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PMEs digitais movimentam R$ 18,2 bi e crescem acima da média com e-commerce próprio

Em um cenário marcado por inflação persistente e juros elevados, as pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras vêm demonstrando resiliência e capacidade de crescimento ao apostar no e-commerce como canal estratégico. No primeiro trimestre de 2025, os empreendedores que utilizam as plataformas digitais da LWSA, que reúne as marcas Bling (ERP), Tray (e-commerce), Bagy (social commerce) e outras, movimentaram R$ 18,2 bilhões em vendas, o que representa um crescimento de 14,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O avanço se destaca especialmente entre os lojistas que operam lojas próprias, cuja receita cresceu 14,1% no período, reforçando a tendência de diversificação de canais e maior controle sobre marca, margem e relacionamento com o consumidor. 

Para Marcelo Navarini, diretor do Bling, esse desempenho é resultado direto da combinação entre planejamento, gestão eficiente e uso de ferramentas tecnológicas. “Mesmo com os desafios econômicos, quem se organiza e investe nas soluções certas consegue crescer. Um ERP bem estruturado permite acompanhar o fluxo de caixa, controlar o estoque, emitir notas fiscais e até prever demanda com mais segurança”, afirma.

Atualmente, a LWSA atende mais de 700 mil clientes – a maioria deles, PMEs. A receita líquida do segmento de Commerce da companhia somou R$244,2 milhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 12,6% na comparação anual. Parte desse crescimento também vem do fortalecimento das estratégias de vendas multicanais, que incluem a presença simultânea em marketplaces, redes sociais e no TikTok Shop.

Segundo Thiago Mazeto, diretor da Tray, o segredo está em se antecipar às datas de alto consumo, como Dia dos Namorados, Black Friday, Natal e até grandes eventos como o The Town, em São Paulo. “Com a Tray, o lojista consegue criar sua loja, se integrar a diversos canais e controlar tudo em uma única plataforma, potencializando vendas com eficiência”, afirma. A estratégia multicanal também permite melhorar campanhas de marketing, automatizar processos operacionais e elevar a qualidade da experiência do cliente final.

77% dos consumidores compram online e em lojas físicas

Esse esforço digital encontra eco no comportamento do consumidor. O estudo CX Trends 2025, realizado pela Octadesk em parceria com o Opinion Box, mostra que 60% dos consumidores brasileiros já são impactados por inteligência artificial e hiperpersonalização no processo de compra. Além disso, 77% dos entrevistados compraram tanto online quanto em lojas físicas nos últimos 12 meses, revelando um padrão híbrido consolidado. Os principais canais de compra são as lojas online (68%), os marketplaces (66%) e o varejo físico (64%).

Entre os critérios mais valorizados pelos consumidores estão o frete grátis (62%), a qualidade do produto ou serviço (56%) e o preço competitivo (53%). Por outro lado, atrasos na entrega (24%), propaganda enganosa (24%) e má qualidade dos produtos (26%) estão entre os principais motivos de desistência ou reclamações.

Para Rodrigo Ricco, CEO da Octadesk, o uso da tecnologia deve sempre caminhar ao lado da empatia. “A tecnologia precisa facilitar e personalizar, mas sem substituir o contato humano. O atendimento híbrido, que combina automação com proximidade, é hoje um diferencial competitivo real”, conclui.

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