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Empresa de cibersegurança lista 5 dicas para proteger o varejo digital de fraudes e ataques

Tradicionalmente, o fim do ano concentra o maior volume de vendas do varejo brasileiro, impulsionado por diferentes datas sazonais e pelo aumento natural do consumo. Em 2024, as últimas sete semanas do ano registraram um crescimento de 12,2% no consumo na comparação com o mesmo intervalo do ano anterior. Além de aquecer o mercado, esse período se tornou um termômetro estratégico que ajuda empresas a identificarem acertos e oportunidades de melhoria nas operações, inclusive na segurança.

Com o ritmo dos negócios avançando, cresce também a preocupação com golpes envolvendo fraudes digitais e tentativas de invasão. Ataques de phishing, clonagem de sites e roubo de dados de pagamento têm se tornado cada vez mais sofisticados, explorando falhas de segurança e picos de acesso nas plataformas de e-commerce. 

Para Gabriel Paiva, CEO da Dfense, empresa de cibersegurança do Grupo FCamara, multinacional brasileira de tecnologia e inovação, o cenário atual exige vigilância constante. “Os criminosos digitais evoluíram. Hoje, eles usam inteligência artificial (IA), engenharia social e automação para identificar brechas específicas em cada operação. Diante desse contexto, o varejo precisa de uma defesa igualmente inteligente e adaptativa.”

Com base nas principais ameaças observadas ao longo do ano, a Dfense reuniu cinco medidas indispensáveis para proteger o e-commerce e proporcionar uma época de compras segura tanto para as empresas quanto para os consumidores:

  1. Fortalecer o check-out e tokenizar os pagamentos: o momento da transação é o ponto mais visado por fraudadores. Golpes como o “Pix falso” e fraudes com cartão seguem entre as principais ameaças. O reforço do check-out e a tokenização dos pagamentos – que substitui dados sensíveis por códigos criptografados – diminuem consideravelmente o risco. “Garantir segurança nesse processo é o primeiro passo para conquistar o ativo mais valioso: a confiança do consumidor”, afirma Paiva.
  2. Utilizar a IA na detecção em tempo real: sistemas de IA preditiva possibilitam identificar e bloquear comportamentos suspeitos em milissegundos analisando padrões de navegação, dispositivos e histórico de compra. A tecnologia atua como um radar invisível, barrando fraudes antes que causem danos – diferencial essencial em ocasiões de alto tráfego.
  3. Blindar canais de mensageria e governança digital: aplicativos como WhatsApp e Telegram se converteram em porta de entrada para ataques direcionados. Golpes que começam em conversas com clientes podem rapidamente comprometer sistemas internos. A adoção de soluções de Mobile Device Management (MDM) contribui para isolar dados corporativos e controlar acessos, prevenindo contaminações cruzadas. “O malware via WhatsApp mostra o quanto a fronteira entre o pessoal e o corporativo está cada vez mais tênue. É preciso permitir agilidade sem abrir mão da segurança”, diz Paiva. 
  4. Automatizar respostas e simular incidentes: o tempo de reação ao ataque cibernético é decisivo. Plataformas de orquestração e resposta a incidentes (SOAR) reduzem o impacto com fluxos automatizados, testes de simulação e alertas integrados. Empresas preparadas conseguem conter o dano em minutos e evitar prejuízos maiores.
  5. Adotar o conceito de Security by Design: segurança não é um adendo, mas um pilar de design. Incorporar práticas de Security by Design desde o desenvolvimento de novas plataformas e integrações é o que diferencia empresas resilientes das vulneráveis. “Não se trata de reagir, e sim de construir com segurança desde o início. Essa mentalidade precisa estar no DNA do varejista durante todo o ano”, explica Paiva. 

Mais do que um custo, a cibersegurança se consolida como um investimento estratégico. No fim do ano, quando picos de acesso e transações testam o limite dos sistemas, as empresas com infraestrutura segura são as que transformam tráfego em faturamento real e sustentável. Em um panorama de ameaças cada vez mais sofisticadas, a confiança digital passa a ser o novo diferencial competitivo do varejo.

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