Nos últimos anos, o comércio eletrônico deixou de ser uma alternativa complementar para se consolidar como um dos principais canais de venda no Brasil e no mundo. A pandemia de COVID-19 acelerou esse movimento de forma significativa, impulsionando consumidores a adotarem o digital como principal forma de consumo. O que antes era uma tendência, tornou-se uma necessidade e, agora, um hábito consolidado.
O e-commerce brasileiro vem registrando um crescimento anual. Segundo dados da ABComm, o setor cresceu 10,5% em 2024, registrando um faturamento de R$ 204,3 bilhões. O resultado é reflexo de um consumidor mais habituado ao digital, do avanço da logística e do surgimento de novos players no mercado.
Além disso, o crescimento não se limitou ao varejo tradicional. Nichos como alimentos, bebidas, petshops, medicamentos e até veículos passaram a ganhar protagonismo online. O mobile commerce (m-commerce), por exemplo, responde hoje por mais de 70% das transações, impulsionado por apps mais leves e intuitivos.
Atualmente, o foco do e-commerce está em proporcionar uma experiência de compra cada vez mais fluida, personalizada e integrada entre canais físicos e digitais. Termos como omnicanalidade, entrega expressa, chatbots com IA e recompra automatizada fazem parte da estratégia das empresas que desejam se manter competitivas.
Outro grande diferencial competitivo tem sido o uso inteligente dos dados. Comportamentos de navegação, históricos de compra e preferências do consumidor são constantemente analisados para campanhas personalizadas e estoques mais assertivos. Isso exige uma estrutura tecnológica cada vez mais conectada entre os sistemas front-end (loja virtual) e a retaguarda (backoffice).
As projeções para os próximos anos indicam uma evolução ainda mais tecnológica e centrada no consumidor. A expectativa, ainda segundo a ABComm, é que o e-commerce brasileiro ultrapasse a marca de R$ 250 bilhões em faturamento até 2027, impulsionado por ações, como: integração com marketplaces globais; uso intensivo de Inteligência Artificial e Realidade Aumentada; pagamentos instantâneos via pix e carteiras digitais; avanços logísticos com drone e lockers inteligentes; e a expansão do social commerce (vendas em redes sociais).
Dessa forma, empresas que não se adaptarem rapidamente às novas tecnologias e ao comportamento do consumidor correm o risco de se tornarem obsoletas. Com toda essa complexidade e escalabilidade, torna-se evidente que um sistema de retaguarda robusto não é mais opcional — é essencial. Ele é responsável por garantir que toda a operação ocorra com eficiência, previsibilidade e segurança.
Além disso, o ERP permite gerenciar estoques em tempo real em múltiplos canais, automatizar o controle de pedidos, notas fiscais, entregas e devoluções, integrar-se a CRMs, marketplaces e plataformas logísticas, bem como oferece dashboards com dados estratégicos para a tomada de decisão. Todos esses aspectos contribuem para manter a conformidade fiscal e regulatória – aspecto essencial para um crescimento sustentável.
A expansão do e-commerce é um fenômeno irreversível e em constante transformação. Se o futuro do varejo é digital, o sucesso dessa jornada está diretamente ligado à inteligência operacional por trás das telas. Investir em um sistema de retaguarda robusto, integrado e escalável é garantir que a promessa feita ao consumidor na vitrine seja cumprida com excelência na entrega.