Pequenas empresas estão mais pessimistas com a economia, diz estudo

As pequenas e médias empresas (PMEs) estão mais pessimistas com a economia brasileira neste início de ano, revela a quarta edição da ‘Sondagem Omie das Pequenas Empresas’, realizada pela Omie, plataforma de gestão (ERP) na nuvem. Atualmente o Brasil conta com mais de 10 milhões de micro e pequenas empresas ativas, sendo cerca de 65% optantes pelo Simples Nacional. Esse segmento desempenha um papel relevante na economia brasileira, tanto do ponto de vista de geração de PIB, quanto de vagas no mercado de trabalho.

Os dados apontam para um aumento no pessimismo das pequenas empresas quanto à evolução da economia brasileira no curto prazo, tendo em vista a alta das taxas de juros e o aumento das pressões inflacionárias no país. Entretanto, a maioria dos entrevistados segue com expectativas positivas com relação ao crescimento do faturamento e das contratações em seus próprios negócios nos próximos seis meses – cerca de 84% esperam avanço no faturamento de seus negócios no período. Esse resultado, possivelmente, reflete uma perspectiva ainda favorável para a evolução do consumo doméstico, um componente essencial para o desempenho de diversas atividades do setor de pequenas empresas.

Para Felipe Beraldi, economista e gerente de Indicadores e Estudo Econômicos da Omie, “o resultado positivo surpreende diante do cenário macroeconômico desafiador e das indicações de desaquecimento do mercado de PMEs, conforme apontado pelo IODE-PMEs nos últimos meses. No entanto, alguns fatores podem sustentar a visão otimista dos pequenos empreendedores em diversos segmentos, como a continuidade do crescimento da renda real do trabalho e o forte desempenho do Comércio nos últimos meses”.

Mesmo com o otimismo para os próximos meses em seus próprios negócios, as pequenas empresas já não sentem o mesmo sobre o ambiente econômico brasileiro. A constante elevação das taxas de juros pelo Banco Central e o aumento da inflação reforçam a percepção de uma desaceleração significativa do PIB em 2025. Como reflexo desse cenário, 51% dos empreendedores preveem uma piora na economia a curto prazo – aumento em relação aos 39% registrados na sondagem de setembro. Por outro lado, apenas 21% dos entrevistados esperam uma melhora nos próximos meses. 

Figura 1: Evolução da percepção de donos e gestores de pequenas empresas sobre o ambiente econômico domésticoEm relação à economia brasileira, qual é a sua expectativa para os próximos seis meses?

Fonte: Sondagem Omie das Pequenas Empresas.

Em relação ao mercado de trabalho, a sondagem traz expectativas positivas das pequenas empresas. O estudo revela que 43% dos respondentes esperam abrir novas vagas nos próximos meses, percentual acima dos 37% observados na sondagem de setembro/24. Além disso, 29% se mostraram propensos a buscar pessoas no mercado caso haja necessidade de reposição da equipe atual e 28% não esperam realizar contratações a curto prazo – redução em comparação aos 36% do levantamento anterior.

Além de coletar as expectativas, a sondagem também busca compreender a situação atual das pequenas empresas. No que se refere ao faturamento, 52% relataram crescimento nos últimos meses, embora haja um equilíbrio significativo com aqueles que indicaram estagnação ou retração (48%). Esse movimento está em linha com os dados recentes do IODE-PMEs, que registrou um crescimento modesto de 3% na comparação ano a ano no acumulado dos últimos seis meses até fevereiro de 2025. “As leituras mais recentes do índice, a partir de dezembro de 2024, apontam para um desaquecimento do mercado, especialmente nos setores de Serviços e Indústria, o que reforça o elevado número de respostas no campo mais pessimista, de estagnação ou retração do faturamento”, explica Beraldi.

Assim como no ano passado, os custos e despesas dos pequenos negócios aumentaram, segundo 80% dos participantes. A consistência das respostas entre as duas últimas edições está em linha com o atual cenário econômico, marcado por uma inflação pressionada e expectativas em alta.

Esse contexto, aliado a um mercado de trabalho aquecido e a um novo aumento real do salário mínimo neste ano, tem elevado os custos com mão de obra para os pequenos empresários. Em março de 2025, o IGP-M acumulou alta de 8,6% nos últimos 12 meses, contrastando com a queda de 4,3% registrada no mesmo período de 2024.

Apesar dos desafios relacionados à pressão de custos, as pequenas empresas continuam contratando, ainda que de forma mais contida e com foco na reposição de pessoas. Enquanto 54% das empresas realizaram admissões recentemente, apenas metade desse número corresponde à criação de novas vagas. Observa-se também um aumento gradual na parcela de empresas que não estão contratando, passando de 40% no primeiro semestre de 2024 para 46% nesta edição, o que pode sinalizar um cenário de maior cautela e ajustes estratégicos no setor.

Dores dos empresários

A última questão da sondagem foi direcionada a entender as principais dores dos pequenos empresários no mercado. Segundo eles, são: ‘taxas de juros elevadas’ (que aumentou de 41% dos respondentes no ano passado para 45% em 2025), seguida de ‘altos custos com mão de obra’ (que também cresceu de 41% para 45%) e ‘elevada competitividade no segmento’ (42%).

Figura 2: Quais elementos do mercado mais dificultam o crescimento da empresa?

 Fonte: Sondagem Omie das Pequenas Empresas. (Os resultados neste tópico refletem o percentual de escolha de cada opção de resposta, tendo como denominador o total de empresas respondentes da sondagem. Assim, a soma dos percentuais de respostas pode ser maior que 100%, considerando que cada respondente podia escolher até três opções de resposta.)

Beraldi explica que esse resultado reforça a conjuntura econômica doméstica, marcada pelos aumentos da Selic pelo Banco Central e por um mercado de trabalho ainda resiliente (com rendimentos em reais em alta). 

Por fim, o tema ‘falta de capital de giro’ ganha relevância, com alta de 30% para 36% nesta edição do estudo, enquanto a ‘fraca demanda do mercado’ diminuiu de 30% para 26%. “Esta perda de relevância do tema de ‘fraca demanda’ reforça a perspectiva de crescimento do faturamento pelos donos e gestores de pequenas empresas no país, mas o aumento da relevância da menção de ‘falta de capital de giro’ confirma que as taxas de juros em níveis historicamente elevados e a seletividade dos bancos na concessão de crédito às pequenas empresas impactam o custo final do crédito para esses agentes”, afirma o economista. 

A Pesquisa Trimestral de Condições de Crédito (PTC), divulgada pelo Banco Central em fevereiro de 2025, revelou que as expectativas das instituições financeiras indicam um agravamento adicional nas condições de oferta de crédito em todos os segmentos.

A quarta edição da ‘Sondagem Omie das Pequenas Empresas’ foi realizada com mais de 460 respondentes do Simples Nacional, sobretudo tomadores de decisão (como CEOs, diretores, sócios e gerentes), para antecipar tendências do mercado, além de identificar as principais dores dos pequenos empresários do país. O período de coleta das respostas foi de 11/02 a 17/03 de 2025.

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تعمل Red Hat على تسريع اعتماد بوابة المطورين الداخلية بإصدار جديد من Red Hat Developer Hub

تم توفير تحديثات جديدة لـ Red Hat Developer Hub، البوابة الداخلية للمطورين الذين يركزون على المؤسسات استنادًا إلى مشروع Backstage، بواسطة Red Hat. تم تصميم الميزات، التي تم تقديمها مع التوفر العام لـ Red Hat Developer Hub 1.5، لتسريع اعتماد التكنولوجيا داخل المؤسسات وتقديم تجربة أكثر تخصيصًا لزيادة إنتاجية وكفاءة المطورين.

تولي المؤسسات أهمية متزايدة لتقديم تجارب أفضل للعملاء من خلال التطبيقات الذكية، بما في ذلك التطبيقات التي تدعم الذكاء الاصطناعي والتطبيقات المتطورة، ومع ذلك، يمكن أن تكون هذه التطبيقات معقدة وتستغرق وقتًا طويلاً للتطوير. بينما تقوم المؤسسات بإعداد بنيتها التحتية وأدواتها لمستقبل يركز على الذكاء الاصطناعي، تساعد بوابات المطورين الداخلية في التغلب على التعقيد المرتبط بالتطبيقات الذكية وتعظيم مهارات المطورين اللازمة لزيادة الإنتاجية. تهدف التحسينات الأخيرة في Red Hat Developer Hub إلى تحقيق هذا الوعد من خلال تحسين تجربة المطور والمساعدة في تسريع الإنتاجية وقت التسويق.

وقال بالاجي سيفاسوبرامانيان، المدير الأول لأدوات المطورين في Red Hat، بالإضافة إلى كسر الحواجز التقنية، تعد التحديثات بتجربة مخصصة للمؤسسات. “ تم تصميم أحدث الميزات في Red Hat Developer Hub ليس فقط لمساعدة المؤسسات على زيادة اعتماد التكنولوجيا وكفاءتها، ولكن أيضًا لضمان بوابة أكثر تخصيصًا من خلال تزويد المطورين بإمكانية الوصول المباشر إلى الأدوات والنماذج والمكونات التي يحتاجون إليها لدفع الابتكار.

البيانات والتحليلات التفصيلية

يعد الاعتماد الواسع النطاق للبوابة الداخلية للمطورين أحد أسرع الطرق لتبسيط تطوير التطبيقات وتحسين إنتاجية المطورين في المؤسسة. ومن ناحية أخرى، لا يمكن دائمًا الوصول إلى المعلومات الموجودة في هذه البيئات بسهولة لتحديد من يصل إلى البوابة وكيفية استخدامها.

مع ال رؤى التبني، متاح كمعاينة للمطورين، يتمتع مهندسو النظام الأساسي بإمكانية الوصول إلى لوحة معلومات تحليلية مفصلة حول كيفية استخدام فرق التطوير لـ Red Hat Developer Hub داخل مؤسساتهم. تسمح هذه الأفكار للفرق ليس فقط بالتركيز على مجالات النجاح، ولكن أيضًا بفهم أفضل للمكان الذي يمكن إجراء التحسينات فيه والمساعدة في دفع عملية التبني وتعزيز المشاركة.

توفر لوحة المعلومات عرضًا تفصيليًا للقوالب والمكونات الإضافية المستخدمة بانتظام، ومقاييس الزيارات والاستخدام والمزيد، مما يسهل اتخاذ القرارات المستندة إلى البيانات، وتحسين تجربة المستخدم، وفي النهاية زيادة إنتاجية المطورين الإجمالية.

تخصيص مبسط من خلال المكونات الإضافية الديناميكية

لا توجد منظمة تتعامل مع تطوير التطبيقات بنفس الطريقة، وعلى هذا النحو، فإنها تحتاج إلى الوصول إلى الأدوات والمكونات المخصصة لتلبية احتياجاتها بشكل أفضل كتالوج ملحقات مركز مطوري Red Hatمتاح كمعاينة للمطورين، ويمكن للمستخدمين الوصول إلى كتالوج المجتمع والمكونات الإضافية التي تم التحقق منها بواسطة Red Hat.

يوفر كتالوج الملحقات معلومات عن أكثر من 60 مكونًا إضافيًا ديناميكيًا، جميعها متاحة من خلال واجهة مبسطة لتجربة مستخدم أفضل. مع الوصول إلى المكونات الإضافية، تتمتع المؤسسات بقدر أكبر من التحكم والمرونة لتخصيص بوابة Red Hat Developer Hub وفقًا لاحتياجاتها المحددة. بالإضافة إلى ذلك، مع بنية المكونات الإضافية الديناميكية في Red Hat Developer Hub، يمكن للفرق إدارة أي مكون إضافي، بما في ذلك المكونات المخصصة، من داخل وقت التشغيل، دون الحاجة إلى إعادة تصميم البوابة. وهذا يجعل دمج الأدوات والدورات التدريبية الجديدة للمطورين أسرع وأسهل بكثير.

تغييرات سريعة في الخدمة من خلال أدوات التنمية المحلية

يقدم Red Hat Developer Hub أيضًا إصدارًا محليًا من RHDH مع توفر المعاينة بالفعل للمطور، يسمح الحل لمهندسي النظام الأساسي بتشغيل إصدار خفيف الوزن ومستقل من Red Hat Developer Hub على أجهزتهم الفعلية، مما يسمح للمستخدمين بإجراء تغييرات على بوابتهم بشكل أسرع وأسهل، من أجل دورة حياة أكثر مرونة.

باستخدام RHDH Local، يمكن للمستخدمين العمل على القوالب واختبار المكونات الإضافية والتحقق من صحة كتالوجات البرامج والمزيد، دون الحاجة إلى تثبيت Red Hat Developer Hub على مجموعة Kubernetes. نظرًا لأنه يعمل في بيئة حاوية، يمكن للمستخدمين تشغيل RHDH Local في ثوانٍ وإيقاف تشغيله بنفس السرعة. من خلال السماح للمستخدمين بالتكرار بشكل أسرع وتشغيل استكشاف الأخطاء وإصلاحها محليًا قبل نشر التغييرات على نظام الإنتاج، يساعد RHDH Local على زيادة الكفاءة اليومية للمطورين وتبسيط تجربة المستخدم.

توفر

Red Hat Developer Hub 1.5 متاح الآن.

Logística mundial, investimentos e inovação pautam o primeiro dia da Intermodal South America

Tecnologia, expansão sustentável e cooperação entre setores foram os grandes protagonistas desta terça-feira (22), na abertura do 3º Interlog Summit, composto pela XXVIII CNL – Conferência Nacional de Logística, realizada pela ABRALOG e pelo Congresso Intermodal South America. A agenda do dia reuniu nomes estratégicos da cadeia logística, do e-commerce e da infraestrutura nacional, em paineis que discutiram os caminhos para a modernização do setor e o fortalecimento do Brasil no comércio global.

Os paineis destacaram, de forma integrada, a necessidade de atuação conjunta entre inovação, investimento e governança para ampliar a competitividade logística nacional e posicionar o Brasil de forma estratégica no mercado global.

Tecnologia, expansão e sustentabilidade: os marcos do e-commerce apresentados pelo Mercado Livre na Intermodal 2025

Durante a 29ª edição da Intermodal South America, Fernando Yunes, vice-presidente sênior e líder do Mercado Livre no Brasil, apresentou um panorama do crescimento do e-commerce no país e os principais marcos que devem impulsionar o setor nos próximos anos.

Com a marca de US$ 45 bilhões em vendas em 2023 e uma taxa de crescimento anual de 38%, o Mercado Livre consolida-se como líder isolado no comércio eletrônico nacional. Segundo Yunes, o setor ainda tem espaço para crescer, uma vez que a penetração de vendas online no Brasil é de 15%, enquanto em outros países como Estados Unidos e China os percentuais são de 21% e 50%, respectivamente. 

Atualmente, a empresa conta com 17 centros logísticos espalhados pelo país e projeta alcançar 26 ainda neste ano. Com uma malha que cobre 95% do território nacional, o Mercado Livre opera com frotas terrestre e aérea, além de investir fortemente em sustentabilidade — já são mais de dois mil veículos elétricos em circulação no Brasil, responsáveis pelas entregas de última milha.

Yunes destacou a tecnologia como o principal pilar de sustentação do e-commerce moderno. Um exemplo é o investimento em 334 robôs nos centros de distribuição, otimizando o fluxo de mercadorias e reduzindo o esforço físico dos colaboradores. “O robô coleta o pedido da prateleira e leva até o operador, agilizando o processo e economizando em até 70% o número de passos e esforço físico do time”, destacou. 

O executivo também apontou as realidades virtual e aumentada como tendências promissoras para a personalização da experiência de compra, além do impacto positivo que a inclusão de vídeos dos produtos pode gerar nas taxas de conversão da plataforma. “A jornada de compra será cada vez mais personalizada. As verticais do e-commerce tendem a se tornar mais alinhadas aos desejos e comportamentos do cliente. Fiquem atentos às tendências emergentes e invistam em novos formatos de apresentação do produto”, alertou o executivo.

Parcerias público-privadas como caminho para desenvolvimento logístico e infraestrutura nacional

A colaboração entre os setores público e privado foi o foco do painel especial que abordou uma agenda positiva para a infraestrutura e transporte nacional. Com a presença de autoridades e lideranças do setor, o debate reforçou a importância das parcerias público-privadas (PPPs) como principal ferramenta para o avanço da logística e do transporte no Brasil.

Participaram da discussão Pedro Moreira, presidente da ABRALOG; Mariana Pescatori, ministra substituta de Portos e Aeroportos; George Santoro, secretário-executivo do Ministério dos Transportes; Vander Costa, presidente da CNT; e Ramon Alcaraz, CEO da JSL.

Segundo Mariana Pescatori, apenas em 2024, a iniciativa privada investiu mais de R$ 10 bilhões no setor. Ela destacou a eficácia dos leilões de arrendamentos portuários como mecanismos de atração de capital, além de citar aportes públicos significativos — mais de R$ 1 bilhão no mesmo período.

A ministra substituta também chamou atenção para os investimentos 100% públicos em hidrovias, que ultrapassaram R$ 750 milhões nos últimos dois anos. “Estamos estudando modelos de concessão para esse modal, mantendo a eficiência e estimulando sua expansão”, afirmou. No setor aéreo, apontou desafios herdados da pandemia, como a reestruturação da cadeia logística, mas frisou que diversas obras e concessões estão em andamento para sustentar a retomada.

O secretário George Santoro reforçou que o governo já tem previsão para 15 leilões de rodovias e um de ferrovia que, somado aos aportes feitos, supera os recursos aplicados nos quatro anos anteriores. “Retomamos obras paradas, otimizamos contratos e promovemos segurança jurídica para novos projetos. A infraestrutura logística do Brasil vive um momento de forte reestruturação”, declarou.

Para Ramon Alcaraz, da JSL, é fundamental que o setor esteja preparado para responder à crescente demanda logística e atenta às variações do cenário internacional. “A PPP é o melhor caminho para garantir infraestrutura moderna, sustentável e eficiente. O setor privado está pronto para colaborar”, afirmou o executivo.

No tema gargalos e desafios, os presentes citaram a necessidade de reestruturação de novas rotas, para desafogar a malha viária terrestre, uma vez que, segundo dados apresentados, a frota de veículos aumentou 50% nos últimos anos. 

Fechando o painel, Mariana Pescatori também mencionou o avanço da modernização da legislação voltada à infraestrutura, com o objetivo de facilitar contratos, ampliar a segurança jurídica e atrair mais investidores.

Geopolítica e comércio exterior: desafios e oportunidades em um cenário global instável

A Intermodal South America 2025 trouxe à tona a influência crescente dos fatores geopolíticos nas cadeias logísticas e nas estratégias de comércio exterior. Sob o tema “Geopolítica e as Oportunidades para Negócios no Comércio Exterior”, o debate reuniu especialistas que analisaram os impactos de conflitos atuais, disputas comerciais e enfraquecimento institucional nas dinâmicas globais de produção e circulação de mercadorias.

Participaram da discussão Márcia Nejaim, representante regional da Apex Brasil; Alessandra Lopasso Ricci, CEO da Centaurea Logística e Denilde Holzhacker, diretora acadêmica da ESPM.

Denilde Holzhacker contextualizou o cenário atual como um período de profundas transformações, que teve início com a pandemia de Covid-19 e foi intensificado por mudanças políticas globais e conflitos, que têm elevado os custos do transporte marítimo e ampliado a insegurança logística. “A governança do comércio internacional, antes ancorada na OMC, está fragilizada”, explicou Denilde. 

Márcia Nejaim reforçou essa leitura ao apontar o enfraquecimento das instituições multilaterais e o retorno de políticas protecionistas como ameaças ao crescimento econômico mundial. “Estamos diante de um cenário que não víamos desde a crise de 1930 nos Estados Unidos. A imprevisibilidade, a inflação em países desenvolvidos e a redução no preço das commodities compõem um ambiente desafiador para o comércio exterior”, afirmou. 

Apesar do contexto adverso, as participantes destacaram que há oportunidades a serem exploradas. A aposta em serviços, tecnologia e sustentabilidade foi apontada como uma via estratégica para os países que desejam manter sua competitividade no cenário internacional. A abertura de novos mercados para o Brasil também pode se tornar uma realidade. “O Brasil vem avançando, por  exemplo, na importação de proteína animal para o Japão, uma porta que tentamos abrir há anos e somente agora conseguimos uma negociação dado o cenário atual. Mesmo diante das tensões, há espaço para inovação e para o fortalecimento de novos setores. O momento exige agilidade, visão global e capacidade de adaptação das empresas e governos”, concluiu Márcia. 

Com mais de 500 marcas expositoras nacionais e internacionais, a Intermodal South America 2025 segue até quinta-feira (24), no Distrito Anhembi, em São Paulo, reunindo as principais inovações e tendências dos setores de logística, intralogística, transporte, comércio exterior e tecnologia. Além da feira, a programação inclui mais de 40 horas de conteúdo, paineis temáticos e atrações interativas que promovem networking e trocas estratégicas entre profissionais e empresas. A entrada é gratuita, e a expectativa é receber mais de 46 mil visitantes durante os três dias de evento. 

خدمة:

Intermodal South America – 29ª Edição

تاريخ: 22 a 24 de abril de 2025.

موقع: Distrito Anhembi.

وقت: das 13 às 21h.

Mais informações: انقر هنا

Fotos: انقر هنا  

تطلق OmniChat OmniCast: قصص نجاح حقيقية في تجارة الدردشة

الشركة الرائدة في تجارة الدردشة في البرازيل ومزود حلول الأعمال عبر تطبيق WhatsApp (BSP) أومني شات تعلن عن إطلاق OmniCast، وهو بث فيديو نصف شهري يجمع قصص النجاح ورؤى السوق ووجهات النظر المستقبلية حول استخدام قنوات المراسلة في تحويل الأعمال. يصل المشروع الذي يبدأ في السادس عشر من الشهر الجاري إلى تعزيز الحوار بين العلامات التجارية التي تسعى إلى تعزيز وجودها الرقمي من خلال استراتيجيات القنوات المتعددة.

سيكون OmniCast متاحًا على منصات متعددة، بما في ذلك موقع YouTubeسبوتيفي والشبكات الاجتماعية مثل Instagram و لينكدإن، السماح للمسوقين ومحترفي المبيعات وخدمة العملاء بمتابعة المناقشات بالشكل الذي يختارونه.

“جاءت الفكرة لربط عملائنا وشركائنا حول أفضل ممارسات تجارة الدردشة. مع هذه المساحة الجديدة، نريد أن نظهر كيف تقوم الشركات بتحويل عملياتها ونتائجها من خلال مركزية قنوات الاتصال الخاصة بها في استراتيجية متكاملة لـ”، كما يوضح ماوريسيو تريزوب، الرئيس التنفيذي لشركة OmniChat ومضيف OmniCast.

في كل حلقة، سيستقبل بث الفيديو ممثلين من مختلف قطاعات السوق، بدءًا من العملاء الذين يستخدمون منصة OmniChat وحتى الشركاء. سيشارك الضيوف تجارب العالم الحقيقي حول كيفية أتمتة العمليات وزيادة المبيعات وتحسين تجربة العملاء.

تأسست OmniChat في عام 2016 وتخدم حاليًا أكثر من 500 علامة تجارية، وتقدم تقنية تجمع بين الذكاء الاصطناعي والخدمة الإنسانية لإنشاء تجارب اتصال كاملة. تعمل المنصة في نموذج SaaS (البرنامج كخدمة) وتوفر للشركات وفورات في التكاليف التشغيلية مع تعزيز نتائج المبيعات ورضا العملاء.

ستحتوي الحلقة الأولى من OmniCast على علامة تجارية شهيرة للهدايا الرائعة تمكنت من زيادة الإيرادات باستخدام Whizz، الذكاء الاصطناعي لـ OmniChat.

جوليانا فلوريس تفتتح متجرًا جديدًا في حي أكليماكاو في ساو باولو

أكبر تجارة إلكترونية للزهور والهدايا في أمريكا اللاتينية، تستثمر جوليانا فلوريس في تجارة التجزئة المادية، ولها متاجر في عاصمة الولاية وساو باولو الكبرى. الحي الذي تم اختياره في ذلك الوقت، والذي سيضم المساحة الجديدة للعلامة التجارية، هو التأقلم. في المنطقة الوسطى ومع سهولة الوصول إلى المناطق الأخرى، يتمتع المكان ببنية تحتية جيدة ووجود تنوع ثقافي وحياة ليلية معدية. هذا هو المتجر الثالث عشر، الواقع في شارع كورونيل ديوغو، في حي التأقلم، الذي تبلغ مساحته 150 مترًا مربعًا ويتبع نمط زخرفة الوحدات الأخرى.

بالإضافة إلى الباقات الكلاسيكية وتنسيقات الأزهار، سيقدم المتجر الزهور الطازجة والإصدارات المجففة والورود المسحورة الشهيرة الحصرية للعلامة التجارية. سيتمكن العملاء أيضًا من الاختيار بين سلال الإفطار ومجموعات الشوكولاتة ومجموعة من الهدايا الإبداعية مثل القطيفة والأكواب والوسائد والمشروبات، وهي مثالية لإثارة أولئك الذين يحبون في أي مناسبة.

ومن خلال توسيع عملياته في مجال البيع بالتجزئة الفعلي، يصبح المتجر الجديد جزءًا من شبكة الوحدات الموجودة بالفعل في هيجينوبوليس، وجوارولوس، وموكا، ومويما، وبيرديز، وإيبيرانجا، وسانتو أندريه، وساو برناردو، وساو كايتانو دو سول، وتاتوابي، وفيلا نوفا كونسيكاو. يشتمل هيكل جوليانا فلوريس أيضًا على ثمانية أكشاك، وهي شبكة مكونة من 800 مزرعة زهور مرتبطة و300 شريك في الأسواق. ومع وجود مركز توزيع في ساو كايتانو دو سول (SP) بمساحة 2.7 ألف متر مربع، يمكن للشركة تقديم ساعة واحدة من 8510 طلبًا.

التواجد في المتاجر الرقمية والمادية يمثل استراتيجية مختلفة

إن التوسع في متاجر الشوارع يكمل الأداء القوي في البيئة الرقمية، مما يعزز التزام الشركة بتقديم تجربة كاملة لجميع ملفات تعريف المستهلكين (بما في ذلك أولئك الذين ما زالوا يقدرون الاتصال المباشر بالمنتجات والخدمة وجهاً لوجه. الإستراتيجية، التي تتعارض مع تجارة التجزئة التقليدية، وتبتكر من خلال القيام بالحركة العكسية: البدء في التجارة الإلكترونية ثم الفوز في الشوارع.

بالإضافة إلى المتاجر الفعلية، استثمرت الشركة أيضًا في قنوات جديدة للراحة، حيث قامت بتركيب 15 آلة بيع في أماكن ذات تداول كبير في العاصمة ومنطقة العاصمة، مثل المطارات والمسارح ومراكز الفعاليات. ويتمثل الاقتراح في إتاحة الوصول إلى الزهور والهدايا أكثر عملية وسريعة ومثيرة للدهشة.

“نحن نعيش لحظة توسع، مع التركيز على تقديم خدماتنا إلى مناطق جديدة وتعزيز التواصل مع العملاء أيضًا في البيئة المادية. يمثل افتتاح المتجر في Acclimation خطوة أخرى في هذا المسار، حيث يربط بين التجربة الرقمية وجهاً لوجه. لدينا توقعات كبيرة، خاصة لكوننا حيًا تقليديًا في ساو باولو، يتمتع ببنية تحتية ممتازة وإمكانات كبيرة للعلاقة مع الجمهور، كما يقول كلوفيس سوزا، المؤسس و

الرئيس التنفيذي جوليانا فلوريس.

O paradoxo da IA no B2B: como personalizar sem parecer artificial

A Inteligência Artificial generativa está revolucionando a comunicação no universo B2B, trazendo mais eficiência e escalabilidade para as empresas. No entanto, um desafio crucial surge nesse cenário: como equilibrar automação e autenticidade para garantir interações humanizadas e genuínas? Um estudo descobriu que chatbots antropomórficos reduziram a satisfação do cliente, a avaliação da empresa e as intenções de compra quando os clientes já estavam passando por algum tipo de irritação.

Para Fernanda Nascimento CEO da Stratlab e especialista em marketing e vendas B2B, essa reação pode ter ocorrido, em partes, porque os consumidores esperavam mais de um chatbot semelhante ao humano e ficaram decepcionados quando ele não correspondia à expectativa. “O segredo para o sucesso no uso da IA generativa está em evitar que a tecnologia se torne um obstáculo para a conexão real. As pessoas estão cansadas de interações automatizadas e genéricas. No fim do dia, o que realmente faz diferença é a autenticidade da comunicação. Se a IA for usada apenas para produzir volume sem um propósito real, ela pode afastar clientes em vez de aproximá-los”, destaca.

Por outro lado, quando bem utilizada, a IA generativa amplia o alcance da mensagem sem comprometer a essência humana, ajudando a estruturar conversas, organizar dados e sugerir conteúdos, mas a entrega precisa ter um toque autêntico. “No entanto, observamos que a maioria das empresas ainda perde essa oportunidade. Em diferentes departamentos, sistemas distintos armazenam informações do cliente, oferecendo dados fragmentados, que muitas vezes pouco ajudam entender a jornada completa do cliente. O resultado? Conversas sem personalização, compreensão e empatia, que prejudicam o relacionamento e, por consequência, a alavancagem de novos negócios”, comenta Fernanda.

Fernanda afirma ainda que muitas empresas acreditam que personalizar significa apenas chamar o cliente pelo nome. No entanto, a verdadeira personalização vai além: envolve entender o momento e os desafios do cliente para oferecer interações relevantes. Fingir proximidade, dar respostas genéricas ou exagerar na automação são armadilhas que podem comprometer a experiência do usuário. Para evitar que a automação torne as interações frias e impessoais, Fernanda ressalta que é essencial adotar algumas boas práticas:

  • Falar como gente de verdade: a linguagem automatizada precisa ser natural e próxima da comunicação humana;
  • Personalização real: mais do que mencionar o nome do cliente, é essencial compreender seu contexto, suas necessidades e toda a sua jornada. Ao identificar padrões de comportamento e interpretar dados com profundidade, é possível gerar insights valiosos — inclusive para antecipar demandas e evitar surpresas desagradáveis no futuro;
  • Deixar espaço para interação humana: bots podem iniciar conversas, mas é fundamental que haja uma transição fluida para um atendente humano quando necessário;
  • Garantir autenticidade: se a IA não puder responder de forma verdadeira e alinhada ao tom da marca, é melhor que a interação seja feita por uma pessoa.

De acordo com a especialista, na última década, soluções de automação, análise de dados e machine learning ajudaram empresas B2B a se tornarem mais eficientes. Agora, com a IA generativa automatizando a maioria das tarefas processuais ou rotineiras, é o momento certo para que empresas se concentrem em construir relacionamentos baseados em confiança com os clientes. “Mesmo com a evolução tecnológica, o papel dos profissionais humanos segue essencial. O futuro não é sobre IA versus humanos, mas sobre como os humanos podem usar IA para serem ainda mais autênticos, relevantes e conectados com seu público. No final, ninguém quer falar com um robô sem alma. Focar nesse ponto pode permitir que empresas criem propostas de valor distintas e se destaquem em mercados cada vez mais concorridos”, conclui.

يتحدى الاحتيال في التجارة الإلكترونية تجار التجزئة ويقود الأتمتة الذكية

O avanço acelerado do comércio eletrônico no Brasil também tem dado espaço para um crescimento preocupante: o aumento das fraudes digitais. De acordo com uma pesquisa da Equifax BoaVista, as tentativas de golpe no e-commerce aumentaram 3,5% em 2024, comparado com o ano de 2023.

Seja envolvendo cartões clonados ou fraudes por bots e estornos indevidos via Pix, os prejuízos acumulados por lojistas em decorrência dessas práticas já somam cifras milionárias. Para além do impacto financeiro, tais ações também comprometem a confiança dos consumidores e a credibilidade das plataformas.

Entre os golpes mais comuns estão o roubo de identidade, a apropriação indevida de contas de usuários (conhecida como account takeover), fraudes em chargebacks e o uso de cupons falsos. A complexidade e sofisticação dos ataques têm exigido das empresas soluções mais robustas para garantir a segurança de suas operações e preservar a jornada do cliente.

No entanto, a automação inteligente integrada ao ecossistema Open tem ganhado destaque como uma ferramenta estratégica de proteção. Segundo especialistas, combinando tecnologias como inteligência artificial, machine learning e análise de big data, esses sistemas conseguem monitorar transações em tempo real, identificar padrões suspeitos e agir preventivamente diante de comportamentos anômalos.

“A automação inteligente permite detectar riscos com maior precisão e reduzir falsos positivos — que muitas vezes barram compras legítimas e afetam a experiência do consumidor”, explica Lígia Lopes, CEO da Teros, plataforma de automação inteligente com base em dados, que complementa: “Além disso, otimizamos recursos operacionais ao tirar tarefas repetitivas das mãos das equipes, redirecionando o foco para decisões estratégicas”.

Conforme a executiva, fraudes que utilizam bots, por exemplo, são cada vez mais comuns em lançamentos de produtos limitados. Ao automatizar o processo de compra, esses softwares conseguem adquirir grandes volumes de itens antes que clientes reais tenham acesso a eles, criando um mercado paralelo e injusto. Já os golpes com Pix frequentemente envolvem a manipulação de comprovantes ou alegações falsas de erro para obter reembolso após o recebimento do produto.

“Outro benefício da automação é a integração com sistemas antifraude baseados em biometria e comportamento digital. Essas soluções aumentam o nível de verificação das transações, ajudando a bloquear ataques sofisticados como phishing ou invasões de contas, que não seriam facilmente detectados por métodos tradicionais”, ressalta Lígia.

No ambiente do Open Finance, a automação integrada também trouxe ganhos significativos em termos de agilidade e personalização, ainda segundo Lopes. A possibilidade de integrar dados bancários com sistemas de gestão permite realizar conciliações em tempo real, automatizar relatórios financeiros e oferecer serviços como crédito ou seguro durante o checkout — tudo com segurança e transparência no uso dos dados.

“Embora não haja solução única para o problema das fraudes, a combinação entre tecnologia e estratégia é o caminho mais promissor. A digitalização do consumo exige uma postura proativa das empresas e automatizar não é mais uma opção, mas uma necessidade para quem quer se manter competitivo, seguro e relevante no mercado”, conclui a CEO da Teros.

من المتوقع أن يصل السوق العالمي منخفض التعليمات البرمجية إلى 264.40 مليار دولار أمريكي بحلول عام 2032، مدفوعًا بالذكاء الاصطناعي والأتمتة

O mercado global de plataforma de desenvolvimento low-code deve chegar a US$ 264,40 bilhões até 2032, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 32,0% ao longo do período projetado – isso é o que revela o relatório do Fortune Business Insights. Em 2024, esse setor foi avaliado em USD 28,75 bilhões. Esses números apontam uma alta demanda por plataformas democráticas de desenvolvimento a partir da entrega rápida com mínima codificação manual, ou seja, a criação e o gerenciamento de aplicações por usuários com pouca expertise em TI. 

Com o uso de grandes modelos de linguagem (LLMs), como Gemini e ChatGPT, e os avanços da inteligência artificial, surge a possibilidade de explorar oportunidades para remodelar significativamente um negócio com funcionalidades inovadoras através de aplicações corporativas desenvolvidas de forma descomplicada, acelerada e segura. Entre as principais vantagens da criação de aplicações nas empresas estão: interfaces visuais e intuitivas, custos reduzidos, otimização de tarefas, maior produtividade, flexibilidade, desenvolvimento multiplataforma, escalabilidade, segurança aprimorada e análises aprofundadas com base nos dados gerados. 

“A combinação do low-code com inteligência artificial está redefinindo a forma como as empresas desenvolvem e escalam suas aplicações. Hoje, não se trata apenas de acelerar o desenvolvimento, mas de permitir que equipes de negócio criem soluções robustas sem depender exclusivamente de especialistas em TI. Esse novo cenário possibilita maior flexibilidade, segurança e eficiência operacional, reduzindo custos e tempo de entrega. As empresas que souberem explorar essa sinergia estarão à frente na transformação digital, explica Lucas Felisberto, VP LatAm de Vendas & CS da empresa global de software, Jitterbit. 

Uma pesquisa feita pelo Gartner revelou que, neste ano, mais de 65% dos aplicativos serão desenvolvidos utilizando plataformas low-code. Assim, a adoção de IA e a automação tecnológica implica expressivamente nos resultados gerados, na eficiência operacional e na agilidade dos processos. A Jitterbit, por exemplo, vem atuando na indústria com o desenvolvimento de soluções robustas de maneira simplificada e ágil através de suas soluções, como o  App Builder, permitindo a redução de custos, aumento da produtividade e fortalecimento da segurança operacional. Marcas como Cal-Maine Foods, Zeppelin Systems, iHeartMedia e Etiya, já apostam nesse tipo de desenvolvimento simplificado e ao mesmo tempo robusto. 

“Estamos entrando em uma era onde inovação e acessibilidade tecnológica caminham juntas. O low-code democratiza o desenvolvimento de software, enquanto a IA potencializa suas capacidades. Isso significa que organizações de todos os portes podem otimizar seus processos, experimentar novas funcionalidades rapidamente e escalar suas operações de maneira inteligente, isso tudo ainda desafogando os times de TI, porém sem com que eles percam o gerenciamento disto. A velocidade e a flexibilidade dessas plataformas são diferenciais estratégicos para quem busca competitividade no mercado atual”, conclui Lucas.

من العداد إلى السحابة: كيف يعيد التحول الرقمي تصميم تجارة الأدوية بالتجزئة في البرازيل

A transformação digital tem reconfigurado, em escala global, os alicerces operacionais e estratégicos do setor farmacêutico. No Brasil, esse movimento acompanha a tendência mundial, mas carrega especificidades que exigem adaptações profundas. A digitalização da cadeia farmacêutica nacional demanda não apenas tecnologia aplicada, mas também um redesenho de processos, políticas públicas e modelos de negócio historicamente consolidados.

O avanço da digitalização, com a adoção de plataformas tecnológicas nas operações de farmácias, distribuição e logística, representa mais do que um salto de eficiência: é uma transição estrutural em direção a um sistema de saúde mais integrado, responsivo e territorialmente inclusivo. Porém, o processo requer coordenação entre diferentes elos da cadeia, desde a indústria até o ponto de venda, incluindo fornecedores de tecnologia, startups, redes independentes e o próprio Estado como regulador e indutor de inovação.

Segundo relatório da Research and Markets (2021), a expectativa é que o mercado farmacêutico global atinja US$ 957,59 bilhões até 2028, quase o dobro do registrado em 2020, com uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 11,34%. Esse dado revela um setor em franca expansão, movido por fatores como envelhecimento populacional, aumento da prevalência de doenças crônicas e maior acesso da população a serviços de saúde.

A emergência das healthtechs no ecossistema de inovação também tem sido um vetor relevante dessa transformação. De acordo com dados da plataforma Distrito, o Brasil registrou US$ 27,3 milhões em investimentos em startups do setor apenas em 2020, indicando que há apetite de mercado e capital para iniciativas tecnológicas voltadas à saúde. No entanto, essa inovação ainda precisa romper barreiras culturais e operacionais que fragmentam o setor.

Entre os principais gargalos da digitalização farmacêutica estão a gestão de estoques, o planejamento da demanda e a capacidade de gerar dados acionáveis em tempo real. Muitos desses desafios decorrem de um modelo de operação historicamente analógico, descentralizado e com baixa integração de sistemas. Digitalizar esse ambiente não é apenas conectar farmácias a um aplicativo ou e-commerce, mas construir uma infraestrutura técnica e regulatória que suporte fluxos de informação contínuos, interoperáveis e auditáveis.

Nesse cenário, ecossistemas digitais farmacêuticos começam a se consolidar como alternativas viáveis para estruturar uma cadeia mais coesa. Um exemplo relevante é o Farmácias Digitais (ecossistema do GrupoSC), que conecta mais de 4.000 farmácias em uma rede que não apenas realiza transações, mas opera com base em inteligência de dados. A integração entre controle de estoque, sistemas de compliance regulatório e logística “last mile” permite reduzir rupturas de abastecimento, ampliar a previsibilidade de demanda e garantir rastreabilidade — elemento essencial para a segurança sanitária e o combate a fraudes.

Um dos grandes diferenciais desses ecossistemas está na capacidade de conectar farmácias, muitas vezes isoladas do ponto de vista tecnológico e logístico, ao ambiente digital do setor. Esse movimento contribui para democratizar o acesso a soluções de saúde, mitigar desigualdades regionais e fortalecer o papel das farmácias como unidades essenciais na atenção primária. A tecnologia, nesse contexto, torna-se um mecanismo de inclusão produtiva, reorganizando fluxos logísticos e redistribuindo inteligência operacional ao longo da cadeia.

A integração entre agentes do setor — como distribuidores, indústrias farmacêuticas, healthtechs, universidades e órgãos reguladores — será decisiva para a consolidação de um modelo de saúde digital que contemple a complexidade do território brasileiro.

Mais do que uma tendência, a transformação digital no setor farmacêutico representa uma necessidade estratégica para garantir competitividade, ampliar o acesso a medicamentos e consolidar um modelo de atenção à saúde que seja contemporâneo às exigências da sociedade conectada.

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