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69% dos brasileiros vão gastar até R$250 no Dia dos Pais, aponta pesquisa

O Dia dos Pais deste ano será celebrado com mais afeto do que consumo. De acordo com uma pesquisa da Hibou, empresa de pesquisa e insights de mercado, realizada em parceria com a Score Group, 69% dos brasileiros pretendem gastar no máximo R$250 com as comemorações. A pesquisa ouviu 1.233 pessoas entre os dias 20 e 22 de julho em todo o Brasil e mostra uma mudança importante no comportamento do consumidor: menos foco em presentes e mais valorização do tempo em família.

Bolso apertado para quase 4 em cada 10 brasileirosSegundo o levantamento, 38% dos entrevistados disseram que o bolso está mais apertado este ano, e que vão gastar menos que nos anos anteriores. Outros 10% também se consideram com orçamento mais justo, mas não vão abrir mão da tradição familiar. Para 39%, a situação financeira permanece igual à do ano passado, enquanto apenas 1% disse estar em melhor condição e disposto a gastar mais.

Comemoração em casa e com os mais próximos Ficar em casa sem receber visitas será a escolha de 18% dos brasileiros, enquanto 15% devem visitar o pai ou sogro. Outros 10% receberão parentes em casa e 8% planejam ir a restaurantes. Visitas a outros parentes somam 7%, e 20% ainda não definiram os planos. Há quem vá se conectar à distância, por videochamada (4%), viajar para a praia (4%) ou para o interior/exterior (3%). Três por cento pretendem visitar filhos ou netos.

Data comercial perde espaço para reconhecimento familiar Se em 2024 o Dia dos Pais era visto como puramente comercial por 27% dos entrevistados, esse número caiu para 21% em 2025. Por outro lado, aumentou o número dos que associam a ocasião ao reconhecimento e valorização da figura paterna (27%) e ao encontro familiar (22%). A saudade também é significativa: 18% dizem que a data traz lembranças de pais ou filhos que já se foram.

Presença vale mais que presente O tradicional almoço em casa com a família é apontado por 39% como o que não pode faltar no domingo. Respeito (30%), união (25%), saúde (24%), harmonia (22%) e histórias de família (18%) também foram lembradas. Apenas 12% consideram os presentes indispensáveis, enquanto 11% destacam a importância de comidas especiais e 8% citam o almoço em restaurante.

Pai, marido e… eu mesmo: quem será presenteado O pai é o principal homenageado (50%), seguido por maridos (37%). Mas o destaque curioso está no autoagrado: 17% dos entrevistados afirmam que pretendem comprar um presente para si mesmos. Também foram citados sogros (10%), filhos que já são pais (9%), irmãos (7%), avôs (5%), padrastos, tios e cunhados (2% cada) e padrinhos (1%). O número de pessoas que não vão comprar presente caiu para 15%, ante 26% no ano passado.

Consumo guiado por utilidade, desejo e bolsoPara 33%, o presente ideal é o que cabe no bolso. Já 25% valorizam itens úteis no dia a dia do pai, e 24% dizem que o verdadeiro presente é a presença da família. Outros 16% buscam dar algo que o pai realmente deseja, 15% gostam de surpreender e 10% escolhem itens personalizados. Apenas 1% citou preferência por marcas renomadas.

Roupas, churrasco e tecnologia estão entre os favoritosAs categorias mais lembradas para o presente são vestuário (62%), calçados (41%), perfumes (29%), alimentos e bebidas (26%), artigos para churrasco (19%), eletrônicos (19%) e tecnologia como celulares, games ou TVs (14%). Livros (12%), entretenimento (11%), relógios e joias (10%), viagens (10%), artigos de futebol (9%), bem-estar como spa day (7%) e eletrodomésticos (6%) também foram citados, além de assinaturas (5%), utilidades domésticas (5%), estética (4%) e artesanato (4%).

O que os pais gostariam de ganharEntre os pais e figuras paternas, os desejos de presente se mantêm parecidos com as escolhas dos filhos: vestuário (47%), calçados (34%), viagens (31%), perfumes (27%) e eletrônicos (25%) lideram. Alimentos e bebidas aparecem com 25%, seguidos por bem-estar (16%), eletrodomésticos (15%), cosméticos (13%), livros (10%), artigos de churrasco (10%) e presentes ligados ao time de futebol (8%).

“A pesquisa mostra um consumidor sensível, racional e atento ao que realmente importa. Presentes ainda fazem parte da celebração, mas é a presença que mais se destaca. As marcas que compreenderem esse movimento e se comunicarem com respeito, empatia e autenticidade, terão muito mais chance de gerar conexão e confiança”, afirma Ligia Mello, CSO da Hibou.

Pais deixam mais que memórias: deixam legadoSegundo a pesquisa, 41% dos entrevistados herdaram habilidades manuais do pai, como cozinhar ou fazer pequenos reparos. O amor por animais e o time do coração aparecem com 35%, viagens com 34% e gosto musical com 32%. A religião foi citada por 24% e o caminho profissional por 23%. Já 16% disseram que o pai não foi presente em suas vidas, enquanto 23% afirmam que não herdaram referências significativas.

Streaming deve dominar o domingo em famíliaA televisão estará ligada em 55% dos lares durante o domingo. A preferência é por streaming: Netflix (41%), seguido por Globo (35%) e canais pagos (29%). Também foram citados Amazon Prime (17%), YouTube (16%), Disney+ (11%), Globoplay (12%), SBT (13%), Record (11%) e HBO Max (10%).

“Mais do que uma data comercial, o Dia dos Pais tem se tornado um momento de conexão emocional e afirmação de valores. Os consumidores estão atentos ao que realmente importa: presença, reconhecimento e vínculos afetivos. Isso não significa o fim do consumo, mas uma nova lógica, onde o valor simbólico dos gestos pesa mais do que o valor financeiro do presente. Para as marcas, é hora de ouvir, emocionar com autenticidade e entender que o impacto real nasce do respeito à jornada e as emoções das pessoas.” analisa Albano Neto, CSO e CCO do Score Group.

Campanhas emocionam, mas nem sempre convencemO que mais atrai o público são mensagens com valores como respeito e amor (27%), histórias emocionantes (22%), bom humor (20%) e originalidade (19%). Promoções (19%), identificação com o perfil do pai (18%) e criatividade na abordagem (17%) também contam. Representatividade foi lembrada por 16%, trilha sonora por 14% e qualidade estética por 13%. Apenas 1% se atrai por celebridades, e 27% afirmam que não costumam prestar atenção em campanhas de Dia dos Pais.

Quando a propaganda toca na dor 10% dos entrevistados já se sentiram incomodados por campanhas da data. Os principais motivos foram o tom forçado das mensagens (42%), o sentimento de constrangimento por não poder comprar presentes (23%), estar em um momento emocionalmente vulnerável (21%), enfrentar doenças na família (20%) ou lembrar da perda do pai ou filho (19%).

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