados, esse tipo de empreendimento consegue atrair e reter uma clientela diversificada. A possibilidade de oferecer não apenas serviços de manicure e pedicure, mas também tratamentos especiais e eventos temáticos, contribui significativamente para diferenciar a esmalteria no mercado competitivo de cuidados pessoais.

SETCERGS Apresenta Projeto INOVARH no CONGREGARH 2024

O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Rio Grande do Sul (SETCERGS) marcará presença no CONGREGARH 2024, um dos principais eventos de gestão de pessoas do sul do Brasil, que ocorrerá de 25 a 27 de setembro no Centro de Eventos da PUC-RS. O destaque do SETCERGS será o programa INOVARH, que busca modernizar as práticas de recursos humanos e integrar novas tecnologias, promovendo uma cultura de excelência entre os profissionais do setor.

Com um estande de 9m² na Feira de Negócios, o SETCERGS apresentará o INOVARH, que agora conta com uma nova identidade visual. O projeto é reconhecido por sua abordagem inovadora, oferecendo eventos, workshops e treinamentos que visam fortalecer a competitividade e a sustentabilidade das empresas associadas.

O tema deste ano, “Dilemas Humanos, Escolhas que Transformam”, convidará os participantes a refletirem sobre como escolhas estratégicas e inovações podem impactar a gestão e a liderança nas organizações.

Empreendedorismo em tempos de crise: desafios como degraus para o sucesso

“Além da minha experiência, a própria história nos mostra que momentos de adversidade também podem ser catalisadores de inovação e de crescimento”, destaca o multiempresário e empreendedor Reginaldo Boeira que, de origem humilde e após grandes quedas e o diagnóstico de câncer (agora em remissão) superou desafios e hoje é presidente do KNN Group, holding que administra mais de 20 empresas. Entre elas, Boeira iniciou no Brasil a rede KNN Idiomas, que em pouco mais de 10 anos já ocupa uma das mais altas posições no ranking de franquias de idiomas no país e fatura em torno de R$1,2 bilhão ao ano.

Transformando desafios em oportunidades

Reginaldo Boeira, que também é palestrante e auxilia multidões a “fazer dinheiro e sucesso” afirma que as crises, por mais desafiadoras que sejam, podem ser vistas como oportunidades de reinvenção e crescimento. Algumas das estratégias mais eficazes para transformar desafios em oportunidades incluem:

  • Inovação e adaptação: a crise exige que as empresas se adaptem rapidamente às novas realidades do mercado. Inovação em produtos, serviços e modelos de negócios se torna essencial para atender às novas demandas dos consumidores. Exemplo é a própria KNN Idiomas, uma das empresas de Reginaldo Boeira, que se destacou no mercado pela aposta em humanização no aprendizado de um segundo idioma e uma metodologia prática e exclusiva de aprendizado para nativos em português.
  • Foco no cliente: entender as necessidades e as dores dos clientes em um momento de crise é fundamental. As empresas que conseguem se conectar com seus clientes de forma mais profunda e oferecer soluções personalizadas tendem a sair fortalecidas. No caso de Reginaldo Boeira, um exemplo de sucesso foi o lançamento de outra de suas empresas, a Boeira Construtora. Ao perceber uma grande valorização de imóveis no litoral catarinense e preços cada vez mais altos, o empreendedor inovou ao trazer empreendimentos de alto padrão, porém, com valores mais acessíveis aos praticados em áreas centrais, em localizações estratégicas e com potencial de alta rentabilidade aos clientes. Dessa forma atendeu uma demanda reprimida.
  • Digitalização dos negócios: a pandemia acelerou a transformação digital em diversos setores. Empresas que investiram em e-commerce, marketing digital e ferramentas de colaboração remota conseguiram manter suas operações e até mesmo expandir seus negócios. Porém, ao avaliar que o isolamento social também trouxe a necessidade de socialização, Reginaldo Boeira trouxe modelos de negócios que mesclam o digital com o presencial, como são os casos dos cursos oferecidos pela KNN Idiomas. Além disso, no ramo do turismo, ao entender que a pandemia também impulsionou as pessoas a investirem mais em lazer e qualidade de vida, potencializou os serviços e atrativos no Rancho Otto na Serra Catarinense, hospedagem de alto padrão. 
  • Otimização de custos: em tempos de crise, é fundamental otimizar os custos e aumentar a eficiência. A revisão de processos e a busca por soluções alternativas, mas que não interfiram na qualidade podem ajudar a empresa a superar momentos difíceis.
  • Construção de redes de relacionamento: a colaboração com outros empreendedores, parceiros e fornecedores é mais um diferencial competitivo, conforme orienta Boeira. A construção de uma rede sólida de contatos pode abrir portas para novas oportunidades de negócios.

“As crises, por mais desafiadoras, podem ser oportunidades para os empreendedores que estão dispostos a inovar, se adaptar e construir relacionamentos sólidos. Ao transformar desafios em oportunidades, as empresas podem sair fortalecidas e mais resilientes”, complementa.

Dicas para empreendedores em tempos de crise:

  • Mantenha-se informado. Acompanhe as notícias sobre o mercado, seus concorrentes e as tendências do setor.
  • Seja ágil. Esteja preparado para tomar decisões rápidas e adaptar seus planos de acordo com as mudanças do mercado.
  • Invista em sua equipe. Incentive a criatividade e a colaboração entre os seus colaboradores.
  • Busque apoio. Não tenha medo de buscar ajuda de mentores, consultores e outras empresas.
  • Mantenha a positividade. Uma atitude positiva é essencial para superar os desafios e encontrar novas oportunidades.

Segundo dia da Conferência Ethos 360° São Paulo tem como destaque a participação de Vinícius Marques de Carvalho, ministro da CGU

O segundo e último dia da Conferência Ethos 360° São Paulo, um dos principais eventos ASG (Ambiental, Social e Governança – ESG em inglês), realizado nesta quarta (18) e quinta-feira (19), no Pavilhão Bienal do Ibirapuera, na capital paulista, apresentou em seu painel de abertura palestra do ministro da Controladoria Geral da União (CGU)Vinícius Marques de Carvalho. Em participação junto com Andrea Álvares, presidente do Conselho do Instituto Ethos, o ministro abordou o papel da CGU na promoção da integridade e reforçou a importância de as empresas implementarem práticas éticas, além de detalhar as estratégias adotadas para prevenir a corrupção e as ações recomendadas para alinhar valores corporativos com padrões de integridade.

НА corrupção passou a ser tratada como um problema econômico. Ao mesmo tempo, ficou nítido que atuar apenas de forma punitiva não é suficiente. Por mais que se insista em aplicar punições, somente 2% ou 3% dos casos de corrupção envolvendo empresas são identificados. Verificou-se que é preciso adotar uma outra estratégia para disseminar na cultura empresarial os padrões de integridade esperados.” O ministro ressaltou, ainda, o êxito do Selo Pró-Ética, uma parceria entre a CGU e o Instituto Ethos, que tem como objetivo reconhecer e destacar empresas que adotam práticas de integridade, ética e transparência em suas operações.

Combate às Desigualdades

Na sequência, Laís Abramo, Secretária Nacional da Política de Cuidados e Família, participou do painel Política Nacional de Cuidados como ferramenta de combate às desigualdades e abordou as barreiras enfrentadas pelas mulheres para ter acesso e se manter no mercado de trabalho e destacou a importância da Política Nacional de Cuidados, uma agenda prioritária do Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

Abramo explicou que “o tema do cuidado sempre esteve presente na vida de todas as pessoas, em especial mulheres, mas esse assunto só se tornou uma agenda pública há um ano, quando foram criadas duas secretarias para tratar desse tema”. Ela destacou que “muitas vezes as mulheres não conseguem entrar no mercado de trabalho por conta das suas responsabilidades com a casa e a família“.

Já o painel O uso responsável da IA e o combate às desigualdades buscou refletir sobre como a inteligência artificial pode ser utilizada de forma ética e responsável para promover a inclusão e reduzir as desigualdades. O debate contou com a participação de Clarice Tavares, coordenadora de Direitos Humanos da InternetLab, que afirmou que o algoritmo ainda reforça a discriminação de gênero. “Basta olhar quem é o cantor da primeira música da maioria das playlists: um homem. E os posts da população LGBT são menos propagados por trazerem palavras consideradas tóxicas pelos padrões dos algoritmosÉ preciso ter mais diversidade na elaboração da tecnologia. Para evitar e mitigar esses vieses, precisamos investir em capacitação de pessoas e em tecnologia para mudar esse padrão”, completou.

Viviane Lisboa, coordenadora do Núcleo de Data Analytics na Prodam, lembrou que “a regulamentação de IA é importante para conseguir proteção de dados, transparência, segurança (com uso ético) e responsabilização dos atores”. E Rafael Miranda, professor e co-diretor do Centro de Excelência Jean Monet sobre Empresas e Direitos Humanos da FECAP, que completou o painel, finalizou: “O avanço da IA pode ser usado para a promoção dos direitos humanos e promoção da igualdade. É fundamental pensar em soluções colaborativas, multi stakeholders“.

Mudanças climáticas

O painel COP30 e Plano Clima Adaptação: O papel das empresas na redução da vulnerabilidade climática no Brasil tratou sobre a oportunidade que o Brasil tem a partir da realização do evento para reafirmar sua liderança na preservação ambiental e no enfrentamento dos impactos da mudança do clima, além de liderar pelo exemplo.

Inamara Melo, coordenadora geral de Adaptação à Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente, destacou que “o Plano Clima é um esforço relevante do governo para consolidar ações climáticas, mas precisa do engajamento de todos. O combate às mudanças climáticas é uma agenda setorial e multiníveis, que precisa de um pacto setorial com muitos atores, entre eles governos, empresas e sociedade civil”. O painel contou ainda com as participações de Priscila Mattagerente sênior de Sustentabilidade da Natura, e Felipe Saboya, diretor-adjunto do Instituto Ethos e mediador do debate.

Integridade empresarial

Já o painel O Setor Empresarial Brasileiro e o Avanço da Integridade Empresarial: Desafios e Perspectivas, oferecido pela Ypê, discutiu o avanço da integridade empresarial no Brasil, analisando como as empresas têm enfrentado desafios relacionados à transparência, ética e responsabilidade. Cristine Köhler Ganzenmüller, diretora de Integridade Privada da CGU, reforçou que “são muitos os desafios enfrentados, pois o tema de integridade vem em constante evolução. Um avanço muito significativo é a inclusão da pauta de Direitos Humanos na agenda da Integridade. A Lei Anticorrupção e a Lei de Licitações são outros avanços extremamente importantes“.

Pedro Rubião, diretor Jurídico, Conformidade, Relações Institucionais e Comunicação Externa na Ypê, pontuou que “a conduta ética é fundamental, porém, há um caminho longo para as empresas. É importante ressaltar que, sim, é possível atuar de forma ética e conseguir os resultados empresariais esperados. É preciso acabar com o mito de que empresas de capital fechado não podem avançar nesta agenda“. O painel contou ainda com as participações de Valéria Café, diretora-geral do IBGC, e Caio Magri, diretor-presidente do Instituto Ethos, como mediador.

НА Crise do capitalismo e a necessidade de um novo paradigma econômico foi tema de um painel que abordou como os escândalos recentes de governança empresarial evidenciaram as falhas estruturais de um capitalismo focado no lucro a qualquer custo, levantando questões sobre a sustentabilidade desse modelo econômico. João Paulo Pacífico, CEO do Grupo Gaia, explicou que o lucro a qualquer custo é uma prática que persiste até hoje, mas já demonstrou ser insustentável. “As empresas precisam levar em consideração o investimento de impacto, que leva em conta não só o retorno financeiro, mas também o retorno social e ambiental”. Solon Netocofundador e diretor de notícias e audiência da Alma Preta, reforçou que esse comportamento é visto até mesmo no noticiário diário. “Falta diversidade até no noticiário. Os diferentes veículos noticiam sempre com o mesmo viés, para as mesmas pessoas”.

O debate contou ainda com a participação de Adila Nascimento, gerente de Finanças e Operações Estratégicas no Sistema B Brasil, e a mediação de Andrea Álvares, presidente do Conselho do Instituto Ethos.

Desconstruindo o racismo na linguagem

O painel Glossário às avessas: desconstruindo o racismo na linguagem apresentou uma proposta de desconstrução dos termos estruturais racistas, desenvolvida por Conselheiras Negras do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social e Sustentável (CDESS/SRI/PR) e por pesquisadoras do Grupo de Pesquisa Ativista Audre Lorde e do Coletivo Ativista de Psicanalistas Ativistas em Psicanálise, Educação e Cultura.

Mônica Veloso, vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco, ressaltou a importância de se definir o que é racismo e onde começa o assédio. “O espaço de trabalho também constrói linguagens discriminatórias e elas podem se tornar micro agressões”. Ela relatou o trabalho desenvolvimento com empresas para criar processos para mudar esse tipo de relação. “O racismo é uma violação do Direito Humano e as empresas precisam agir”, reforçou.

Rosangela Hilário, professora permanente do Mestrado Acadêmico em Educação/UNIR, lembrou que a língua brasileira é extremamente rica e não precisa de palavras racistas. “A mudança tem que começar na escola, com o pertencimento dos alunos negros e na tratativa dos professores. Temos que desconstruir termos estruturais do racismo como pressuposto de acesso à cidadania de fato”. O painel contou ainda com a participação de Alcieli dos Santos, formadora e diretora de Educação do Instituto Iungo, que explicou que o glossário será apresentado em várias frentes “para que sirva como ferramenta estratégica no combate aos termos estruturais que consolidam o racismo naturalizado“. 

Insegurança alimentar e combate à fome

O painel “Insegurança Alimentar e Combate à Fome”, promovido pelo Assaí, abordou as múltiplas dimensões da insegurança alimentar no país. Kiko Afonso, CEO da Ação Cidadania, lembrou que é preciso dialogar com os vários stakeholders para que o Brasil saia do mapa da fome da ONU e chegue em 2030 como um país com zero fome. “Para a grande maioria das empresas o combate à fome (ODS 2) não é materialidade nos relatórios GRI. Por isso os investimentos saem do Marketing e não de ESG, com valores mais reduzidos”, disse.

Fábio Lavezo, gerente de Sustentabilidade e Investimento Social do Assaí, lembrou que as empresas têm um papel a cumprir nessa agenda de combate à fome. “A pandemia foi um momento de muita reflexão e aprendizado e formas de endereçar soluções”, afirmou. Além disso, explicou que a redistribuição de alimentos é mais obstáculo no combate à fome, já que atualmente menos de 10% dos alimentos não consumidos são doados no país. “Temos um entrave regulatório sobre a responsabilização dos alimentos produzidos e doados”, afirmou Lavezzo. A mediação do painel foi feita por Glaucia Oliveira, líder de Gestão e Pessoas e Desenvolvimento Organizacional do Instituto Ethos.

Destaque, ainda, para os painéis Voluntariado Corporativo: Fortalecendo a Cultura Organizacional e Gerando Impacto Social Estratégico, organizado pela Raízen, Diversidade, equidade e inclusão – O papel das empresas para uma sociedade mais equânime, oferecido pela Novelis, e Finanças Sustentáveis – oportunidades de negócios e financiamentos, realizado pelo Banco do Brasil.

Patrocinadores: Patrocínio Diamante: Raízen e Novelis | Patrocínio Prata: Banco do Brasil e Governo Federal | Patrocínio Bronze: ArcelorMittal, Assaí, Caixa, Copa Energia, Gerdau, Ypê | Apoio – Abvtex, CropLife, EuReciclo, Facility Doc, Globo, Itaú, Klabin, Porto Seguro, Rede Educare, Rumo, SmartCafé | Parceria institucional – Alcoa, Hydro, Natura, PwC, Sebrae e Shell.v

Бизнесменът Габриел Кхауали пуска книгата „Животът е ревю“ и се включва в класацията на бестселърите в страната

O empresário Gabriel Khawali, reconhecido por sua habilidade em transformar momentos descontraídos em oportunidades de negócios, lança seu primeiro  livro, “A Vida é uma Resenha. Publicada pela Editora Gente, a obra oferece uma visão inovadora sobre como construir relações significativas e transformar networking em uma ferramenta poderosa para o sucesso profissional e pessoal.

Em “A Vida é uma Resenha”, Gabriel Khawali compartilha sua jornada pessoal e profissional, desde a fundação da “Resenha do Gab”, passando pelas estratégias que o ajudaram a se destacar no mundo dos negócios, e a ampliação da marca com o Resenha Group e a comunidade. “Eu acredito que os momentos mais despretensiosos podem dar origem a relações profundas e duradouras. Este livro é uma extensão dessa filosofia, mostrando como transformar encontros informais em conexões valiosas”, explica Khawali.

O livro conta com prefácio de Augusto Lins, cofundador da Stone Pagamentos, e episódios que envolvem figuras ilustres, como Eduardo Picarelli, diretor de marketing da Heineken, e Rodolfo Medina, presidente executivo do Grupo Dreamers e responsável pelo Rock in Rio e The Town. Os relatos oferecem ao leitor uma visão prática e inspiradora do impacto do networking na vida de grandes líderes empresariais.

A obra, em seu pré-lançamento, já ocupa a segunda posição na lista “Mais Vendidos” da PublishNews e da revista VEJA. “Estou abordando diversos temas fundamentais para quem deseja aprimorar suas habilidades de networking e desenvolver relações de valor.”, menciona.

Entre os temas abordados, o livro cita a Importância do Networking de Qualidade, Criação de um Ecossistema Colaborativo, Transformação de Momentos Descontraídos em Oportunidades e Histórias Reais e Inspiradoras. 

Gabriel enfatiza que a qualidade das relações é mais importante do que a quantidade de contatos. “Ter uma agenda cheia de nomes não significa ter um bom networking. O verdadeiro valor está na profundidade e na significância dessas conexões”, destaca.

Além disso, Khawali ainda detalha em sua obra como construir e participar de um ecossistema que promove o crescimento conjunto e a troca de experiências. “Um ambiente colaborativo é essencial para o sucesso nos negócios. A união de diferentes perspectivas e competências cria oportunidades incríveis”, afirma.

A obra é enriquecida com histórias reais de encontros promovidos pela “Resenha do Gab”, que resultaram em negócios lucrativos e duradouros. “Compartilho minhas experiências para inspirar e mostrar que é possível criar oportunidades de sucesso a partir de momentos leves e agradáveis”, comenta.

Gabriel mostra como encontros informais podem ser tão ou mais eficazes do que reuniões formais, ainda mais quando o público desses encontros é formado por grandes líderes. “Aprende-se como se estivesse em um bate-papo, porém, com grandes empreendedores e também líderes de grandes empresas como Heineken, Nestlé, Farfetch, Nespresso, entre outras. (…) Nunca precisei vestir terno para ser respeitado. Os negócios podem ser fechados em um jantar descontraído ou durante uma partida de tênis”, finaliza. 

“A Vida é uma Resenha” é uma leitura indispensável para quem deseja aprimorar suas habilidades de networking e transformar encontros informais em oportunidades valiosas. A obra já ocupa a segunda posição na lista “Mais Vendidos” da PublishNews e da revista VEJA. Para mais informações sobre o livro, clique aqui.

Normalizar vazamentos do Pix reduz vigilância contra prejuízos aos proprietários dos dados

O Banco Central do Brasil informou ontem (19) a ocorrência de mais um incidente de segurança com dados pessoais vinculados a chaves Pix. Desta vez, as informações expostas estavam sob a guarda e a responsabilidade da SHPP Brasil Instituição de Pagamento e Serviços de Pagamentos LTDA, a Shopee. Como em outras das 14 vezes em que casos semelhantes foram relatados pelo órgão, a notícia veio acompanhada da tentativa de tranquilização pelo fato de que os dados em questão não trouxeram prejuízos aos consumidores uma vez que não são relacionados a processos que afetam a movimentação de dinheiro. Apesar disso, especialistas alertam que este tipo de abordagem pode levar a uma diminuição do entendimento sobre a gravidade do assunto e permitir que as pessoas caiam em golpes futuros com o uso destes dados.

A sócia da DeServ Academy, Bruna Fabiane da Silva, eleita uma das 50 Melhores Mulheres em Segurança Cibernética das Américas pela WOMCY (LATAM Women in Cybersecurity, afirma que mesmo as informações expostas sendo apenas de natureza cadastral, como nome, CPF, instituição de relacionamento, agência, número e tipo da conta, as pessoas que tiveram esses dados vazados precisam ficar atentas porque elas podem ser vítimas de golpes como o phishing e outros que utilizam engenharia social. É importante considerar que isso é uma quebra importante da confidencialidade da informação que é a segurança dos dados”, comenta.

Segundo ela, normalmente estes casos acontecem pela existência de falhas nas práticas do privacy by design e privacy by default, que são, inclusive, requisitos das legislações de privacidade de dados. Quando acontece esse incidente temos uma violação de dados que atinge os direitos garantidos pela LGPD.

“Logo no mês de setembro, quando a LGPD completa 4 anos, esse tipo de situação precisa servir como uma lição aprendida no sentido de que todas as empresas precisam ter estratégias para mitigar risco de vazamento de dados. A LGPD vai além dos aspectos de segurança da informação e jurídico. Quando se busca um procedimento dentro das organizações de dados pessoais é importante considerar a segurança da informação como uma forma de planejamento de qualquer projeto ou serviço. Porque durante todo o ciclo de vida dessa informação as proteções devem acompanhar até a destruição de dados que também precisa ser segura”, afirma.

Segundo ela, para evitar a ocorrência de falhas pontuais em sistemas é fundamental observar toda a esteira de desenvolvimento das aplicações e dos sistemas desde a fase de programação e testes até quando ele vai para a produção. Este acompanhamento é exigido justamente para prevenir os possíveis problemas e falhas antes mesmo de acontecerem.

A especialista orienta a todas as empresas que tratam de dados pessoais e desenvolverem processos de melhoria contínua abrangendo tanto o aspecto jurídico quanto o de segurança da informação. Durante todas as etapas de tratamento de dados, é fundamental buscar uma adequação imediata com a LGPD.  A própria legislação exige que se faça um relatório de impacto à proteção de dados e a empresa precisa se estruturar para que tenha esses processos bem encaminhados para conseguir gerenciar possíveis riscos”, afirma.

Newsletters minimizam a dependência das redes sociais, segundo especialista

A volatilidade das redes sociais tem despertado a atenção de empresas e criadores de conteúdo sobre a importância de diversificar os canais de comunicação. Com as mudanças constantes nos algoritmos e políticas das plataformas, a entrega de conteúdo nas redes sociais tem se tornado cada vez mais desafiadora. De acordo com dados do Hootsuite, em 2024, o alcance orgânico médio nas redes sociais é de apenas 5%, pressionando marcas a depender de publicidade paga para garantir visibilidade.

Diante desse cenário, a utilização de newsletters tem se consolidado como uma alternativa eficaz para minimizar a dependência das redes. Ao construírem uma base de assinantes direta e segmentada, as empresas e criadores de conteúdo conseguem manter o controle sobre a distribuição de suas mensagens, sem estar à mercê da volatilidade dos algoritmos, proporcionando maior controle, estabilidade e oportunidades de monetização direta.

Втори Fabio Jr. Soma, especialista em inovação e criador do Método M.A.G.O., que auxilia empreendedores e criadores de conteúdo a obterem sucesso com suas newsletters, a construção de um canal próprio de comunicação oferece maior previsibilidade e segurança para as marcas. “O poder das newsletters está na capacidade de criar uma conexão mais genuína com o público, enviando conteúdo relevante e oportuno diretamente para a caixa de entrada. Isso fortalece a confiança, facilita a criação de um vínculo duradouro e reduz a dependência das grandes plataformas”, explica.

Maior controle sobre o conteúdo e a audiência

Um dos maiores benefícios é a proximidade que elas oferecem no relacionamento com a audiência, permitindo uma comunicação mais direta e personalizada. Para o especialista, a personalização do conteúdo é uma das principais vantagens. “As ferramentas de disparo permitem que os criadores segmentem suas listas de inscritos, enviando mensagens adaptadas às preferências e comportamentos de cada grupo”, ressalta. 

Esse nível de individualização é mais difícil de alcançar nas redes sociais, onde o conteúdo é entregue de forma generalizada ou dispersa, mesmo quando paga e segmentada. “Com as newsletters, você tem total controle sobre o conteúdo, o formato e a frequência com que interage com sua audiência, que tende a se tornar cada vez mais engajada, o que aumenta as chances de retenção e conversão”, afirma Soma.

Relacionamento direto e independência

As redes sociais possuem políticas rígidas sobre como as empresas podem se comunicar, especialmente em conteúdos pagos. Por outro lado, as newsletters garantem que as empresas não só tenham acesso direto ao público, como também a dados relevantes para medir o engajamento e ajustar suas estratégias. Ferramentas dinâmicas que permitem a criação de listas de e-mails segmentadas e a automação de envios – como como Substack, Beehiiv e ConvertKit, por exemplo – têm sido essenciais para essa transição de empresas e criadores de conteúdo que buscam mais independência.

De acordo com Soma, essa autonomia e estabilidade são fundamentais para o crescimento e sucesso a longo prazo. “Os criadores e equipes de marketing de conteúdo precisam construir uma base sólida de contatos, criando uma relação direta com seu público. Isso não só minimiza os riscos de depender exclusivamente das redes sociais, mas também abre novas oportunidades de monetização e fidelização. Não importa o que aconteça nas redes sociais, você sempre terá seu mailing”, destaca.

Uma tendência crescente no marketing digital

Um estudo da Litmus revelou que o retorno sobre investimento (ROI) médio das campanhas de e-mail marketing é de 36:1, superando plataformas como Facebook e Instagram. Além disso, o e-mail é considerado um canal mais confiável por 72% dos consumidores, segundo pesquisa da Data & Marketing Association, reforçando a eficácia dessa estratégia.

Dessa forma, ao desenvolverem estratégias inteligentes de e-mail marketing, as companhias estarão melhor posicionadas para enfrentar as incertezas das redes e continuar construindo um relacionamento sólido com seus clientes. “O futuro do marketing de conteúdo está na independência e no controle. Aqueles que investirem em canais próprios, como as newsletters, estarão à frente na corrida pela atenção e lealdade dos consumidores”, conclui Soma.

5 erros mais comuns na jornada do cliente e como superá-los

Quando se fala em experiência do cliente, é importante estar de olho nas tendências. Mas não só. Caminha em paralelo a necessidade de entender se o consumidor está tendo a melhor experiência possível, o que pode não ser uma realidade mesmo se a sua empresa está em sintonia com o mercado e tem todas as novidades ao alcance das mãos.

Para apoiar as marcas nessa tarefa, a Zenvia – que habilita as empresas a criarem experiências pessoais, envolventes e fluídas em toda a jornada do cliente – mapeou os cinco erros mais comuns ao estabelecer jornadas para os consumidores e as possíveis soluções:

1. Tomar decisões unilaterais

Todos somos clientes, mas essa não é condição para saber o que cada um deseja na sua jornada com as marcas. Afinal, gostos, preferências e visões de mundo são distintas. Então, se valha de dados para entender qual a melhor jornada para cada um de seus consumidores (desde o primeiro contato com a empresa). Tenha atenção sobre onde se inicia a comunicação, de que forma são feitas as compras, quais as principais perguntas que chegam ao seu atendimento. Os dados são fundamentais para entender os perfis das pessoas que chegam até você.

2. Múltiplos pontos de contato

Simplificar é a regra de ouro, já que ninguém gosta de percorrer um longo caminho (ainda mais quando ele é virtual) para chegar ao que deseja, seja um produto ou uma resposta. Deixe os pontos de contato estritamente necessários à jornada de seus clientes. E isso, desde o início da jornada. Por exemplo, como a pessoa vai chegar até você? Seu site tem as informações que seus consumidores procuram, da forma como eles tendem a buscar? A forma de contato está clara e é fácil? Os canais de comunicação estão integrados?

3. Falta de uniformidade na experiência

Pode acontecer de o cliente ter tido uma excelente experiência na compra mas, se precisar fazer uma troca do item, por exemplo, enfrenta idas e vindas até que o problema esteja resolvido. E aí o atrito já está estabelecido. Só que na relação com o consumidor, quanto menos atrito, melhor. Ou seja, mesmo que haja pontos de melhoria na jornada, ter o time treinado e disposto para sempre colocar o cliente no centro faz toda a diferença. E aqui vale um disclaimer: segurança de dados é importante em todas as etapas da jornada!

4. Aplicar tendências porque estão no hype

O assunto do momento é a inteligência artificial. Ela vale para a sua empresa? Provavelmente sim, mas é sempre preciso avaliar se a tecnologia vai realmente fazer diferença na jornada do seu cliente. Para isso, é preciso voltar algumas casas nesse jogo da vida e avaliar: a sua empresa coloca o cliente no centro da tomada de decisão? Se vale de personalização para oferecer a experiência esperada ou melhor? Usa automação para reduzir burocracias e tornar os processos mais produtivos? Nesses pontos, as tecnologias podem ajudar, e muito.

5. Não ouvir o cliente

A jornada do cliente não é estanque. Ela necessita de um olhar constante, tanto para incluir oportunidades e recursos que sejam válidos para cada pessoa, individualmente, quanto para retirar tecnologias, passos e processos que não façam mais sentido. Para isso, vale ter uma equipe de customer success bem treinada, empática e resolutiva, bem como a integração do Marketing com as áreas Comercial e de Produto para que os comentários captados no SAC das redes sociais sirvam para aprimorar as etapas de atração, conversão, atendimento e pós-venda para que as experiências sejam fluidas, envolventes e pessoais, como devem ser.

Noodle, fintech de crédito para a ‘creator economy’, é a aposta da QED Investors – investidora de unicórnios como Nubank e Quinto Andar

НА Noodle, fintech que atua como plataforma financeira para a economia criativa, recebeu um aporte seed de R$ 5 milhões com participação da QED Investors – fundo norte-americano que já investiu em unicórnios como Nubank, Loft, Quinto Andar e Creditas.

A Noodle, que tem a oferta de crédito como carro-chefe, se estruturou como um hub de soluções financeiras para a economia criativa – englobando criadores digitais, artistas, gravadoras, influenciadores, produtoras, eventos, entre outros. A startup, fundada em 2020, já impactou mais de 50 mil criadores. 

Além disso, a fintech conta com grandes nomes da indústria como clientes: Kondzilla, PineappleStorm e BR Media Group. Ao todo, a Noodle já realizou R$ 300 milhões em pagamentos para criadores e já investiui mais de R$ 20 milhões em projetos.

Entre as inovações que a Noodle trouxe ao mercado está a simplificação e confiabilidade para que criadores e projetos do setor obtenham financiamento. Isso inclui crédito para artistas, gravadoras, influenciadores e outros players da indústria do entretenimento, com produtos que mantêm uma inadimplência próxima de 0% graças à infraestrutura de pagamentos única no mercado. 

A Noodle usa AI baseado em métricas sociais, como seguidores, engajamento, plays e conteúdo, e financeiras para definir um limite de crédito para criadores de conteúdo. A plataforma também  permite que os usuários sejam pagos em horas por “publis” e campanhas que, muitas vezes, levam meses para serem pagas, além da possibilidade de antecipar até 1 ano de receita de plataformas como YouTube, TikTok e Twitch. A fintech é uma alternativa all-in-one aos bancos tradicionais, permitindo que agências e plataformas possam automatizar seus pagamentos, fechem o câmbio e invistam em seus talentos sem mexer em seu caixa.

“Estamos focados em levar a economia criativa a um novo patamar. O investimento será direcionado para o desenvolvimento de produtos que atendam às necessidades específicas dos criadores, oferecendo soluções financeiras que vão além do crédito. Vamos fortalecer nossa presença no mercado com uma estratégia robusta de marketing, ao mesmo tempo que expandimos nossa equipe para acelerar a inovação e o suporte aos clientes. Nossa missão é ser a principal referência para criadores, oferecendo o suporte financeiro necessário para que eles possam continuar produzindo e impactando o mundo com suas ideias”, afirma Igor Bonatto, CEO e Cofundador da Noodle.

Ainda de acordo com o CEO, centenas de milhares de pessoas vivem da criação de conteúdo no Brasil, e muitas chegam a faturar milhões de reais. No entanto, enfrentam condições precárias ao serem atendidas por seus bancos, que oferecem soluções genéricas e dificultam o acesso a crédito. “Para suprir essa lacuna, desenvolvemos um score de crédito proprietário, pois as alternativas tradicionais são incompatíveis com a realidade desses profissionais. Além disso, estamos construindo uma infraestrutura robusta de pagamentos e inteligência financeira, que permitirá que o dinheiro dessa indústria se mova com mais eficiência e segurança, impulsionando ainda mais o potencial dos criadores”, comenta Bonatto.

Vale destacar que essa rodada é estratégica para a Noodle. Além dos R$ 5 milhões, o QED traz uma expertise inestimável. O histórico de sucesso do fundo em apoiar empresas no desenvolvimento de soluções financeiras inovadoras será crucial para o crescimento da fintech. Com essa parceria, a Noodle poderá explorar novas oportunidades e alcançar novos patamares de excelência.

Experiência e desafios na prática

Igor Bonatto, cineasta de formação, vivenciou de perto as dificuldades que o setor criativo enfrentava para conseguir financiamento para projetos. Após se formar em cinema e passar pela Vancouver Film School, ele fundou uma produtora audiovisual, demonstrando desde cedo sua veia empreendedora.

“À medida que a produtora crescia e os projetos se tornavam mais complexos, a necessidade de captar valores maiores também aumentava. Cada busca por recursos trazia frustração pela dificuldade enorme em conseguir financiamento para a economia criativa”, comenta Igor, CEO da Noodle. “Os sonhos e a visão artística acabavam em segundo plano, porque o dia a dia virou uma teia de reuniões, contratos e planilhas.”

Esse é um problema global no setor, não apenas no Brasil. “Chegou um momento em que percebi que 100% do meu tempo era dedicado à captação de recursos, então pensei: por que não transformar isso em um trabalho em tempo integral? E foi assim que nasceu a Noodle.”

Igor transformou as dificuldades e a falta de apoio no setor em uma oportunidade. “Nossa solução é usada por criadores justamente porque eles não têm expertise para lidar com o dinheiro. Um influenciador que começa a monetizar seu conteúdo, por exemplo, precisa se concentrar em gravar vídeos, tirar fotos, participar de eventos – ele não tem tempo para gerenciar suas finanças. Nós oferecemos essa facilidade”, explica.

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