Toda empresa hoje está praticamente inserida no ambiente digital por um perfil institucional no LinkedIn, Instagram, Tic Toc, X, ou com seu próprio site ou canal no Youtube. Mas estar online não significa, necessariamente, estar visível para o público certo ou gerar vendas. Muitos empresários acreditam que “ter presença” seria o suficiente, quando na prática o que importa é a “relevância dessa presença, ou seja, aparecer para as pessoas certas, no momento certo, com a mensagem certa”.
A web mudou bastante e pensar que somente mídia espontânea vai resolver todos os problemas de marketing digital é uma grande ilusão. Cada vez mais é preciso investir em tráfego pago por meio do qual é possível ter resultados melhores, porque fica mais assertivo para atingir o público-alvo com precisão, além de rentabilizar o investimento.
O tráfego pago posiciona melhor a marca na web onde há mais chances de ser notada pelo público que realmente interessa. Por outro lado, a segmentação funciona como a inteligência que fica por trás do tráfego pago. Ela assegura que o investimento alcance com mais garantia as pessoas que têm potencial de se tornarem clientes.
Já há inúmeros registros na mídia de cases de sucesso com o uso do tráfego pago. Com o objetivo de elevar sua base de clientes, uma clínica de estética fez uma campanha com inserções de anúncios no Instagram e Facebook, visando um público segmentado por localização e interesse comum. Sua agência de marketing pago desenvolveu todo o trabalho e o resultado final foi o aumento de aproximadamente 250% na quantidade de agendamentos num período de apenas três meses.
Por sua vez, um site de comércio eletrônico especializado em produtos fitness, que não conseguia ter crescimento nas suas vendas orgânicas, com o suporte de uma agência de tráfego pago, investiu numa campanha segmentada de Google Ads, empregando palavras-chave de grande conversão. Para complementar, veiculou campanhas de remarketing no Instagram e Facebook. Com essa estratégia, num período de apenas seis meses, aumentou o faturamento em cerca de 300%.
O mercado de tráfego pago está em plena expansão e as informações mais recentes mostram tendências bem interessantes para quem investe em mídia digital. No ano passado a pesquisa Panorama do Tráfego Pago: Perspectiva do mercado para gestores em 2024, da empresa Reportei, concluiu que as marcas querem muito mais do que anúncios e estão buscando estratégias assertivas de ‘funil de vendas’ (modelo que visualiza a jornada de compra do cliente).
Uma das tendências tem sido a humanização de conteúdo on demand o que tem resultado em engajamentos maiores, melhores taxas de conversão, o tráfego com mais qualidade, além da melhoria na segmentação e queda nas taxas de rejeição.
O estudo apontou que entre 150 pesquisados, 60,5% trabalha exclusivamente com tráfego pago. Um grupo de 56,5% começou a trabalhar com tráfego pago antes de 2018. Outra parcela de 24,5% começou entre 2019 e 2020. E uma fração de 19% iniciou esta atividade entre 2021 e 2022.
As plataformas de anúncios pagos mais utilizadas em 2024, segundo aquela pesquisa, foram a Meta Ads (89,1%); Google Ads (85,7%); LinkedIn Ads (34%); TikTok Ads (20,4%); Bing Ads (7,5%); Pinterest Ads (7,5%); Taboola/Outbrain (4,8%); e Twitter Ads (4,8%).
O levantamento concluiu ainda que a Inteligência Artificial (IA) está se mostrando uma grande aliada no mercado de tráfego pago, porque oferece recursos avançados que otimizam e aprimoram as campanhas publicitárias.
É muito importante ter clareza que estratégia + tráfego pago é o caminho para resultados reais, mas é preciso ser gerenciado com conhecimento e autoridade para obter resultados expressivos, que vão influenciar diretamente a performance geral do cliente.
*Marcelo Freitas é bacharel em Ciência da Computação, consultor de tráfego pago e fundador da Spot-A Marketing. É expert em tráfego pago estratégico para empresas que buscam captar leads e vender através da Internet.