InícioNotíciasPagamentos cross-border devem alcançar US$ 50 trilhões até 2032

Pagamentos cross-border devem alcançar US$ 50 trilhões até 2032

O mercado de pagamentos transfronteiriços B2B, também conhecido como cross-border, está crescendo: em 2024, movimentou US$ 31,6 trilhões, e para 2032, a projeção da plataforma de pesquisa FXC Intelligence é que cresça US$ 50 trilhões. Esse valor engloba transações de empresas de diferentes segmentos e tamanhos, envolvendo tanto bens quanto serviços.

Com os novos modelos de trabalho remoto globais, as contratações entre países também passaram a movimentar diferentes moedas no pagamento de salários. Esse nicho, de freelancers e contratados que recebem de empresas do exterior, é um que impulsiona os pagamentos B2C internacionais, que devem atingir US$ 4,4 trilhões até 2032 (crescimento de 131% em relação a 2024), segundo a pesquisa. 

Quando o cenário envolve salário e recebimento de pagamentos, é certo que experiências fluidas e econômicas serão uma necessidade para profissionais, que não deixam de ser consumidores.

“As pessoas não querem mais experiências demoradas e caras, querem movimentar seu dinheiro livremente e sem custos, mas ainda respaldado por sistemas bancários seguros. Um recurso que viabiliza isso são as stablecoins, que possibilitam esse boom de soluções digitais financeiras”, explica Teymour H. Farman-Farmaian, CEO e cofundador da Higlobe, fintech para profissionais brasileiros que recebem em dólar de empresas internacionais.

Essa digitalização das soluções tem substituído modelos já conhecidos, como o SWIFT e os bancos tradicionais. Surgem com força, portanto, modelos que trazem rapidez e baixo custo, como transferências ACH para contas nos EUA e infraestruturas baseadas em blockchain e stablecoins. 

Uma stablecoin é um dinheiro digital com valor atrelado a uma moeda comum, como o real ou o dólar. Ela é lastreadagarantida por reservas equivalentes em ativos seguros, como dinheiro ou títulos do governo, na proporção de 1:1. Guardar stablecoins em carteiras digitais permite enviar e receber valores com rapidez e segurança, inclusive entre países. Fintechs como a Higlobe utilizam essa tecnologia para facilitar pagamentos internacionais.

“Conseguimos oferecer uma alternativa mais econômica, segura e rápida em relação ao sistema tradicional: nosso cliente tem um custo de apenas 0,3% para converter seu salário em dólar para reais. Atendemos os setores em maior crescimento no mercado de pagamentos cross-border, sendo os profissionais e PMEs brasileiros nosso maior público. Temos boas expectativas até o fim do ano, pois estamos crescendo organicamente a 20% por mês”, comenta o CEO da fintech, que também atende Argentina, México e Filipinas.

Além da importância financeira nesse ecossistema, o Brasil também tem boa reputação profissional. Relatório da Deel mostra que, em 2024, a contratação de brasileiros por empresas de fora cresceu 53%, sendo o 5º país com maior número de contratados. Estados Unidos, Suíça e Reino Unido lideram entre os que mais buscam talentos do Brasil.

“O trabalho remoto é um grande viabilizador, e a mão de obra brasileira é muito valorizada no exterior por todo o conhecimento técnico, de idioma, soft skills e demais habilidades. O crescimento desses pagamentos transfronteiriços, assim como do trabalho remoto global, abre portas para esse mercado gigantesco, mais disruptivo em tecnologia, oportunidades profissionais e economia entre transações”, complementa Teymour.

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